Sabendo que o futebol e o vôlei são os esportes preponderantes nas aulas de Educação Fisica, este debate, tem como propósito a discução de novas manobras viáveis para transformar o vôleibol em um jogo diversificado, com novas regras e formas de práticar esse esporte em diferentes faixas etárias, no intuito de transformar a didática mais motivante aos alunos.
Comentários
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Roberto Affonso Pimentel
em 15 de Janeiro de 2016 às 18:12.
Olá Caroline, você acaba de tocar no meu fraco, o Vôlei na Escola.
VOCÊ, suas amigas(os) e colegas da Ed. Física poderão desfrutar de centenas de informações a respeito da atividade no âmbito da escola, diferentemente do que é ensinado(?) nas faculdades ou em clubes . Duvida? Visite o blogue Procrie... www.procrie.com.br/ e deixe seu comentário. Mais do que ensinar voleibol para crianças, a proposta do Procrie é exatamente discutir e compartilhar conhecimentos com professoras e interessados em APRENDER a ENSINAR.
Assim, interpreto sua escrita como a necessidade que tem de enfronhar-se em buscas metodológicas que atraiam e contemplem indivíduos em sua vida. Encontrará no Procrie muito mais do que possa imaginar, pois não se propõe a ensinar só o voleibol, mas todo e qualquer esporte, uma vez que tratamos primacialmente dos aspectos de metodologia, psicologia pedagógica, didática, práxis... E ficará surpresa com o novo projeto curricular que estou engendrando, cujas linhas gerais estão postadas.- LEGADO OLÍMPICO. Quem viu adjetivou como REVOLUCIONÁRIO. Pelo meu turno, acho que é INÉDITO e MARAVILHOSO! (perdão pela falta de modéstia, mas é excesso de entusiasmo pela obra que construí ao longo da vida).
O invrível de tudo é que os estudos se reportam às atividades de professores escolares ou treinadores da Formação e percebo acahamento em COMENTAREM no blogue sobre suas dúvidas e problemas. Neste ponto, o frustrado sou eu.
Esrarei esperando-a e suas colegas, pois o trabalho em grupo é o mais saudável para todos. É além de tudo, estimulante.
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Hornei Guadalupe
em 29 de Janeiro de 2016 às 16:46.
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Hornei Guadalupe
em 29 de Janeiro de 2016 às 16:48.
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Luísa Helena Silva
em 31 de Janeiro de 2016 às 13:40.
O vôlei é, talvez hoje, o esporte que mais cresce no Brasil. As superligas masculina e femina de vôlei junto com as ligas mundiais possuem cada dia mais atenção da mídia e tem se demonstrado uma das primeiras opções das crianças e adolescentes. Na escola, infelizmente, muitos professores ainda nao dao a devida importancia para que seus alunos conheçam o quao transformador é esse esporte. É preciso que os profissionais saibam se comportar como verdadeiros professores e saibam que para o esporte crescer no país começa a partir deles, ensinando e qerendo aprender junto com os alunos. Não é preciso que haja mudança nas regras do esporte, nem no esporte em si. É preciso que cada profissional formado, dê a devida importancia a todos os esportes para ajudar os próprios alunos a conhecerem e crescerem mais felizes e saudáveis!
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Ramon Dias Lourenço
em 1 de Fevereiro de 2016 às 11:24.
Diante da monocultura esportiva hoje existe comprovadamente muitas pessoas que possui o analfabetism,o corporal, por causa pouca criatividade de professores educadores físicos e da influência da mídia de colocar o volei e o futebol como princaipais esportes transmitidos, influenciando as pessoas a praticarem somente ambos esporte.
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Jáder de Souza Teodoro
em 1 de Fevereiro de 2016 às 14:08.
A Educação Física não pode estar fardada ao esporte, transformando-se o professor no técnico e o aluno no atleta. A escola nãodeve servir de base para futuros atletas do desporto mas para cidadãos que saberão cuidar do corpo pelo movimemnto por toda a vida.
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Alexandre Lucas da Silva Pereira
em 1 de Fevereiro de 2016 às 16:31.
No Brasil claramente vivemos uma monocultura esportista, qualquer manobra que nos faça quebrar essa monocultura é válida já que o nosso dever enquanto professores de educação física é proporcionar aos nossos alunos os mais variados movimentos para que possamos contribuir para a bagagem motora desses alunos, devemos mostrar para eles são só o vôlei mas também os mais diversos esportes, para que quando na fase adulta essa criança consiga praticar diversas atividades esportivas ou não, seja elas por lazer ou no alto rendimento.
