A final da Superliga B masculina 2014 já tem nova data e local definidos. A partida entre São José dos Campos (SP) e Voleisul/Paquetá Esportes (RS) acontecerá no dia 12 de abril, no ginásio do COCTA/CTA, em São José dos Campos (SP), às 21h30, com transmissão do SporTV. O vencedor levará, além do título, a vaga na elite do voleibol brasileiro na temporada 2014/2015.   A decisão da Superliga B estava inicialmente agendada para o dia 22 de março, com o duelo entre Sada Funec Contagem (MG) e São José dos Campos. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) eliminou a equipe mineira por entender que houve a escalação irregular de dois atletas no terceiro jogo semifinal contra o Voleisul/Paquetá Esportes, que acabou herdando a vaga na final.   SUPERLIGA B MASCULINA   FINAL 12.04 (Sábado) – São José dos Campos (SP) x Voleisul/Paquetá Esportes (RS) LOCAL/HORÁRIO: COCTA/CTA, em São José dos Campos (SP), às 21h30 TRANSMISSÃO: SPORTV

Assessoria de Comunicação - CBV | Idigo - Núcleo de Inteligência Digital

Comentários

Por Edison Yamazaki
em 7 de Abril de 2014 às 03:45.

Yochito,

Você possui especialização e experiência numa área muito importante para o esporte, que é a administração e a organização de eventos esportivos, e ao meu ver, um dos setores mais falhos do esporte brasileiro.

Quase todos os clubes sociais/esportivos possuem uma diretoria formada pelos sócios que ditam as regras dos seus respectivos clubes. A maioria absoluta desses "diretores" são leigos em esportes e pensam que entendem sobre organização esportiva. Acho até que uma das razões para que o profissional da Educação Física seja pouco valorizado, passa por esse sistema onde leigos possuem autonomia sobre a continuidade ou não de um profissional do esporte. Possuem poderes para influir sobre um setor que eles mal entendem.

Gostaria de saber a sua opinião sobre as administrações dos clubes sociais/recreativos/esportivos. Paulistano, Pinheiros, Sirio, Monte Líbano, Hebraica, Paineiras do Morumbi, Harmonia, Espéria, Alto de Pinheiros, Indiano, Clube de Campo Castelo, Alphaville Tennis Club, etc. Nesses clubes citados, o diretor de esportes ainda é um sócio leigo amigo do presidente?

 

Por Yochio Isobe
em 7 de Abril de 2014 às 19:16.

Olá Edison.

Tudo bem? 

Este formato dos nossos clubes é tradição de nossa cultura esportiva, e por estatuto, os sócios que participam e queiram participar ativamente o fazem assumindo diretorias dos setores que lhe agradam, aproveitando para suprirem em geral o ego pessoal de cada um. Como a gestão por profissionais preparados tem um custo, eles assumem o papel com a desculpa de economia e não se preocupam com uma gestão de longevidade de bons resultados. A maioria destes clubes citados fazem parte de um grupo de instituições que apresentam resultados positivos, apesar destas características, cabendo a contratação de posições inferiores aos deles. Desconheço que algum deles possuam diretores profissionais. Em geral têm gerentes de esportes ou gestores esportivos que em geral trabalham com restrições de autonomia e de orçamento.

Quem sabe, um dia os estatutos devam prever que um diretor de esportes ao assumir o posto tenham que comprovar formação e experiência na área, como no jurídico tem que ser advogado.

Abraço.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 8 de Abril de 2014 às 08:40.

Yochio,

Certamente que um bom conselheiro na matéria seria o José Brunoro, professor de Educação Física, técnico de voleibol e que mais tarde se lançou no Marketing (Parmalat, Palmeiras), afastou-se por algum tempo e mais tarde constituiu uma empresa. Recentemente, é um dos gestores profissionais em clube da 1ª divisão paulista.

Após o boom do voleibol no Brasil que teve início após 1982, alguns anos mais tarde, talvez a partir desse século, surgiu a necessidade de formar gestores profissionais no voleibol. Vários cursos em nível superior foram criados - MBA - a ponto de virar moda, tanto foi o alarde para as possibilidades de ganho profissional que seus mentores alardeavam. Todavia, a estrutura organizacional, a tradição (medo de mudar) e os interesses principalmente financeiros dos dirigentes, impediram o acesso desses novos profissionais, especialmente o futebol. Os ganhos indiretos de venda de jogadores, acobertados pelos dirigentes - vejam o caso do Barcelona e Neymar - impedem que estranhos ao sistema interfiram nas negociatas.

Quanto à especialização de um professor de Educação Física para ocupar o cargo de Gerente Esportivo, não creio que esteja ainda condições para atuar, haja vista as condições curriculares de nossas instituições de ensino. Em se tratando de ADMINISTRAR fatos, situações, interesses, creio que melhor seria um especialista em Administração e Marketing, currículos que constam dos cursos de MBA (2 anos).

No caso do voleibol trata-se de algo muito específico, pois comparativamente ao futebol, são muito poucas as agremiações ligadas a clubes e, mesmo assim, as empresas patrocinadoras exercem também sua ingerência sobre os destinos das equipes patrocinadas e, sem dúvida, sobre o retorno de seus investimentos. Neste caso, não pode estar sujeita simplesmente a um diretor do clube ou professor. No futebol também não é tanto diferente, muito embora rico em possibilidades de ganhos escoimados, imagino que não se trabalha por "amor ao clube", mas por interesses inclusive eleitoreiros. Todavia, não somos os únicos no mundo a realizar tal façanha de desfaçatez, temos excelentes professores internacionais, a começar pela entidade máxima do futebol (FIFA) e outros descalabros oriundos da Itália e outros países. Creio que talvez na Bélgica exista uma ONG que trata exclusivamente de apuração de trapaças em entidades esportivas internacionais. Recentemente, ainda na gestão de Rubem Acosta H. À frente da Fivb, houve denúncias de corrupção. No Rio, o exemplo mais recente recai sobre o Bebeto de Freitas, que esteve à frente do Botafogo em duas gestões e sofreu denúncias (não comprovadas), a ponto de ser impedido de frequentar o clube. E, agora, na toda poderosa CBV. E op que dizer do Flamento, Vasco, Fluminense...

Como dizia velho amigo meu: “quanto mais dinheiro em jogo, maior é a tentação”.


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