Pessoal,

    Tento não me deixar abater pela idéia de que a contribuição de 15 anos já foi suficiente.

    Somos quase duzentos voluntários tocando o CEV. Boa parte eu tenho forçado a barra.

    Nem nas comunidades que eu toco tenho conseguido manter o pique. Tenho especial predileção - e responsabilidade - sobre essa TOCADORES, que é um espaço reservado para os voluntários que mantêm o CEV aceso.

Fico cheio de preocupação em relembrar o tocador ausente. Pensei até em fazer um balanço de fim de ano dessa nossa Tocadores, pra ver se animava os valorosos voluntários do CEV a dar um gás nas suas comunidades.

    Acho que primeiro valeria fazer uma pergunta.

    Pra que serve o CEV? Devemos caminhar em alguma direção? Qual seria mais útil?

    Aguardo, sofregamente, a resposta pra essa chamada aqui, enquanto prerparo algumas notas pra história desses 15 anos.

    Laércio

PS: Por favor, não economizem, nem tenham constrangimento em disparar petardos pra cá. Neste balanço de fim de quinquênio precisamos de sacolejos. Quem sabe o CEV pega no tranco! Até votos de jingobel vale!

PS2: Quem sabe os nossos números de hoje ajudem a gente a não desanimar:

125   Comunidades cadastradas.
   com 4.721 pessoas e 8.662 debates.
28.991 Pessoas cadastradas.
   18.207 com login, 8.146 com e-mail confirmado e 2.371 com foto.
   0 foto(s) para aprovar.
26.816 Obras cadastradas.
1.702 Eventos cadastrados
   10 aguardando aprovação  (faltando o programa)
569 Escolas cadastradas -
O Alexandre liberou pra gente bisbilhotecar o ATLASCEV (em fase de testes). Seria bom que cada um teste se a sua faculdade está lá: http://atlas.cev.org.br/

Comentários

Por Alvaro Ribeiro
em 5 de Dezembro de 2011 às 10:53.

Boa tarde,

Eu proponho uma video reuniao ’brain storming’.

Tenho certeza que as ideias vao surgir.

Pelo teu texto fica claro que é preciso mudar o modelo, perdao, o paradigma. ;-)

Uma ideia que me vem de pronto é a necessidade de se concentrar sobre a "prestaçao de serviços".

Abs, Alvaro

Por João Batista Freire
em 5 de Dezembro de 2011 às 12:36.

Creio que não dá para esgotar o assunto numa primeira rodada de discussões. Entre outras coisas, temos que pensar que talvez o modelo do CEV precise ser revisto, de modo a tornar-se mais ágil. Mesmo o meu blog, parece que começa a ficar para trás, atropelado por coisas como o Facebook e o twitter.

Por András Vörös
em 5 de Dezembro de 2011 às 14:59.

inicio com uma homenagem ao meu amigo que ganhou a camisa especial:

CEV 15 Anos

Abraços

Por Paulo Henrique Barbosa Mateus
em 5 de Dezembro de 2011 às 15:05.

Escrevi um comentário anteriormente, mas não foi postado, algo aconteceu aqui na minha máquina, mas enfim... vou resumir!!!

Bem, temos grandes nomes da EF aqui no CEV, como Batista Freire, Celi Taffarel, Welington Araújo (cito estes pois foram os quais tive contato com os referenciais), qual seria então minha ideia, promover semanalmente , mensalmente, etc... debates com esses pensadores da EF, twitcam, hangout, chat, enfim, qualquer coisa que faça os CEVnautas interagirem, e contribuírem para a construção do portal. Lembrando, são ideias!!!

Outra que pensei, para ver se chama mais a atenção dos usuários, seria um sistema de recompensas, sei lá, estrelas? Medalhas, dependendo da importância do usuário para o CEV. Seria também interessante sei lá, parcerias? Concursos Culturais? enfim, algo que chame a atenção dos usuários aqui. Enfim, mais ideias!

Como o João Batista Freire relatou que seu blog está perdendo espaço para as redes sociais, temos que usar então essas ferramentas ao nosso favor. Hoje em dia, sem o apoio das redes sociais, somos indigentes  virtuais!!! 

Espero ter contrbuído em algo!!!

Por João Batista Freire
em 5 de Dezembro de 2011 às 15:46.

Nos últimos anos, imaginei diversas maneiras de fustigar os inscritos no CEV para o debate. Não consegui. Temos uma multidão de apáticos. É como se as pessoas tivessem tanta coisa tensionante para tocar no dia-a-dia que só topam falar de coisas leves (o geralmente se faz no Facebook). Já pensei em xingar a mãe desse pessoal para ver se reagiam. No Facebook tenho conseguido alguma coisa, inclusive, com assuntos polêmicos. As aulas abertas parece que funcionam. Sem dúvida o modelo das redes sociais é mais ágil que o do CEV. Porém, talvez o público das redes sociais também seja mais leve e mais fácil de mobilizar. Qual é o público do CEV? Acadêmicos? Professores de universidades? Talvez seja um povo que não goste de expor seu pensamento, com medo da crítica.

Por Paulo Henrique Barbosa Mateus
em 5 de Dezembro de 2011 às 18:54.

kkkkkkkkkk... chingar a mãe foi lasca, mas acho q nem assim os CEVnautas reagiriam!!!

Concordo com o @João Batista Freire (aliás poderia colocar um sistemazinho como o do facebook, twitter e google plus para linkar o nome do usuário e ele ser alertado sobre a postagem que fala dele), que aqui o povo tenha medo da crítica, o que não deveria acontecer, afinal o CEV foi criado pensando nisso!

Tem tempos que me pergunto o que faz o Facebook ser o que ele é, provocar alguns debates legais entre as pessoas (desde que seja utilizado para fins inteligentes). Então, bota a fanpage do cev pra funcionar!!!

Por Alvaro Ribeiro
em 5 de Dezembro de 2011 às 20:39.

Quem diz que o MODELO precisa mudar nao poderia dizer que temos uma multidao de apaticos. nao é verdade. se é o modelo, nao as pessoas o problema agora. O CEV é e sempre foi conceitualmente uma rede de pessoas que usam uma tecnologia para difundir um certo numero de coisas (eventos, info cientif, recrutamento etc). O modo de interaçao precisa ser revisto e atualizado. A VERSAO para celulares/tabletes faz parte dessa evoluçao. 

Qual é o principal consumidor do que o CEV oferece ? Que idade média tem ? Qual sua a principal preocupaçao ? Entrar, se manter no mercado ? Em suma o CEV hoje esta longe de ser uma ferramenta de trabalho. A informaçao é confusa e é preciso ser experimentado por nao tomar opinioes pessoais por verdades cientificas. 

JOAO, você ja fez sua vida na educao Fisica, é adorado por seus alunos, escreve livros referencia na EF, atua no nivel governalmental. Nao se pode esperar que as pessoas ajam como você, que se preocupa em detalhes de problemas de modo muitas vezes mai SUBJETIVO que outra coisa. As pessoas muitas vezes, falo por mim e por alguns ecos que tive, entendem o que vc diz mas muitas vezes nao acham isto ou interessante, ou util, ou os dois. Apesar de todo o lirismo, o que as pessoas ganham se pronunciando sobre tal e tal tema ? Um tapinha nas costas, um "nossa como ele é inteligente ?" 

Queremos um BANCO DE DADOS sem igual no mundo do Esporte lusofono ? Queremos um reconhecimento local, nacional e internacional no que diz respeito a informaçao e a documentaçao esportiva ? Queremos ver o nome do CEV associado ao que tem de melhor nbo Esporte e na Educacao Fisica ? E o que temos feito para chegar la ? Pesssoas que trabalham alhures nao vao se consagrar a esta construçao. As pessoas tem uma vida e a masturbaçao mental inutil nao interessa que uma parcela pequena do capital intelectual do CEV. Honrosa exceçao feita pelo pessoal do juridico sob o comando do Mestre em Tucanês Puga.

Enfim, pra quem estamos mentindo. TEM MUITO LIXO no CEV. ME lembro do Laercio dizendo pra deixar os links do entao navegando uma bagunça pra dar a impressao propusuario que tem um monte de coisa la! BALELA! O que foi feito desde entao : um puta trabalho de reestruturaçao, arquitetura, linguagem e outros termos que ignoro em informatica para... isso : http://cev.org.br/biblioteca/ . Alguem me diz pra que serve isso ? Leis eu pego no Plananlto, info nos jornais e mesmo nos concorrentes... Tem que mudar isso, tem que mudar. 

Transmissao de congressos, eventos de forma sistematica e gratuita, parcerias com editores e patrocinadores em troca de direcionar suas publicidades ao seu publico alvo, clipping de noticias amplo e generalizado, estrutura associativa real, com definicao de papeis e responsabilidades, remuneraçao. Projetos levados ao conhecimento de toda a estrutura decisoria (que hoje se resume a quem, uma ou duas pessoas ?). Enfim, UMA ESTRUTURA profissional que leve em conta principios basicos de gestao de negocios (ainda que a titulo associativo - ING ou o que o valha)

Entao, LAERCIO, você tem razao em deprimir pois tem uma puta ferramenta na mao que é sub ou mal utilisada (por favor, nao tente o suicidio hoje para eu nao me sentir culpado)

;-) abrços fraternais a todos !

