Pessoal O caderno "Saúde" da FSP de hoje traz matéria sobre Obesidade Infantil, traçando interessante quadro sobre mitos e verdades sobre o tema. Veja a relação dos mitos... E olhem a EF lá... Abraços Lino MITO AMAMENTAÇÃO PREVINE A OBESIDADE Revisões de estudos não mostraram evidências do efeito do aleitamento materno na obesidade AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EVITAM A OBESIDADE INFANTIL Pesquisas mostram que as aulas não têm frequência, intensidade e duração suficientes para ter impacto no peso das crianças É MELHOR PERDER PESO GRADUALMENTE Não há diferenças no resultado a longo prazo entre um tipo de dieta que leva à perda inicial mais rápida ou mais lenta

Comentários

Por Laercio Elias Pereira
em 4 de Fevereiro de 2013 às 12:12.

Tocadores, Lino,

    Boa a levantada de bola.

Com a palavra os especialistas. Segue o resumo do artigo original. Alguns de nós temos acesso ao artigo completo (basta clicar na FONTE)

Special Article
Myths, Presumptions, and Facts about Obesity

Krista Casazza, Ph.D., R.D., Kevin R. Fontaine, Ph.D., Arne Astrup, M.D., Ph.D., Leann L. Birch, Ph.D., Andrew W. Brown, Ph.D., Michelle M. Bohan Brown, Ph.D., Nefertiti Durant, M.D., M.P.H., Gareth Dutton, Ph.D., E. Michael Foster, Ph.D., Steven B. Heymsfield, M.D., Kerry McIver, M.S., Tapan Mehta, M.S., Nir Menachemi, Ph.D., P.K. Newby, Sc.D., M.P.H., Russell Pate, Ph.D., Barbara J. Rolls, Ph.D., Bisakha Sen, Ph.D., Daniel L. Smith, Jr., Ph.D., Diana M. Thomas, Ph.D., and David B. Allison, Ph.D.

N Engl J Med 2013; 368:446-454January 31, 2013DOI: 10.1056/NEJMsa1208051

Many beliefs about obesity persist in the absence of supporting scientific evidence (presumptions); some persist despite contradicting evidence (myths). The promulgation of unsupported beliefs may yield poorly informed policy decisions, inaccurate clinical and public health recommendations, and an unproductive allocation of research resources and may divert attention away from useful, evidence-based information.
Methods

Using Internet searches of popular media and scientific literature, we identified, reviewed, and classified obesity-related myths and presumptions. We also examined facts that are well supported by evidence, with an emphasis on those that have practical implications for public health, policy, or clinical recommendations.
Results

We identified seven obesity-related myths concerning the effects of small sustained increases in energy intake or expenditure, establishment of realistic goals for weight loss, rapid weight loss, weight-loss readiness, physical-education classes, breast-feeding, and energy expended during sexual activity. We also identified six presumptions about the purported effects of regularly eating breakfast, early childhood experiences, eating fruits and vegetables, weight cycling, snacking, and the built (i.e., human-made) environment. Finally, we identified nine evidence-supported facts that are relevant for the formulation of sound public health, policy, or clinical recommendations.
Conclusions

False and scientifically unsupported beliefs about obesity are pervasive in both scientific literature and the popular press. (Funded by the National Institutes of Health.)

The views expressed in this article are those of the authors and do not necessarily represent the official views of the National Institutes of Health.

FONTE: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMsa1208051

 

Por Fabricio Boscolo Del Vecchio
em 5 de Fevereiro de 2013 às 00:32.

Também, com a política de enxugamento dos tempos destinados à Educação Física, redução sistemática das quantidades de aulas, um rola-bola sem noção, o investimento do tempo precioso da aula com realização de "chamadas", discussões estéreis e outras amenidades, é óbvio que a educação física não contribui.

Diversos estudos já foram realizados avaliando a intensidade das aulas, a duração das mesmas e, principalmente, os conteúdos desenvolvidos. E, de boa, vamos de mau a pior. Talvez fruto de um monte de "senso crítico" que, criticamente, não propõe nada de objetivo e factível.

Pior, como tem sido conduzida hoje, nem ajuda as pessoas a entenderem a relevância da atividade física e do exercício físico nas suas vidas...

Blé!

Por Rafael Moreno Castellani
em 14 de Fevereiro de 2013 às 11:45.

Olá Fabricio!

Ao longo dos anos que lecionei EF em escolas públicas me deparei com diversas situações apontadas por você. De fato, de 3 aulas semanais, passamos a ter somente duas; ainda perdemos muito tempo com a chamada, apesar de notar uma mudança na prática pedagógica dos docentes de EF ainda presenciamos o "rola bola" etc.

No entanto, o que mais me chamou a atenção na sua mensagem foram as palavras "discussões estéries e outras amenidades". Ao que se referiu extamente? Minha preocupação se evidencia, na medida em que no parágrafo seguinte credita à má qualidade da EF (não entendi se pelo fato de não previnir a obesidade ou por outros motivos) ao "monte de senso crítico que, criticamente, não propõe nada de objetivo e factivel.

Terei que discordar da sua "provocação" e trazer para esse debate um outro fato que também me preocupou: O tema de um dos congressos mais importantes da nossa área (Internacional da Unesp/RC) é: “Prática em Crise: Contra a Educação Física Sedentária”. O que querem com isso?

O que me preocupa é a expressão de total incompreensão das propostas advindas do campo crítico. Me parece que há um movimento para que retrocedemos às decadas anteriores à 1980. Será que voltaremos a ter aulas de EF com alunos correndo pela quadra e fazendo abdminais e polichinelos para "ficar em forma"?  

Retomo então o início do debate trazido pelo Laercio, levantando as seguintes questões: É objetivo/papel da EF lutar contra a obesidade? Acho que sim! Agora... Como? Eis a questão!

Abraços!

 


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