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Roberto Affonso Pimentel
em 29 de Fevereiro de 2016 às 16:30.
Alexandre e demais amigos,
Como mostrar aos alunos os "mais variados movimentos" que possam compor uma bagagem satisfatória à criança em sua caminhada à vida adulta? Quais são esses movimentos? Como aglutiná-los e dompor suas aulas? O que será preciso em termos materiais?
Veja como venho tratando o assunto passo a passo no Procrie. Compartilhe e comente, sua crítica será sempre aceita de bom grado. Sua e de seus colegas.
Teoria vs. Prática, 27 novembro 2009 by Roberto A. Pimentel
Veja no original: http://www.procrie.com.br/2009/11/27/teoria-vs-pratica-33
Foto: O autor com Bernardinho, na apresentação do 1º volume da História do Voleibol no Brasil (2011).
“Volei vs. Volei“ :
http://www.procrie.com.br/wp-admin/post.php?post=33&action=edit
Nunca é tardio para se elogiar e tirar ensinamentos de um trabalho consciente. Refiro-me aos estudos do Professor João Crisóstomo Marcondes Bojikian da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicado na Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2002, 1(1):117-124 sob o título Volei vs. Volei”, cuja íntegra pode ser vista em http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/Cursos/Educacao_Fisica/REMEFE-1-1-2002/art10_edfis1n1.pdf117
Palavras-chave: Voleibol, Aprendizagem Motora, Habilidade Motora, Repertório Motor, Aperfeiçoamento Técnico.
Vejam o resumo de nosso diálogo.
João Crisóstomo. Estuda-se na literatura possíveis relações entre a especialização unilateral precoce e a qualidade final da performance. Sugerem-se possíveis relações entre vivências motoras variadas na infância – utilizadas como formação de memória motora ampla e variada – com a capacidade de aperfeiçoamento técnico voleibolista da idade adulta. As fontes atestam que a prática do voleibol de alto rendimento necessita de um repertório de recursos técnicos somente possível para atletas que possuem memória motora compatível. Isto levanta a hipótese de que o voleibol praticado na infância de forma sistematizada visando à formação de futuros atletas para a modalidade, na verdade, atua como fator limitante para o desempenho de voleibolistas adultos.
Roberto Pimentel
Formação. Sou um ex-atleta, professor e técnico diplomado pela antiga ENEF, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante muito tempo venho me dedicando a descobrir uma metodologia que favoreça a aprendizagem motora necessária ao ensino esportivo, especificamente o voleibol. Durante anos ouvi de professores e treinadores de voleibol que se o indivíduo não aprendesse o esporte em criança, não aprenderia jamais na fase adulta. Felizmente, no meu caso a coisa não aconteceu assim, muito pelo contrário, como poderão ver no relato que fiz recentemente àquele professor.
Infância. Finalmente encontrei alguém que descreve o que sempre imaginei tenha acontecido comigo. Um menino niteroiense pobre, descalço pelas ruas ainda de terra, chutava qualquer tipo de bola (de borracha, de meia), aprendi a nadar com meus irmãos mais velhos que me deixavam no mar distante da areia, cedo jogava xadrez e basquete. Com minha irmã, iniciei os primeiros toques no voleibol (que nunca esqueci), e brincava com os mais novos em competições de “quem sobe mais rápido nas seis árvores frondosas da praça”. Pegávamos mangas, goiabas, genipapos, sempre trepando nas árvores. Pescávamos siris e peixes em abundância. Para tal, recolhíamos no lixo do Mercado de Peixe as necessárias iscas – guelras, baratinhas da praia, minhocas, desentocadas debaixo de grandes pedras na praia. Sem falar das brincadeiras com dezenas de crianças, de bola de gude, cafifa (pipa), pular corda e a escambida, que talvez não tenham conhecimento. Nos arremessos, que fazia sempre com o braço esquerdo (não sou canhoto), era invejável minha pontaria. Sem falar na bicicleta, minhas pernas e companheira por muitos e muitos anos.
