Pedagogia Experimental – o Saque
Referências para Professores e seus Alunos
Para auxiliar o leitor em suas leituras, compus acima uma relação de 15 títulos em que de alguma forma teço comentários sobre o saque, ou sua história, algum fato curioso, sua evolução ou mesmo a utilização tática.
Terão, assim, um acervo importante para deliberarem e discutirem com seus alunos sobre o emprego do saque em diversas circunstâncias. Espero não me esquecer de, invariavelmente, acrescentar um título toda vez que se fizer necessário. Peço a contribuição de vocês e boas leituras.
1. Saque e Histórias
2. Saque Tático e Barreira
3. XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Gamova
4. XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Semifinal
5. Saque que Faz a Diferença
6. Como Sacar?
7. XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Surpresa Checa...
8. Saque: técnica, tática @ marketing
9. Jabulani vs. Mikasa
10. Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 (V I)
11. O Jogo na Década de 50
12. Evolução das Regras, 1960
13. Voleibol na Escola (VI)
14. Evolução das Regras, 1980-99
15. Voleibol na Escola (II)
Como Ensinar?
A metodologia a empregar é fundamental para o desenvolvimento motor da criança ao longo da sua vida. Compreendido dessa forma chamo a atenção dos professores para se inteirarem das teorias mais modernas da Psicologia a respeito de fatores fundamentais no ensino.
Não cabe neste espaço esmiuçar o assunto, até mesmo por ser extremamente teórico, mas para aqueles que venham a se interessar, não deixem de ler nas obras de Vygotsky sobre a percepção e seu desenvolvimento na infância. Querem um exemplo? Revejam com atenção a sequência do saque exibida no início da página. Como ensinar à criança o movimento do saque, através de exercícios de partes isoladas ou, ao contrário, com a percepção do conjunto?
Aqui vamos encontrar as bases da nova teoria estrutural da percepção e às mudanças no desenvolvimento da percepção na infância. Indagado que tipo de exercícios educativos recomendaria para que um atleta se desenvolvesse no salto com vara, famoso técnico americano respondeu: "Simplesmente faça-o saltar".
Formatando um Novo Ambiente - Foco no Aluno, Professor Facilitador
Multiplicidade de tarefas, Trabalho em Grupo, Monitoria, Liderança, Comunicação...
Percepção
A ideia que serve de base à nova teoria da percepção é de que a vida psíquica não está constituída por sensações ou ideias isoladas, que se associam umas às outras, mas por formações integrais isoladas, que foram denominadas estruturas, ou imagens, ou gestalts.
Adestrar ou Ensinar?
Inicialmente se o professor quer que algo seja bem assimilado deve preocupar-se em torná-lo interessante. A memória funciona de modo mais intenso e melhor naqueles casos em que é envolvida e orientada por certo interesse. Entende-se interesse como um envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto. O interesse produz um efeito preparatório sobre o nosso organismo durante a assimilação de uma nova reação. Toda pessoa sabe que efeito inusitadamente aumentativo exerce o interesse sobre o psiquismo (ver “Pedagogia Experimental”, 6.11.2010). O importante mesmo é despertar o interesse em querer aprender e este é obtido através do “colorido emocional.” As tarefas posteriores se sucederão normalmente como ensinar a pensar, a espontaneidade e a criatividade.
Para que algo seja interessante é necessário que não seja exaustivamente repetido. Sobre isto falaremos depois, ou mediante sua consulta. Você poderá saber como agia o maior de todos os treinadores de basquete do mundo, o americano John Wooden.
O professor deverá cuidar para que seus alunos tenham sempre uma motivação a mais nas suas aulas, um motivo ou novidade que os mantenha atraídos e surpresos. Nisto consiste o valor que os jogos oferecem: a oportunidade de manifestação interior.
Ensino com Qualidade
Espero ainda que ao assistir alguma partida em qualquer nível, venham a se lembrar das leituras, esbocem um leve sorriso e imaginem como deveria o atleta sacar. Se você é o professor ou treinador, cabe a responsabilidade de despertar o ensino tático para todos os alunos. Perceberá, igualmente, que raciocínios e condutas similares se aplicam aos outros fundamentos, guardadas suas características. Dessa forma, não será necessário fazer como no alto nível, em que um treinador elevava uma placa numerada para mostrar às atletas o direcionamento do saque; ou calar-se e deixar que lancem a bola sobre a líbero adversária. E isto, em ambas as categorias, masculina e feminina.
Dou o caniço, mas não o peixe!
Finalmente, perceberão que me baseio em meus escritos no Aprender a Pensar, tanto para professores, quanto para crianças e jovens.
A partir da imagem acima, professores serão estimulados a estimular a Criatividade de seus alunos. Trata-se de um cativante e maravilhoso método de ensino jamais tentado no Brasil!
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Comentários
Por
Roberto Affonso Pimentel
em 20 de Novembro de 2016 às 10:58.
Esta é mais uma proposta de diálogo com professores... e especialmente, as PROFESSORAS.
-- Por que isto?
-- Ao longo da vida, observamos que os jovens candidatos a professores de EF não têm uma plena concepção de suas escolhas, abstêm-se de examinar globalmente o sentido de sua decisão. Consequentemente, trilham caminhos impensáveis durante o próprio curso acadêmico. Alguns já têm um objetivo a alcançar preliminarmente acertado por suas atividades anteriores que naturalmente levam-nos a trilhar o caminho mais fácil. Por isso, tornam-se “especialistas” precocemente. Acrescente-se a pouca confiabilidade emprestada pelas faculdades de Educação no que tange ao ensino da pedagogia aos candidatos a professores.
Somados os dois aspectos, o que sobra para as jovens candidatas ao professorado de EF? E preocupante, para suas futuras ALUNAS? O que esperar de professores mal formados pelas faculdades?
Nesse sentido, o Procrie está colocado para ainda que de maneira muito simples, proporcionar momentos de estudos e compartilhamento de ideias no sentido de promover o interesse do professorado em sua Formação Continuada. Essa se faz necessária por toda a sua vida profissional, uma vez que Educação é algo que se renova e requisita mudanças por toda a existência. Quem não o fizer, estará morto para as estruturas!
Sendo assim, atrevo-me a mostrar-lhes neste CEV o que acabo de postar no Procrie. Vamos tentar trocar ideias? Mostro-lhes um caminho a ser percorrido no voleibol escolar por qualquer indivíduo, mesmo não professor. Creio que é uma das melhores, senão a melhor de todas as ferramentas aplicável para ensino desportivo. Claro, considerando as circunstâncias peculiares existentes. Inclusive, com sua criatividade, poderão transportar conceitos e ideias para qualquer desporto. Caso precisem de uma mãozinha, não se acanhem, essa é a minha missão.
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