Alvaro

Por Alexandre Moreno Castellani
em 5 de Dezembro de 2011 às 23:40.

Provocando: O que seria, no caso do CEV, um sucesso?

Por Alvaro Ribeiro
em 5 de Dezembro de 2011 às 23:52.

e na sua opiniao ?

Por João Batista Freire
em 6 de Dezembro de 2011 às 09:23.

Sua análise é boa Álvaro, mas só meia dúzia interagiria com sua linguagem. O CEV é uma ferramenta de comunicação, mas não está se comunicando com o pessoal da Educação Física. Quem sabe perdemos o jeito de nos comunicarmos? Tenho, fora do CEV outras experiências de comunicação que funcionam. Aqui no CEV, por mais que eu tente, não consigo me comunicar. Quem sabe se eu fosse da Fisiologia conseguiria?

Por Alvaro Ribeiro
em 6 de Dezembro de 2011 às 09:51.

Mas professor,

Entre os ’tocadores’ eu sou o de menor QI e menos qualificado. entao acho que da pra me entender. você me fez lembrar da historia daquele galo que cantava para fazer o sol nascer, enquanto la’ fora a concorrência talvez nao precise passar a sacolinha pra sobreviver. Alias, Alexandre, esse poderia ser um ponto de partida para o discurso do sucesso do CEV. Sob qual ponto de vista ? O CEV é feito por todos, mas sera que é feito para todos ? Abs, Alvaro

Por Alexandre Moreno Castellani
em 6 de Dezembro de 2011 às 11:26.

Sucesso seria, em um debate dentro da Comunidade de Tocadores, ter ao menos a participação da metade deles. ;-)

Metade do CEV é uma Comunidade (de nicho) que não funciona.
Mas aí volta a pergunta... o que é uma Comunidade que funciona?

O CEV tem pouco menos de 20 mil pessoas cadastradas (com login). Isso é bom? O que é bom?

O CEV tem pouco menos de 5 mil pessoas dentro de alguma Comunidade. Isso é bom? O que é bom?

O CEV tem pouco menos de 2 mil pessoas escrevendo alguma coisa nessas Comunidades. Isso é bom? O que é bom?

Mais que isso... o conteúdo dessas Comunidades é bom? O que é bom?

O João comemora os resultados obtidos no Facebook. O que é bom lá no Facebook João?

Quantos profissionais de EF existem no Brasil? 

Quantos desses profissionais estão registrados no Confef?

Quantos desses profissionais estão registrados no CBCE?

Enfim... derrepente, o problema do CEV começa pela expectativa em relação ao CEV...

Abs

Por Alvaro Ribeiro
em 6 de Dezembro de 2011 às 11:51.

"Metade do CEV é uma Comunidade (de nicho)"

ERRADO. Pode até ser que metade do CEV se tornou uma Comunidade de nicho. Mas quem foi o artifice das comunidades ? O modelo ’listas’ transposto prum site em forma de forum sectario ? Hum, duvidoso como estrategia. Mas nem é esse o ponto principal. No dia em que o Laercio disse "quando eu morrer o CEV ja tem um dono" sera’ que nao morreu o ideal da PORTA DE ENTRADA/SAIDA para a informaçao/documentacao esportiva ? nao é bom querer uma estrura pro que faz de seu trabalho um suporte valioso e fundamental para o exercicio das atividades de seus aderentes ? Eu, pra ter todas as vantagens da minha carta de crédito eu pago uma anuidade. mesma coisa pro antivirus do celular, pro jornal que eu assino, pro cartao que me da desconto nas passagens de trem etc etc etc Enfim, é claro que o pseudo romantismo de um soixante-huitard pode vir a se chocar, como sempre se chocou no passado, que o dinheiro nao é uma coisa do CAPETA. Amigo, dinheiro, amigo... os melhores projetos vao padecer, patinar, agonizar, perecer... por falta de dinheiro. mAS POR QUE o mercenario do Alvaro nao para em falar de dinheiro. PORQUE dinheiro é o que sustenta o que uma instituiçao pode ter de mais rico : GENTE. A riqueza de uma instituiçao, em todos os sentidos, é feita da riqueza dos homens que a compoem, em todos os sentidos. Dai a necessidade de logica de mercado, gerencial, de produto. Alexandre, se você se sentir tocado pelo meu texto, você tem razao ! Se nao, vc tambêm tem razao : o CEV continuara sendo uma Comunidade (de nicho). E sem nexo.

Por Alexandre Moreno Castellani
em 6 de Dezembro de 2011 às 12:52.

Não entendi nada! :-)

MAS... o CEV é sim uma Comunidade. Lista de Discussão ou Fórum são ferramentas de suporte a essa Comunidade. Como poderia ser uma maior integração ao Facebook. Enfim...

Também é um Centro Referencial.
A Biblioteca é responsável por mais da metade dos acessos do CEV.

É isso que é o CEV desde seu primeiro byte até hoje.

É um projeto Acadêmico. Nasceu na academia, para a academia. NÃO é um projeto comercial.

É uma Visão.

É de nicho. Lida com os conectados da Comunidade Acadêmica e de Pesquisa em Educação Física, Esportes e Lazer.

Dinheiro poderia ser consequência de um eventual sucesso mas... o que é sucesso? Estamos falando de quanto dinheiro?

Falei sério lá em cima.
"Sucesso seria, em um debate dentro da Comunidade de Tocadores, ter ao menos a participação da metade deles"

E isso, provavelmente, não me renderia nem 1 real. ;-)

Por Alvaro Ribeiro
em 6 de Dezembro de 2011 às 13:09.

Me perdoa roubar de vc o titulo de mais arrogante dessa discussao mas a sua visao é MUITO limitada ("É um projeto Acadêmico. Nasceu na academia, para a academia. NÃO é um projeto comercial. É uma Visão.") - como se as coisas fossem excludentes entre si - enfim, como vc aparentemente nao entende nada do que eu falo, e que provavelmente eu falo besteira por me dar o luxo de me expor, e que você nao desenvolve seu raciocinio ( a nao ser de forma superficial em formas de perguntas esquematicas e redutoras), minha cota de contribuiçao para essa discussao, se houve uma, parece se encerrar aqui. Obrigado de qqer modo pelos ouvidos atentos daqueles que me leram.

Por András Vörös
em 6 de Dezembro de 2011 às 13:35.

Caros amigos:

Ainda estou redigindo minhas respostas às 3 questões propostas pelo Laércio no início.

Com pesar observo a troca de mensagens com questiúnculas pessoais, que para os mais jovens

deve parecer assustador......

Creio que não há nichos, mas listas específicas em função de temas, como também não há Capitanias Hereditárias,

mas sim pessoas de maior presença (em volume de postagens e/ou na qualidade) que podem levar a impressões equivocadas.

Assim que tiver terminado minhas respostas postarei para que também seja apedrejado, enquanto isso meus jovens,

calma e tolerância.

Vamos travar o bom debate !!!!

Por Alexandre Moreno Castellani
em 6 de Dezembro de 2011 às 14:29.

Opa András...

Nicho não é nada perjorativo não. É segmento. É parte.

O CEV é um portal de Nicho. Nicho academico. É nicho do nicho. EF, Esporte e Lazer. É nicho do nicho do nicho. Marketing Esportivo, Biomecanica, Fisiologia do Exercicio... Isso não é necessáriamente um problema. Apenas uma caracteristica. Positiva no meu ponto de vista. ;-)

Por Tatiana Zuardi Ushinohama
em 6 de Dezembro de 2011 às 16:13.

Boa Tarde,

Na minha opinião, o CEV é (ou deveria tornar-se) um ponto de referência para as trocas envolvendo os educadores físicos em diversas questões seja de notícia, informação, opiniões, dúvidas, desabafos, experiências, pesquisas e reclamações, tudo q envolve-se o campo de atuação e conhecimento da educação física.

Quanto a baixa troca de mensagens dos usuários no CEV, vou levantar duas questões, que no meu ponto de vista, são as causas:

1º Ponto - o modelo proposto dentre os forúns q eu participo, é o que oferece menos opções de interação.Vou deixar aqui dois foruns para serem visitados:

Este primeiro tem uma grande circulação e acesso de pessoas. http://www.hardmob.com.br/forum.php

Este outro, foi utilizado por nosso grupo de pesquisa aqui da UNESP para comunicação durante a realização de projetos. É o mesmo modelo do apresentado acima. Deixo a forma de acesso para vcs acessarem e poderem visualizar seu funcionamento. http://gepaa.educadorfisico.net/ - login - Tati - Senha - pinkpata

Fico a disposição para ajudar a configurar este tipo de forum e prestar maior esclarecimentos a respeito do seu uso.

2º Ponto - Há uma falta de cultura das pessoas em expor a sua opinião, por medo, receio, insegurança do seu pensamento... sei lá!, principalmente quando é identificada e não há a possibilidade de corrigir ou apagar sua mensagem. Acredito q se o forum oferecesse essas opções de manipulação, as pessoas começariam a escrever mais.

abs!

Tatiana

Por João Batista Freire
em 6 de Dezembro de 2011 às 16:55.