Juventude. O estudo acima referido se ajusta a tudo que fiz na infância. Competitivamente, joguei somente o basquete aos 11 anos de idade. Nesta mesma época, na escola, participei dos Jogos Infantis uma promoção do Jornal dos Sports, no Rio de Janeiro. Só voltei a tornar-me um atleta federado aos 18 anos. Então, passei a treinar o voleibol que somente jogara intuitivamente no colégio sem qualquer treinamento por parte de professor. Neste ano (1958) disputei duas modalidades: basquete e voleibol, que se alternavam durante a semana. Tinha então, 18 anos. No ano seguinte, fui atuar no voleibol do Botafogo, no Rio. Resumindo, em 1962 estava convocado para a seleção brasileira que treinaria com vistas ao mundial da Rússia. Nos treinos coletivos fui considerado o melhor jogador daquele grupo. E, digo ainda de passagem, durante o período de 1959 a 1962, não disputei os campeonatos cariocas de 1ª divisão; somente o de aspirante, em 1960. Todavia, um pequeno grande detalhe me favoreceu: após o Mundial de 60 cuja fase final desenvolveu-se no Rio de Janeiro e em Niterói (minha cidade), passei a treinar solitariamente três vezes na semana, das 8h às 10h, durante aproximadamente três meses. Como sou autodidata, isto não me custou muito, pois criava os exercícios que achava conveniente para o meu desenvolvimento, inclusive, a atacar com ambos os braços. Atuar, somente na praia ou em clubes (coletivos, amistosos) e torneios avulsos. Aliás, minha convocação deu-se a partir de um dos torneios de Vôlei de Praia do Jornal dos Sports em Copacabana, no qual participavam todos os grandes atletas dos clubes cariocas, inclusive os de seleção brasileira. Foi quando passei a integrar essa elite com muita honra. Ia-me esquecendo, em 1961, por ocasião dos Jogos Universitários em Vitória (ES), fui “convocado” na viagem de ida, ainda no ônibus, para atuar na equipe de basquete (integrava somente a de voleibol). Fomos vice-campeões no basquete e por pouco não fui convocado para a Universíade daquele ano na Bulgária. No torneio de vôlei, uma grata surpresa, o elogio do técnico mineiro Adolfo Guilherme que, após o jogo, fez questão de me cumprimentar ainda na quadra e deixar o seu carinho e incentivo: “ Garoto, daqui pra frente SELEÇÃO”!
Busca de nova metodologia. Assim, fez-se em mim o que muitos anos mais tarde este estudo viria a demonstrar com bastante autoridade. Sempre procurei examinar o porquê de minha relativa competência, que instintivamente me levava a considerar os episódios múltiplos das memórias corporais que adquiri na infância. Agora tenho certeza que aquela intuição era o prenúncio da verdade. Por isso, advogo que ninguém aprende adequadamente um movimento, p.ex. da cortada, se siquer sabe arremessar um objeto. Então, passei a preconizar que as crianças aprendam brincando e que essas brincadeiras levem-nas a arremessar objetos, saltar e transpor obstáculos organizar-se em torno de um paraquedas, chutar bolas, esquivar-se de arremessos, agachar-se e progredir, rolar etc., tudo isso antes do jogo rígido. Deixo-as brincar de jogar voleibol sem exigências táticas ou técnicas. No fim, digo a todos, acabam aprendendo a jogar sozinhas e com muita alegria. É como aprender a andar de bicicleta, quando se dão conta, já saem pedalando.
João Crisóstomo. Fiquei muito feliz ao receber teu e-mail tecendo comentários sobre o “Volei vs. Volei”. É muito gratificante quando pessoas, que além de terem se destacado como atletas de voleibol, tem relevância profissional por terem estudado, escrevem coisas como as que você escreveu. Vou guardar com carinho tua mensagem pois ela representa um depoimento muito importante, onde a prática confirma a teoria dando-lhe consistência. Espero que você já tenha lido outras coisas que escrevi. Sempre que possível mande sugestões. Grande abraço e não desapareça!
A seguir, quer saber “Como programar aulas para crianças em formação”? Envie o seu comentário, troque opiniões e aprendamos juntos.
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Por
Douglas Magno da Silva Ferreira
em 22 de Maio de 2016 às 01:12.
Pensar fora da caixa é ampliar o horizonte do conhecimento e perceber que este é de domínio público! Nenhuma organização, instituição, grupo ou seja lá o que for, detém o saber, porque este é infinito, de fontes diversas e transcende os limites da compreensão humana. Quanto mais aprendemos, mais percebemos que a jornada do saber é longa. Temos que valorizar o profissional de Educação Fisica, na area escolar, cada dia mais estamos perddendo credibilidade por não sabemos como hagir dentro do ambito escolar. Sabemos que o voleibol é uma modalidade pouco trabalhada, sabendo que é um esporte importante para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, pois explora diversos movimentos corporais do aluno além de proporcionar a socialização e o trabalho em equipe entre eles.
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