Fonte: Agência FAPESP

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) ilustrou o que ocorre com a inervação do coração do ponto de vista anatômico. Ao submeter ratos a exercícios físicos aeróbicos de baixa intensidade em esteira ergométrica, o grupo conseguiu medir, em três dimensões, aspectos estruturais como número e tamanho dos neurônios do gânglio estrelado – localizado na entrada do tórax.

Os gânglios estrelados (ou cervitorácicos) pertencem ao sistema nervoso autônomo simpático e são responsáveis pela inervação cardíaca extrínseca. Por meio da estereologia estocástica – que permite a amostragem e mensuração de uma partícula livre ou conectada em três ou quatro dimensões – a pesquisa registrou um aumento do tamanho (hipertrofia) dos neurônios cardíacos em cerca de 83% nos animais submetidos ao exercício físico.

Os resultados mostraram ainda que, além da hipertrofia dos neurônios, houve um aumento da inervação simpática do coração e uma redução de 12% na frequência cardíaca, o que representa uma maior adaptação do coração desses animais ao exercício físico.

De acordo com Antonio Augusto Coppi, responsável pelo Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química (LSSCA) do Departamento de Cirurgia da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, o destaque do estudo foi o uso da estereologia estocástica para medir com precisão a estrutura (número e tamanho) dos neurônios do gânglio estrelado em animais submetidos a exercícios físicos regulares e de baixa intensidade.

“Normalmente, mede-se a área (2D) do contorno de uma célula como se essa medida representasse o tamanho verdadeiro (volume em 3D) da célula inteira. No entanto, a área não representa o tamanho real. Só se pode falar em hipertrofia, ou seja, em aumento do tamanho de alguma partícula, quando se mede o volume”, disse à Agência FAPESP.

Galera segue o link para acessar a matéria completa.

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