Temos um fato, que poderia ser ponto de partida. O CEV, quando só tinha o Educação Física e Esportes, mobilizava pessoas em torno de certos temas, alguns polêmicos. Hoje, com tantas comunidades, mobiliza menos. Ora, o CEV, como qualquer outra coisa, tem que mudar, acompanhar as mudanças, ter pé na realidade. Aqui nós corremos o risco de ficar um ano discutindo e não chegar a nada, pois o que o CEV precisa é de ações efetivas. O modo como o Álvaro reagiu ao Alexandre, para mim, só mostra que eu não gostaria de participar de uma comunidade com quem age dessa maneira. Isso é falta de educação com palavras bonitas. Isso é jeito de tratar um colega? Eu também não entendi nada do que você escreveu, mas não porque sou limitado (não nesse caso), mas porque você escreveu para você mesmo, e esse é um problema, isto é, a gente falar ou escrever para nós mesmos. O CEV é uma organização de comunicação entre pessoas; para mim, talvez a maior invenção da história da Educação Física. Se tiver que morrer, que morra, mas que cumpriu um papel maravilhoso, cumpriu. Se pudermos revitalizá-lo, que bom. Mas não será com falta de educação, arrogância, briguinhas que ajudaremos. Daqui por diante, participarei só das coisas positivas que possam ajudar o CEV.

Por Alexandre Moreno Castellani
em 6 de Dezembro de 2011 às 17:56.

Opa João,

Concordo quando você diz que o CEV é uma "organização de comunicação".

E comunicação é complicado.
É complicado ao vivo, cara a cara, é complicado virtualmente.

Por isso que tento definir o que é sucesso.
Por que diante de tanta complexidade, abrir um ou outro debate relavante, hoje, com essas pessoas, pode sim ser considerado um caso de sucesso. Ou não. rs

Agora... o que não sei dizer, sinceramente, é se esse nicho tá preparado para esse tipo de interação.

Muita coisa pode ser melhorada aqui. Lista grande.
Mas não é a falta de recurso que impede um bom debate. É a falta de costume. É a dificuldade de comunicação.

Quando alguém quer divulgar um trabalho, um evento, qq coisa... não vê problemas em entrar no CEV e passar por todo o processo de criação de Debate. Mas não passa por isso para colocar uma idéia em jogo. Não divide. Não participa.

Não é só no CEV que não vejo debate. É no mundo!

O ambiente academico brasileiro, me parece, muito mais analogico do que vejo lá fora.

Facebook aqui é novidade. É superficial. 

Laércio diz que não aguenta meia-hora de twitter.

Então... novamente, vamos definir sucesso?

Abs

PS: Menos comunidades. Comunidades mais fortes. Esse é um bom caminho... ;-)

Por Alexandre Moreno Castellani
em 6 de Dezembro de 2011 às 18:09.

Tatiana,

Existem alguns sistemas de fórum por aí. Você mandou um bom exemplo. Existem outros.

Mas desconfio que o que faz a Comunidade não é o sistema. São as Pessoas. 

Mesmo que esse fosse o sistema do CEV, estaríamos aqui um tanto decepcionados com o movimento nas comunidades.

Não?

Esse aqui é o debate mais "quente" dos últimos 30 dias:
http://cev.org.br/comunidade/ef-escolar/debate/atletismo-educacao-fisica-escolar

Tem 28 comentários. É ruim?

Sei lá!
Mas nesse caso, alguma coisa diferente aconteceu. 

Mesmo sistema: 28 comentários x 0 comentários. Qual a diferença?

Por Laercio Elias Pereira
em 6 de Dezembro de 2011 às 18:25.

Pessoal,

   Eu ia entrar só como o Hiroito, no fim (ou seriam os césares com seus polegares?), mas vou dar uma passada. Naturalmente agradecendo o empenho da turma que respondeu rápido - e a sempre ponderada e aguardada nota que o Andras está escovando. Comemoro a entrada dos jovens na roda. Paulo e Tatiana. Há esperança.

   Não lembro o contexto em que cometi a frase impensada que o Álvaro citou "Quando eu morrer o CEV ja tem um dono". Mais normal eu diria: "Se um dia eu morrer, o CEV ninguém tasca!". Projetos como o CEV tem uma forte identidade com o criador. Discordei em longas baforadas de cachimbo com meus professores Litto e Sabbatini sustentando que, quando eles saíssem, a Escola do Futuro da USP e do Núcleo de Informática Biomédica da Unicamp, acabariam ou virariam outra coisa. O NIB acabou e a Escola do Futuro virou outra coisa.

   Desde o começo um parente marqueteiro disse que ia me ajudar a definir o produto do CEV. Não conseguimos. Pelo andar da carruagem acho que vai vingar como biblioteca com pessoas. Os vetores de tecnologia (pessoas na fronteira do conhecimento) continuarão a circular por aqui, entre suas obras e a dos seus pares. Minha ilusão é curta nesse departamento. Tenho uma posição já declarada na Parábola da Aula Final, escrita no começo dos anos oitenta, sobre a possibilidade dos nichos, que o Alexandre identificou e classificou bem, ficarem entusiasmados com a biblioteca: "

No décimo-terceiro minuto da aula final
A chefia convocou, pelos alto-falantes, os velhos arapongas da extinta assessoria de informação da universidade, para checar uma inusitada aglomeração de mais de dois professores na biblioteca.

A biblioteca deverá interagir com portais e páginas. Estamos iniciando a experiência com o portal da Viva Água do Maranhão. Da mesma forma o "novidades do CEV", que já está em mais de dez páginas e blogs, pelo que eu consegui contar.

Os muitos - temos só 28 mil, mas vamos chegar logo a 50 mil - referências, resumos e artigos, vão ser um lugar confortável em que os leitores poderão encontar e conversar com os autores. E os autores e editoras vão vender alguns livros (como subproduto, até chegarmos ao ponto da popularização das locadoras de livros, em papel ou digital). Dá pra fazer um bom passeio e conversar com o João entrando pelo livro dele: http://cev.org.br/biblioteca/educacao-corpo-inteiro/

  Talvez a gente consiga uma aproximação mais civilizada com os promotores de congressos e cursos. Pelo menos vamos ter mais DesconferenCEVs pra nos encontrar nos eventos.

  Era isso, por enquanto. Não vamos nos dispersar. Na próxima reconto a história da minha sobra de gás pra continuar no CEV. A mesma que contei na entrevista do Juca. http://bit.ly/ytjelaercio

  Laercio

Por Tatiana Zuardi Ushinohama
em 6 de Dezembro de 2011 às 20:40.

A discussão aqui teve uma grande quantidade de comentarios e manifestações devido ao engajamento das pessoas que compõe esta area restrita.

Lembro-os que quem está nesta area restrita se diferencia dos demais, pois somos selecionados entre os vários participantes do forum para ajudar na moderação. Significa que temos algum envolvimento e dessejo crescimento e evolução do grupo.

Seria algo absurdo se nesta area não houvesse discussão a respeito de um assunto como este. Acho q nossa meta como moderadores é criar e provocar as pessoas aqui inscritas  participarem tbm.

Para isso, acredito que devemos facilitar ao maximo uso da ferramenta forum de forma que participação torne-se quase intuitiva e o processo de comunicação flua naturalmente. E que toda a vez que uma pessoa acesse um topico devido ao seu interesse, sinta-se o desejo de compartilhar com todos  sua opinião.

Para criar uma cultura deste tipo, as pessoas não podem se sentir inibidas ou inseguras quanto a sua participação perante o grupo.

abs!

Tatiana

Por Paulo Henrique Barbosa Mateus
em 6 de Dezembro de 2011 às 20:47.

Ufa... as coisas ficaram tensas, mas enfim...

Concordo com o João Batista Freire da Silva quando fala que o " Ora, o CEV, como qualquer outra coisa, tem que mudar, acompanhar as mudanças, ter pé na realidade. " Sim, o sistema do CEV tem que passar por uma reformulação. Recentemente fiz uma postagem de um evento e só depois de publicá-lo foi que percebi um erro na ortografia, e ao tentar corrigir, o que aconteceu??? Nada, ficou errado mesmo, contatei Laércio, e ele falou que não tinha como corrigir. Creio que o mesmo anseio da Tatiana Zuardi Ushinohama

Outra coisa que poderia ser implantada é, a possibilidade de comentar comentários e o de linkar os usuários (@ ou +) e quem sabe até um botãozinho de curtir ou +1 (alguns comentários aqui mereceriam um CURTIR). Para quem sabe os usuários começassem a interagir mais, perder o medo e até usar ferramentas que façam parte do seu cotidiano, como as presentes nas redes sociais.

Mas como bem disse o Alexandre Moreno Castellani, "o que faz a Comunidade não é o sistema. São as Pessoas. " Então, vamos criar atrativos para as pessoas, vamos fazer parcerias com grupos de pesquisa, editoras, congressos, revistas enfim... 

Concordo também com o Alvaro Ribeiro quando ele questiona "Qual é o principal consumidor do que o CEV oferece ? Que idade média tem ? Qual sua a principal preocupaçao ? Entrar, se manter no mercado ? "  Vamos abrir o debate para os usuários, enquetes, o que eles querem ver aqui no CEV? o que está faltando no ambiente? o que poderia melhorar? Vamos entender o público e aí podemos saber os motivos das apatias da galera. 


Efim, tô falando d+ por aqui, é como digo, Dê dinheiro para estudante, mas não dê liberdade!!!

Por Alexandre Moreno Castellani
em 7 de Dezembro de 2011 às 10:24.

Opa Paulo,

Tem uma razão para o CEV impedir a edição de um post.
Não quebrar a comunicação!

Mas a idéia é flexibilizar isso.
Permitir a exclusão de conteúdo (obedecendo algumas regras) e até edição, desde que ninguém tenha interagido com aquilo.

Agora... não deveriamos permitir a edição de um conteúdo que já sofreu algum tipo de reação.
Isso porque ao mesmo tempo que você poderia concertar um erro de ortografia, também poderia mudar completamente o sentido do texto original.

Abs

Por João Batista Freire
em 7 de Dezembro de 2011 às 10:59.

Talvez a gente novamente definir o propósito maior do CEV (principalmente Laércio e Alexandre). Em função desse propósito poderíamos até concluir que está bem como está. Aqui e ali pesco comentários, segundo os quais, o CEV é um encontro de acadêmicos, de pesquisadores, de gente da Universidade. Isso explicaria a relutância em colocar ideias, em partir para o debate. O pessoal da Universidade reluta muito quando se trata de publicar ideias. Afinal, o que podem pensar de mim...? Mas vai que a gente defina que o CEV pretende se comunicar com as pessoas, e com pessoas comuns, não somente essas que fizeram doutorados e pós-doutorados. Gente como os professores e professoras do Brasil, as quais, embora não dominem o vernáculo com extrema precisão, educam o povo deste país, bem ou mal. Mas, são eles e elas os professores e professoras, não há outros, e a educação só melhora se melhorarem. Se o CEV se definisse como um órgão fechado de acadêmicos para trocar ideias herméticas que ninguém discute, eu cairia fora, claro, não sou autofágico. Conheço demais o vício acadêmico de dizer coisas feias com palavras bonitas. Sou pedagogo, sou obrigado a me comunicar. Cansei de ouvir críticas desaforadas sobre meu livro Educação de corpo inteiro, que se comunicou, no mínimo, com umas trezentas mil pessoas. Em 2012 estou lançando cerca de sete livros, todos naquela linguagem que todos podem ler. Para se comunicar é preciso baixar a bola, é preciso respeitar o leitor, o ouvinte. Quando meus filhos e eu queria me comunicar com eles eu precisava falar em linguagem quase infantil. Quando falo com os professores falo na língua do dia-a-dia deles. O Facebook dá urticária nos acadêmicos doutores e pós-doutores? O twitter dá náuseas? Pois continuem assim e fiquem no caminho. O mundo não vai parar por causa de vocês. Por mim o CEV teria mais cara de povo.

Por András Vörös
em 7 de Dezembro de 2011 às 14:59.

Parabéns Paulo Henrique:

muito boa a tua comunicação....

sobre os termos que vc usou no Twitter, eles cabem perfeitamente em outro ambiente.

Sugiro que vc pense que tipo de linguajar utiliza entre seus colegas, como ele muda quando estás em um barzinho ou na balada,

quando se fala com contraventores ou traficantes, com a família no almoço de domingo, ou no CEV !!!

Simples assim.

Quanto aos Deuses , creia-me cada um tem o seu ponto fraco.

Assim sendo, o melhor em qualquer situação é perguntar clara e diretamente aogo que se tem dúvida, ou colocar a opinião pessoal que poderá ou não ser aceita pelo interlocutor.

Por András Vörös
em 7 de Dezembro de 2011 às 11:37.

Caro João :

o objetivo que vc cita está realmente lá !!!!  entretanto é importante notar que logo a seguir temos:

Capítulo III – Dos Direitos e Deveres dos Associados

Artigo 6° - Os associados tem por obrigação zelar pelo bom nome da CEV no Brasil e no exterior.

 

Ora, como uma comunidade que tem por objetivo disseminar conhecimento deveria encaminhar-se para uma trilha simplória e burlesca?

 

O que mais me assusta é a possibilidade de termos que "baixar o sarafo" (no sentido de diminuir a altura a ser ultrapassada), para que os não letrados possam se comunicar. Isso é uma prática bem corriqueira, em termos escolares onde se cobram avaliações menos rígidos para favorecer os menos capacitados e/ou os que tem menos condições. Desta forma os que são menos passam a ser mais e em contrapartida os mais passam a ser menos.  A humanidade chegou onde está pela  luta de sobrevivência e pela concorrência.

 

Nos maiores exemplos de sociedade (os enxames e os formigueiros) cada qual tem uma função específica , podendo ascender em níveis.

Seria impensável rebaixar a abelha rainha à condição de operária !!!!!

 

Embarcar na aventura da linguagem rápida, das frases curtas sem nexo é um retrocesso que poderá custar caro no futuro.

 

O FB não deve causar urticária , pois os que por lá transitam sabem exatamente a que se propõe a ferramenta, mas é ncessário utilizar o jargão do humorista que sempre dizia: "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa" .

 

A propósito sobre a tua aula passada no FB, comentou-se de fazer-se uma avaliação sobre a mesma. Você tem alguma informação?

 

Abraços

 

 

 

 

 

 

Por Alexandre Moreno Castellani
em 7 de Dezembro de 2011 às 12:53.

Pois é João,

Não sou, como a maioria aqui, daAcademia. 
Para ser sincero, estou a quase dois anos "estudando" o risco de um Mestrado e, sempre que chego mais perto, empurro a decisão para frente. Medo! :-)

Sou espectador no CEV.
E como espectador, percebo uma certa dificuldade em comunicar. Até pelo que eu entendo ser "comunicar".

Um colega de trabalho encarou essa experiência de tocar um mestrado enquanto atua no mercado. Perto de finalizar sua tese, levou o primeiro tapa na orelha: tinha que mudar sua "redação". Estava com um linguajar pouco "acadêmico".

Um dia eu paro para estudar isso.
"Comunicar" deveria ser mais natural. E fácil.

Por isso discordo de você, András.
Frases curtas (ou objetivas?) não é um retrocesso. Ou um bem menor. Frases curtas sem nexo são tão ruins quanto textos longos, também sem nexo. É só comunicação.

SE entendi, você entende que não se deve baixar o nível de sua redação para ser entendido.

Mas "alto nivel", "baixo nivel"... é tudo uma questão de ponto de vista. 

Não tem aquela piadinha do Eistein?
http://www.semodemente.com.br/piada-albert-einstein-e-o-corinthians/

Por Alexandre Moreno Castellani
em 7 de Dezembro de 2011 às 13:08.

Aliás András... simples é diferente de simplório. 

E realmente não acho que disseminar conhecimento tenha alguma relação com a, sei lá, riquisa de suas palavras. 

Não sou academico mas cresci entre eles.

Já vi meu pai, em seus livros, artigos e afins, optar por termos mais "eruditos".

(...)

- Pai, o que quer dizer isso aqui?

- Ahhhh meu filho, quer dizer blablabla, blablabla, blablabla

- Ahhh tá. E por que não escreveu isso?

Corta a cena.

Se a mensagem é tua, a obrigação de se fazer entender é sua. Não minha.

Agora... não sei dizer se é esse - linguagem - o problema do CEV (como sugeriro (?) pelo João). 

Por Paulo Henrique Barbosa Mateus
em 7 de Dezembro de 2011 às 14:02.

Creio que o que acontece com o CEV não seja somente como o João Batista Freire da Silva falou, o medo de " o que podem pensar de mim...? " vai além, é o medo/receio/angústia/frio na barriga enfim... de interagir com grandes nomes da nossa área, como o próprio João, falo por mim, nunca poderia imaginar que pudesse discutir com ele alguma coisa, concordar/discordar com ele assim tão "próximo", afinal, na academia temos esses teóricos como "Deuses" da EF. Lembro de uma postagem que fiz no twitter (no meu) onde depois de uma palestra eu me referi aos 2 palestrantes como "FODÕES" da EF, e daí um professor me chamou de ridículo por falar aquilo. Tá o termo não foi o mais apropriado, mas o interessante é, chegar para um amigo/conhecido/colega e achar eles "FODÕES" é permitido, mas achar teóricos, só pq estudaram mais, produziram mais, são Doutores, PhD’s não é permitido, tá, mas esses teóricos não são meus amigos, mas e daí, não vou poder me expressar da forma que quero, só por conta de regras sociais, que diz isso é aceitável, e aquilo não? (será que se eu falasse eles são do BALACO BACO eu continuaria sendo ridículo?).

Então enquanto acadêmicos ficamos sem saber como discutir com esse grupo, ficamos com medo, o que podem pensar de mim?

Poxa, em nossas aulas, tivemos o "Joãozinho"(fala de uma professora) como um "Deus", poxa, o cara é muito culto é do BALACO BACO; daí aqui na discussão, vejo o contrário, não, ele não é um "Deus", ele é humano, ele sabe que se FALAR DA MÃE vai gerar discussões (Poxa, não imaginei isso vindo dele, pesava algo do tipo, "vamos falar do tecnicismo" "vamos falar do CREF/CONFEF" mas nunca da mãe).

O que se deve quebrar é o PRÉ-conceito, a distância que temos enquanto acadêmicos dos grandes nomes da EF. Reclamam que chegamos na academia cheio de vícios do ensino médio, mas quando saímos da Universidade, estamos cheios de vícios também, ficamos com o medo da nossa identidade profissional, é como o Laércio falou em outro debate aqui na comunidade "O problema é que os tocadores se formam e perdem a embocadura." (se referindo ao pessoal do movimento estudantil).

Enquanto os usuários não perceberem isso, vão continuar agindo de forma passiva aqui no CEV! 

Bem, eu acho assim!

Por András Vörös
em 7 de Dezembro de 2011 às 14:41.

Valeu ,é isso aí.

Vamos que vamos !!!

Concordo contigo Alexandre:

Sem dúvida a riqueza da comunicação não é diretamente proporcional ao número de palavras rebuscadas,

mas sim do alcance que se tem em se fazer entender.

Há porém a possibilidade do interlocutor (leitor) não entender nada de nada, e o comunicador não poderá ser

penalizado se o receptor não reúne as condições mínimas para um razoável entendimento.

Como sem sombra de dúvida, tratamos com uma rede de associados que tem acesso a Informática e que em princípio

já concluiram o Ensino Médio, seria fantástico se cada um com dificuldades fizesse um esforço como auto-didata em busca do

que não foi aprendido.

Quanto a textos longos, parágrafos intermináveis, sem dúvida são muito piores que os curtos.Quando digo frases curtas,

são essas novas formas hoje amplamente adotadas e que não fazem sentido, normalmente faladas, mas que depois passam

a ser escritas.

sugiro sol p/ prob lingu q ed. Internetês quem qz >>>> 

tradução !!!

Sugiro como solução para o problema da linguagem que se faça uma edição em Internetês para os que assim desejarem.

É um processo semelhante a antiga taquigrafia, onde havia sinais considerados de raiz, mas com muitos outros espcíficos e individuais, criando uma forma criptografada de escrita.

Pessoalmente, gostaria muito que a biblioteca do CEV tivesse um formato parecido ou igual a do Túlio Guterman com artigos completos e para livre consulta !!!

Sobre nível de escrita eu imaginei um texto com formato semelhante ao que se aprende na escola ao se fazer redação!

O CEV não merece uma radicalização então o melhor é ficar entre o rebuscado e o simplório.

Concordo contigo Alexandre que o grande problema do baixo volume de postagem não é a linguagem, mas sim a nova forma de "SER" no mundo

que prefere se omitir, a tentar participar mesmo que errando algumas vezes.   É importante observar que o crescimento pessoal vem com o aprendizado dos erros

e a vontade de superação !!!!

Abç fui

Por João Batista Freire
em 7 de Dezembro de 2011 às 17:20.

András meu amigo, tomei um vinho espetacular, brasileiro, estes dias. Deveríamos tomá-lo juntos. Um Merlot 2009 Peculliari, da Serra Gaúcha, DO. Novidade. Bem, quanto aos nossos assuntos, fiz um extrato dos 485 comentários da aula e, com um pouco de esforço reuni algo que dá ideia do que foram os debates. O Laércio já arquivou na biblioteca do CEV e já divulguei o endereço no Facebook.

Olha András, penso como você, não sou a favor de baixar o nível só para ter audiência. Isso a TV faz e os programas têm níveis cada vez mais baixos. A coisa funciona assim: você fala algo para a galera e ganha uma boa audiência. Eu falo algo mais fácil e ganho a galera para mim. Aí você baixa mais ainda.

Refiro-me, quando falo de comunicação, a outra coisa. Quero dizer de compreender o nível do seu público, a linguagem dele. E começar, apenas começar com essa linguagem e ir puxando para cima. Ou seja, sou um educador, e me considero um educador popular. Vou aos meus alunos (no sertão, na universidade, no Face etc.), falo a linguagem deles e vou puxando. Ou seja, meu ponto de partida está definido. O ponto de chegada é onde der para chegar. Quando o Paulo fala do medo que os alunos têm diante dos nomes mais famosos da área, não vejo isso acontecer comigo. E você é testemunha quando está comigo no Facebook. Todos os dias mantenho diálogo com muitos alunos de vários cantos do Brasil. E não percebo essa timidez deles comigo. Você sabe como tenho sido criticado por não utilizar uma linguagem rebuscada em meus textos.

Quanto aos propósitos do CEV, ainda tenho dúvidas. O que temos que fazer? Qual o melhor caminho? A quem se dirige o CEV? Mas insisto na hipótese de que devemos ir atrás das pessoas e buscar um modelo para isso. Afinal, quem fala, fala para alguém, e quando a gente coloca um debate no CEV e nada aconte, isso preocupa.

Não é à toa que estamos nós aqui, nos últimos dias, quebrando a cabeça sobre esse assunto. Ou seja, temos um problema e precisamos resolvê-lo.

Grande abraço amigo.

Por Alexandre Moreno Castellani
em 7 de Dezembro de 2011 às 19:07.

Idéia que venho amadurecendo a um tempo é tirar essa camada social nativa do CEV e focar no centro referencial integrado as redes sociais que já existem. 

É um caminho...

Duas razões para isso: percepção de que a discussão não está acontecendo aqui dentro E não poder concorrer com as ferramentas que o mercado oferece. A experiência social no CEV tende a ser sempre pior que a experiência que o Facebook proporciona, por exemplo.

Por João Batista Freire
em 7 de Dezembro de 2011 às 20:13.

Por favor Alexandre, explique melhor que não entendi.

Por Alexandre Moreno Castellani
em 7 de Dezembro de 2011 às 21:52.

Hoje vc tem no CEV um cadastro, comunidade, debates e comentários. Desconectado a isso, biblioteca, eventos e escolas.

Pensei em (1) integrar o cadastro do CEV ao Facebook (como se fosse uma extensão desse), (2) transformar os debates em qq conteúdo (noticia, post, livro, evento...) e (3) deixar a interação por conta do Facebook (da mesma forma que interage lá, interage cá).

O problema é que assim temos outra barreira de entrada: para participar no CEV, teria que ter conta no Facebook.

Expliquei? :-)

Por András Vörös
em 7 de Dezembro de 2011 às 22:36.

Caro Alexandre !

as sugestões são interessantes, entretanto gostaria que a várias possibilidades fossem amadurecidas.

Note como o debate por aqui está correndo com uma fluidez maravilhosa, sem stress, na ordem de entrada.

Será que há necessidade de colocar uma agilidade do FB que nem sempre contempla o raciocíno lógico ?

Volto a parafrasear: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa !!!!

Cev é a possibilidade de conversa entre pessoas da mesma área.....no FB há de tudo um pouco !!!!

É interessante notar que a possibilidade de manifestação está plenamente contemplada neste formato do CEV,

e o fato gerador da discussão , sobre a participação nas opiniões e discussões está ficando em segundo plano .

A problemáica da questão  inicial sobre a participação está fugindo do foco, que foi muito bem identificada pelo

Paulo Henrique.....

Por que as pessoas não se manifestam ? não falam ? não emitem opinião ?

Por Alexandre Moreno Castellani
em 8 de Dezembro de 2011 às 08:37.

Opa András... sem dúvida essa e qq outra possibilidade precisa ser muito amadurecida. Até porque, mesmo tecnicamente, não é trivial. 

Só não concordo com o juizo que você faz do Facebook (ou de qualquer outra Rede Social mais popular).

É como você disse para o Paulo: contexto é tudo.
Você fala de uma forma no bar, outra na balada, outra na sala de aula.

Facebook vai ser tão superficial quanto você e sua rede quiser que seja. Nesse sentido, o CEV pode, como vocês dizem, aumentar o nivel. 

Na aula do João a interação foi diferente do que se pode observar, por exemplo, na fanpage (página corporativa e/ou de marca, produto, comunidade...) do Corinthians. Naquele micro-ambiente, nota-se um cuidado maior com o linguajar que não se vê em um post do pessoal da republica de um estudante de EF.

Nessa "integração", o CEV age como um filtro social.

Problemas de comunicação persistem lá e cá. 
Não entendo esse como um problema do CEV e/ou algo que o CEV possa resolver apenas mudando de A para B. É maior que isso. É uma caracteristica individual que interfere no coletivo.

Duas coisas que sempre falo para o Laércio.

O mundo está mudando e cada vez mais rápido. Ou você se adpata, ou você é atropelado.
E até mesmo para propor um "calma lá", é necessário essa adaptação. Não dá para você discutir esse novo modelo travado no modelo antigo. O ritmo é outro.

Outra coisa é que não cabe ao CEV reeinventar a roda.
O CEV nunca vai ser mais eficiente na construção de ferramentas sociais que um Facebook ou Google da vida. Podemos sim ser mais eficientes na aplicação dessas ferramentas para o nicho que tratamos.

Abs

PS: Mesmo esse debate que você diz correr com uma fluidez maravilhosa, é um debate entre meia duzia dentre mais de 100 tocadores.

Por João Batista Freire
em 8 de Dezembro de 2011 às 09:53.

Queridos amigos: como diz o András, continuamos sem saber a razão pela qual os cadastrados no CEV recusam, não só debater, mas sequer comentar as postagens. Talvez a gente nunca descubra. Corremos, inclusive, o risco de ficar tempo excessivo tentando descobrir isso. Sendo da área da pedagogia, puxo a brasa sempre para minha sardinha. Quero ver o CEV como ferramenta educacional. Outros o vêm de outra forma. Mas, em qualquer caso, creio ser um tanto irritante colocar uma questão importante, polêmica, na nossa área e não obter qualquer repercussão entre os milhares de integrantes do CEV. Será que nada toca os integrantes? Reparem que estamos, pelo menos meia dúzia de nós, bastante envolvidos nesta discussão há dias. Talvez porque tenha ocorrido algo muito grave, algo que ameaça o próprio CEV. Mas, é como dizia o Oto Lara Rezende. Segundo ele, o brasileiro só é solidário no câncer. Caramba, será que precisaríamos criar um câncer a cada postagem? O que ocorre atualmente no Facebook é bem interessante. Tenho quase dois mil "amigos". Quando abro a página do Face, tem de tudo, mas aí coloco uma questão e algumas dezenas de pessoas "curtem" ou "comentam" só aquela questão. No bate-papo do Face sou frequentemente chamado por pessoas, às vezes lá do interior do Tocantins. E rola uma conversa boa, sobre Educação Física. Questões muito pertinentes são colocadas. Às vezes sinto-me no Facebook como se estivesse numa sala de aula. Não reivindico isso para o CEV, mas o Facebook é um bom modelo e talvez o CEV deva aprender alguma coisa com ele.

Bem, minha esperança é que o Alexandre e o Laércio, lendo o que a todo instante colocamos aqui, tenham uma luz, para daí sair alguma solução boa.

Um abraço.

Por Tatiana Zuardi Ushinohama
em 8 de Dezembro de 2011 às 13:46.

Concordo q temos q adaptar o CEV as ferramentas boas q Facebook oferece, principalmente por é um suporte facil de ser utilizado, prático e de usabilidade dinamica.

Agora discordo completamente da proposta de transferirmos ou restringirmos a entrada de pessoas para algo como uma parte social (Facebook) e uma parte academia (CEV).

Estamos começando a viver um novo periodo a partir da internet, em que se possível dialogar mais e discutir questões com pessoas "importantes" ou normais de igual pra igual. As pessoas estão se acostumando a esta nova realidade. E desta forma, acredito q a passividade em aceitar as coisas prontas esteja diminuindo, mas isso não acontecerá de uma hora para outra.

Portanto, neste momento inicial, caberia a nós, moderadores, proporcionar e provocar está transição. E, se, mesmo assim as pessoas não quiserem se manifestar ou participar, não é fracasso nosso e sim uma opção das pessoas em não querem se opinar.

abs!

Por András Vörös
em 8 de Dezembro de 2011 às 16:10.

Alexandre !!!!

valeu o toque do Post Scriptum .....

são exatamante 7 participantes de uma população de 141 tocadores....

o que representa 4,96%  !!!!!

parece que estão faltando interlocutores !!!

Tatiana !!!

como podemos provocar os outros silenciosos e omissos ?

qual a idéia ?

Por Alexandre Moreno Castellani
em 8 de Dezembro de 2011 às 17:21.

Eis um outro problema: habito de "entrar" no CEV e e-mail dependencia.

Principalmente dos mais velhos. Já os mais novos, sequer usam e-mail como ferramenta de comunicação. É só twitter e, principalmente, Facebook/Orkut...

Com isso, cevnauta não fica sabendo o que está rolando no CEV.

Por Tatiana Zuardi Ushinohama
em 8 de Dezembro de 2011 às 19:34.

Não tenho uma a resposta ... 

Uma opção apresento (e que tenho tentado no grupo) seria trazer para debate, notícias polêmicas ligadas ao campo de atuação do grupo e q estão em evidencia nas mídias.

Há a exposição da notícia e lançamento de questionamentos. O que tenho percebido nos fóruns, é que as pessoas só emitem uma opinão quando o que foi exposto está no seu domínio de conhecimento e lhe causa algum impacto ou incomodo. Do contrário, apenas tomam conhecimento. 

Por András Vörös
em 9 de Dezembro de 2011 às 08:17.

Cara Tatiana:

a tua estrtatégia parece boa.

Será que vc poderia nos dar alguns detalhes?  quantos interagem com a sua postagem?

Como vc , tentei fazer um chamamento aos integrantes de minha comunidade, com mensagem pessoal e direta,

convidando-os para a execução comunitária de um projeto revolucionário na área de Educação Física ( como o João Batista está fazendo agora),

e pasme, recebi 4 respostas agradecendo e justificando que não teriam tempo. Os demais sequer responderam....

Você afirma que as pessoas apenas: "emitem uma opinão quando o que foi exposto está no seu domínio de conhecimento e lhe causa algum impacto ou incomodo. Do contrário, apenas tomam conhecimento. "

Penso que cada um tem opinião formada sobre a maioria dos assuntos, não precisa ser um expert para

emitir opinião....poderia apenas ser : "legal, gostei do assunto", ou "proponho tal coisa" .

Não se pode nem afirmar que os assuntos são muito acadêmicos, pois o Laércio em especial e todos os que postam, fazem de uma modo bem leve, de fácil compreensão.

Talvez as pessoas não queiram mais pensar, refletir, discutir.

São os reflexos  da Internet, cada vez mais pessoas conseguem se cumunicar com mais pessoas, entretanto

dentro da solidão de seu computador tornado-os individualistas.

Assim deixo as seguintes indagações;

O que torna as pessoas indiferentes?

O que poderia motivar as pessoas indiferentes?

É importante lembrar que : o Cev tem a sua identidade !!!

PS: as minhas opiniões são apenas opiniões pessoas !!!!   hahahahahaha

Por João Batista Freire
em 9 de Dezembro de 2011 às 10:07.

O que temos escrito nesta lista nos últimos dias, e não é pouca coisa, mostra nossa dificuldade para entender os participantes do CEV. Fora do CEV, há exemplos parecidos ocorrendo por aí. Vejam por exemplo, a campanha contra a corrupção. Todos sabem que o Brasil é um dos campeões mundiais de corrupção, portanto, uma campanha contra esse flagelo deveria ser benvinda. No entanto, na última vez que marcaram eventos de protesto, em todo o Brasil contaram-se apenas cinco mil participantes. Os organizadores também não estão entendendo a indiferença das pessoas diante de problema tão grave. No entanto, talvez as pessoas se mobilizassem se o tema fosse mais específico e não tão geral. Talvez se mobilizassem se fosse para combater a corrupção de tal ou tal político, como no caso do Collor. A mesma indiferença nos assusta aqui no CEV. Alegar que falta tempo para participar é cômico. O tempo é gasto em que? Quem é esse sujeito que se inscreveu no CEV? Ele se inscreveu por qual motivo? O que ele espera do CEV?

Por Tatiana Zuardi Ushinohama
em 9 de Dezembro de 2011 às 13:44.

Olá,

Bom, respondendo ao seu questionamento:

Será que vc poderia nos dar alguns detalhes?  quantos interagem com a sua postagem?

Modero a comunicade de karatê, não tenho tido muitas resposta tbm nas postagens. O q venho contabilizando e monitorando são a quantidade de pessoas que entra na comunidade para ver a mensagem e se a partir do poste q fiz houve adesão de membro ao grupo. Desta forma, tento estabelecer a linha de interesse do grupo e quem são as pessoas que estão entrando para ler a mensagem.

O que venho notando é que muitas são apenas curiosas ou simpatizantes da modalidade, outras estão apenas procurando algumas soluções para seus problemas diários (diversificação na sala de aula, maiores informações confiaveis), poucos são aquelas que querem realmente conversar e discutir.

Porém, sempre que posso ou quando vejo algo em evidência na midia relacionada ao caratê, recorto e trago como mensagem para o grupo.

Confesso q um pouco deste marasmo na comunidade é responsabilidade minha, pois não me dedico e movimento a seção com a constancia necessaria para criar um ambiente de discussão. E algum dos meus poste são apenas informativos e não assuntos abertos para discussão.

Vou continuar tentando e experimentando alternativas para ver como e quando as pessoas do meu grupo reagem aos postes.

abs!

Por Paulo Henrique Barbosa Mateus
em 9 de Dezembro de 2011 às 16:58.

João, agora terei que discordar com sua posição "Alegar que falta tempo para participar é cômico. " Seria cômico se não fosse trágico, o ritmo que a sociedade impõe para nós é frenético, quando partimos para o meio da educação é que a coisa complica mais ainda.

Vou abordar em minha monografia as TIC’s, e conversando com minha orientadora, ela me fez pensar na realidade concreta de um professor de escola pública que trabalha os 3 turnos para poder manter uma vida digamos confortável, será que esse professor tem tempo de trabalhar com as tecnologias? Será que esse professor consegue adequar aulas diferentes para turmas diferentes em escolas diferentes? Será que esse professor terá tempo de acessar o CEV? Facebook? Twitter? Orkut? E-mail’s? Ele tem que fazer escolhas, ou um final de semana com sua família ou ficar em casa planejando aulas! Mas pode surgir a questão "Mas o CEV não é só feito de professores", sim, não é, temos grandes pesquisadores aqui e acadêmicos, mas esse ritimo imposto não escolhe quem vai afetar, desde que não seja a classe dominante, o resto é o resto.

Enfim, somos previlegiados por saber usar o melhor que a humanidade produziu/produz nessa área, CEV, FB, Twitter, G+ enfim, não podemos dizer que todos tem acesso à essas ferramentas e não as usam porque não quer. 

Pode surgir mais outra pergunta, "Quer dizer que o CEV não serve de nada" Não, pelo contrário, o CEV é um baita projeto visionário, criado em um tempo onde não se conhecia o conceito de Web 2.0, e este projeto trouxe em seus objetivos a ideia principal desse novo formato de internet. O problema é que, talvez não somos/fomos educados para usar essas ferramentas, um ou outro veste a camisa de NERD e sai na frente como foi o caso do Laércio.

Talvez estamos tentando explicar o CEV pelo CEV, esquecendo quem é o público do CEV, o que esse público sabe sobre TIC’s, qual a realidade deles, enfim...

Acho que deveria ser feito um grande levantamento do público do cev, um questionário para todos os usuários.

Posso ter viajado nas minhas ideias, mas... é isso aí!

Por João Batista Freire
em 9 de Dezembro de 2011 às 18:14.

Paulo, mesmo sabendo que você continuará discordando (atitude saudável), continuo achando cômico as pessoas não terem mais tempo para nada. Não creio que seja isso que as impede de participar de discussões no CEV. Mas acho cômica a cultura da "correria" e cito um exemplo: recentemente um meu aluno de curso de especialização, preocupado em ter uma vida mais confortável junto com sua família, passou a trabalhar em duas escolas, uma pela manhã e outra à tarde. Financeiramente sua vida melhorou, mas o tempo livre diminuiu, claro. Empolgado com a melhora financeira, aceitou outro emprego, agora à noite. Os rendimentos aumentaram, mas ele não via mais os filhos, não convivia com a esposa, ficou tenso e previa dias futuros terríveis, talvez com a perda da saúde. Como foi que entramos nessa? Não digo eu ou você, mas nossa sociedade. "Correria" passou a ser um termo corriqueiro. Por algum tempo (pequeno), vivi isso e me propus sair dessa. A gente trocou conhecimento por um monte de trabalho. Quanto mais a gente trabalha, menos pode se preparar, menos qualificados ficamos, menores salários temos, mais trabalhos pegamos para compensar os baixos salários. Uma máquina terrível. Por isso acho cômico, no sentido dado a essa situação por alguns comediantes como Woody Allen, Charles Chaplin (Tempos Modernos) e outros. Sou solidário com a tragédia dos nossos trabalhadores estressados, mas faço disso um quadro que soa como comédia. Não sou conformista, sou educador, um partidário da esperança. Todas as coisas erradas encontram no educador atitudes esperançosas de mudança. Sei que é assim, mas se eu puder tirar um minuto da correria do professor para conversar comigo, já terei mudado alguma coisa. E obrigado por me dar cinco minutos de seu tempo. Cuidado porque posso querer dez, depois quinze, até que você se torne como eu, um gastador de tempo à toa. O que eu quero aqui no CEV, é roubar tempo dos participantes, roubar espaço dessa correria. Eu gostaria muito que o CEV Café me desse um espaço para tomar café com quem quisesse conversando on line sobre qualquer assunto, de futebol a ciência. Eu não sei em que os participantes do CEV gastam seus tempos, mas eu gostaria de saber. Pode ser que seja em mil empregos, pode ser que não. Teremos que descobrir.

Por Alexandre Moreno Castellani
em 12 de Dezembro de 2011 às 15:55.

Para construir ou desconstruir algumas verdades...

Foram criados em 2011, até agora, 3.022 debates. Apenas 685 desses, com pelo menos 1 comentário.

Esses debates foram criados por 283 cenautas diferentes.

Leopoldo é o que mais criou debates: 825. Depois vem o Laércio com 713 e o Coriolano, com 352 debates criados.

O "maior" debate do ano é um com título "Oscar Pistorius" na comunidade Atletismo (http://cev.org.br/comunidade/atletismo/debate/oscar-pistorius/). Tem 70 comentários. Foi visto 168 vezes (Google Analytics)

Esse debate aqui é o segundo do ano. Tem 49 comentários com esse.

Abs

Por András Vörös
em 13 de Dezembro de 2011 às 20:30.

Caro Alex:

muito importante a tua contribuição e com certeza ela servirá para traçarmos alguns vetores de atuação.

A análise estatística das participações com comentários, sobre a criação de Debates poderá talvez nos revelar algo sobre a questão inicial .

Quantos podem criar debates? me parece que cada um dos 15 mil membros do CEV !!!

Quantos podem comentar? os mesmos 15 mil !!!

A criação de debates é fundamental para a movimentação da comunidades do CEV, entretanto não sei se no volume de debates do Leopoldo , também estão computados os votos de boas vindas que ele com propriedade insere!

O teu informe me conduz ao raciocínio de seleção, ou seja o que é DEBATE, o que INFORME (noticia, comunicação), e o que é SAUDAÇÃO ? 

Me parece que todos estão no mesmo grupo.

O maior debate referido sobre Oscar Pistorius não tem 70 comentários, pois há postagens sequênciais, de um mesmo participante, onde o missivista continua seu raciocínio com intervalos curtos 1 minuto ou até menos. Creio que isso poderá ser considerada uma única postagem.

Não que isso seja uma falha significativa.....

Mas, o mais importante é refletirmos: por que este assunto suscitou essa maravilhosa participação?

Onde será que está a pedra filosofal de uma postagem? alguma receita !!!

O que será que motivaria a manifestação dos milhares de CEVnautas?

Por que nossos filiados estão tão observadores, ou indiferentes?

Na postagem do dia 08DEZ vc afirma que os jovens  acessam o FB, entretanto quantos estão no grupo do CEV no FB?

Quantos fizeram comentários sobre o que foi veiculado?

Na verdade a participação fica restrita muitas vezes em teclar curtir !!!!!  tá e daí ?  qual a opinião? 

Vamos conversando entre nós, pois há muto tocadores que ainda não se manifestaram ...

Com o melhor dos meus abraços,

András

Por Alexandre Moreno Castellani
em 14 de Dezembro de 2011 às 09:55.

Oi Andras,

Não tenho como aferir o que, dentre os Debates, é saudação, notícia um debate propriamente dito. A impressão que tenho, olhando por cima, é que a grande maioria é notícia (muita divulgação).

Tenho algumas teorias:

- Ferramenta pode ser melhorada mas não é o problema.
- Temos poucos "tocadores de fato". Tocadores no sentido de incentivadores. Provocadores. Evangilisadores. 
- CEV não é um habito. Logo, mesmo com bons debates, corremos o risco de ter pouca participação.

Uma métrica de sucesso seria ter, dentre todos os participantes de Comunidade, 1% criando debates (conteúdo). E 10% comentando.

Essa seria um bom primeiro objetivo.

Depois é olhar a qualidade desses debates e comentários.

Por Rafael Moreno Castellani
em 15 de Dezembro de 2011 às 16:00.

Vixi Maria... dez dias se passaram de debate e vi q ja evoluiram muito! Me desculpem a ausencia.

Faltou tempo! Isso mesmo Jõao, tempo! to com 64 horas/aula por semana e se nao fizer isso com 30 anos não será casado e com filhos q farei né!rsrs. Não tenho dúvida que é uma questão de prioridade! Prioridade que, em 2012, ira se inverter pra mim: largarei dois dos meu 4 empregos para "batalhar" meu doutorado. Mas pq to falando de mim né? Pq acho q um dos motivos para o baixo numero de comentarios/participação dos cevnautas passa pela prioridade de cada um.

Esse semestre iniciei uma experiencia docente nova e muito desafiadora: sou professor/tutor de um curso de especialização EAD oferecido pela Unicamp aos professores da rede pública estadual. Os "problemas" que levantamos aqui, tb estão presentes lá. No entanto, lá temos a "ferramenta" nota/ reprovação para faze-los participar mais ativamente. Além da falta de tempo, os cursistas de lá apontaram como dificultadores a falta de organização, dificuldade de manuseio com internet e com o sistema e a característica dos post´s. É justamente sobre esse ultimo aspecto, já discutido por vcs, que queria aprofundar.

Não se trata de qualidade da escrita. Como bem disse o Andras "a riqueza da comunicação não é diretamente proporcional ao número de palavras rebuscadas". Concordo que com ele ainda quando disse tb " q textos longos, parágrafos intermináveis, sem dúvida são muito piores que os curtos." O q tenho aprendido com EAD me leva a pensar sobre a necessidade de reformular minha maneira de escrever. E sei q isso cabe pra muitos outros de nós! Meus alunos falaram pra mim: "rafael, esvreva msgs mais curtas, seja breve, procure sintetizar... cansa muito ler suas msgs, desestimula..."

Eles tão errados? NÂOOOOOO!!! Certeza q vcs já perderam tb a paciencia entao vo parar por aqui ! :-)

Laercio, como a msg inicial foi sua, acho q está basntate satisfeito com as várias possibilidades de crescimento q todos levantaram aqui. Entre uma pedalada e outra na bera dessa praia maravilhosa q vc mora arrume um jeito de colocar algumas delas em prática q certamente já teremos crescimento! :-) E conte comigo no q precisar, afinal das 168 horas q temos numa semana ainda me restam 104! hahahahahah

Abracaoooo pra todos! 

Por Carlos Alex Martins Soares
em 3 de Janeiro de 2012 às 16:21.

Bom, o Rafael praticamente encerrou o debate. Mas eu creio que temos que pontuar o que ficou de significativo para o crescimento do CEV.

Mas antes, minhas desculpas por integrar a estatística negativa como rótulo de não-participante do debate. Dezembro foi curto para as coisas que tinha de fazer, entre elas a fase final de um processo seletivo de mestrado onde fui reprovado na fase de entrevista, tendo chegado lá como a segunda maior nota entre todos os candidatos. Sendo arrogante - e reconhecendo isso - é impossível que ao longo desses anos eu não tenha adquirido capacidade para cursar um mestrado. Sim, essa queixa pede adesão dos amigos e comentários na comunidade http://cev.org.br/comunidade/anppef/debate/estudantes-profissionais-turismo-academico-tabus-pg/#replay-16053

Sim, o CEV é isso: um espaço que agrega a comunidade da educação física, do esporte e do lazer, oportunizando o debate entre o cara que mora em Pelotas (quase no Chuí) e o que mora na Amazônia (conheci um menina do Pará que viajou 9 horas de barco, mais avião até Belém, depois Belém -> Porto Alegre e mais 3 horas de bus até Pelotas). Sabe o que chamou a atenção dela quando fazia reconhecimento dos adversários para a tal entrevista de mestrado? Que eu sou membro do CEV, uma referência para ela, na fronteira PA-AM. Então, temos quem atingir...

Anotei tanta coisa nessas duas horas lendo as mensagens que devo ter umas dez postagens para fazer.

  • um dia me apresentaram o cev e eu entrei na cevsport-l. fiquei encantado. Meses depois me convidaram para ser um deles, coordenando a CEVMEEF-L. Nunca mais saí e sempre penso que o CEV é tão magnífico e engrandecedor que é um pena o nível de participação ser tão baixo - mas se eu não tivesse sido do MEEF eu já teria desistido. Digo isso por que é exatamente o que o Paulo falou: as pessoas tem emdo de expor suas ideais e os intelectuais não querem dividir suas ideias (guardam para o próximo artigo e depois querem que a gente ou compre ou cite, para pontuar no Lattes);
  • quando entrei no CEV foi uma alegria trocar e-mail com o pessoal do RJ, como Victor Melo, Hajime, que eram reconhecidos do MEEF e essa ferramenta me possibilitou contatos surpreendentes. Depois, a primeira vez que troquei mensagem com o João Batista, com o Marcílio Kruger foi sensacional! Hoje, o jovem estudante de educação física já usa o computador como parte do dia-a-dia (muitos, mas muitos mesmo, estão usando note e netbooks, ipads, iphones, etc.) em sala de aula, como ferramenta auxiliar para o estudo - foi uma surpresa ver que meu filho de 12 anos coloca no celular a matéria de provas e grava algumas aulas;
  • divulgar o CEV na sala de aula, na universidade, nos nossos sites e blogs é ação básica de marketing - na revista mais basquete eu coloquei em mais de uma página o logo do CEV, o link e um especial sobre a comunidade do basquete. Mas o que vejo? Ninguém fala do CEV na recepção dos bichos, nas salas de aula, nos corredores - criar um material em formato A4 seria bom para que os tocadores divulgassem em suas universidades e para que os mais destacados autores de nossa área o divulguem também - me pareceu, no conbrace, que o CEV era apenas mais um logo de apoiador do evento;
  • eu sempre quis fazer do CEV uma revista virtual da educação física. Os avaliadores estão aí, fácil de localizar e se fazerem respeitados. O problema é a teimosia do Laércio em não fazê-lo, em crer que vai ocupar espaço de outras revistas. Mais que isso: nesses anos todos que estou no CEV, vi muita gente entrar como recém formado, aluno de especialização e hoje serem doutores e não contribuirem com o retorno que o CEV merece. Livros foram publicados a partir do debate nas comunidades; currículos foram inflados com as interrelações que surgiram aqui. Então, criar uma revista do CEV é um passo inadiável - álias, o CEV já esta na lista do WebQualis;
  • palestras virtuais. Tentei uma com o Lino e com o Matheus Saldanha (UFSM) sobre políticas públicas, combinada no CONBRACE mas que não decolou. As aulas do João Batista parecem isso. Temos que saber que o pessoal não vai comentar, mas vai acessar o conteúdo;
  • Banco de dados, informes, notícias de eventos são positivas e precisam permanecer;
  • diminuir as listas e criar algo como "linhas de pesquisa" de cursos de pós-graduação, duas ou três, abrangentes e fortalecida pela consequente massificação do debate. Mesmo sendo tocador, só vi essa mensagem hoje e fui imediatamente lê-la. Resultado: deixei de lado um monte de coisas programadas para hoje. Com menos listas, talvez ocorra interação. As listas da APEF por estado é exemplo de perda de espaço. Uma só, nacional, ou cinco regionalizadas. quanto riqueza de debate pode surgir daí;
  • fortalecer a parceria com o CBCE. Tem que forçar a Nair Casagrande, a Maria do Carmo (Carminha) e o Léo Tartaruga a incorporar mais o CEV com o CBCE. Eles são da minha época e usavam a CEVMEEF-L, mas hoje eu vejo alguns mais no facebook que no CEV. Talvez um convite direto resolva e os traga, conseuqentemente trás o CBCE;

Tem mais coisas, mas vou parar por aqui... Não esqueçam de dar um clique aqui http://cev.org.br/comunidade/anppef/debate/estudantes-profissionais-turismo-academico-tabus-pg/#replay-16053 e emitirem suas opiniões e divulgarem o tema desse debate.

Espero ter contribuído um pouquinho.

Forte abraço e fico na escuta...

Carlos Alex

Por João Batista Freire
em 4 de Janeiro de 2012 às 08:34.

Bem, de tudo que li sobre a discussão Para Que Serve o CEV, essa do Alex me pareceu a melhor coisa, a maior contribuição. Outra coisa: se esse rapaz não pode cursar um Mestrado, quem pode. Mas talvez a pós-graduação não seja mesmo o melhor lugar para gente do gabarito do Alex. Se serve de consolo Alex, eu também não tenho lugar no Mestrado, não tenho nível, não sou produtivo. O conhecimento que a gente produz não é mais para a universidade. O Alex tem razão, parece que as pessoas que se beneficiaram tanto do CEV são mal agradecidas. Olha aí Alexandre, parece que as sugestões do Alex são muito boas.

Por Rafael Moreno Castellani
em 10 de Janeiro de 2012 às 21:01.

Opa Alex!! A minha intenção nao era encerrar o debate! E ainda bem q o continuou, pois concordo com o João que nos apresentou sugestões muitos boas e bastante pontuais. Agora é correr atras delas! Abracos!

Por Alexandre Moreno Castellani
em 11 de Janeiro de 2012 às 10:42.

Caros,

Em determinado momento, essa discussão foi parar no e-mail. 

Duas coisas foram ditas lá e poderiam ser ditas por aqui: (1) O CEV ser/ter uma Revista, (2) A diferença (sucesso) entre CEV e EFDeportes.

Sobre o www.EFDeportes.com: seus números fazem do CEV uma agulha no palheiro.
Em novembro de 2011, enquanto eles tiveram 2.546.005 visitas, só chegamos a cerca de 5% disso. :-(

Porque?

Conteúdo!
O EFDesportes tem muito conteúdo. O CEV não.

E o perfil de acesso desses sites depende de conteúdo. Long-tail. Muita gente visitando muitas páginas, mas poucas páginas por visita e alto indice de abandono (bounce rate). Os dois sites dependem de busca. Google. No CEV, 85% da audiência vem de sistemas de busca (Google principalmente).

Então, certamente, esse é o caminho mais fácil de crescimento do CEV.

Quanto mais conteúdo, mais acessos.
Os anais e teses, que estão sendo trabalhados e logo entrarão no CEV, certamente trarão um com incremento à nossa audiência.

O CEV ser/ter uma Revista colabora com essa estratégica. Laércio tem suas restrições? Compartilhe!

Além disso, melhorias de software. Por um lado, mais otimização para busca e maior integração com as redes sociais. Por outro lado, permitir ao visitante eventual do CEV uma maior imersão. Aumentar o número de páginas por visitas. Aumentar o tempo online. Diminuir a taxa de abandono.

Além disso... penso em mudar a forma de interação do CEV.

Em um primeiro momento, forçar uma itegração com o Facebook.
E com outras redes qdo essas se tornarem relevantes.

Mas isso é outro papo.

Por Rafael Moreno Castellani
em 11 de Janeiro de 2012 às 15:01.

Fala Ale!

Eu acho (é um achismo somente) que o sucesso do CEV pode ser tanto ou maior que o da EFdeporte se ele se tornar, assim como o EFdeporte, tb uma revista digital. Há muitos anos eu questionei o Laercio sobre isso e nunca ficou claro pra mim os motivos da restrição.

A diferença a favor do CEV é q ele seria "TB" uma revista digital onde os usuarios poderão publicar e pesquisar artigos e não somente uma revista (ps: Não conheço profundamente a EFdeporte e não sei se ela é mais q isso). Tudo o q já há por aqui (e q nao é pouca coisa, muito menos de menor importancia) seria o grande diferencial!

Em relação ao uso do google e do Face, apesar de nao saber como usa-los a nosso (CEV) favor, pela grandeza e repercursao q ambos tem, imagino ser uma boa estretégia!

Abs!


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