O xadrez  assimilou ao longo dos séculos aspectos culturais de muitas sociedades dos quais ele foi difundido e a forma atual é uma representação da sociedade medieval européia, do qual sempre o tratou como um esporte.

Há registros de jogos (súmulas) datadas do século XVI , mas a unificação definitiva das regras aconteceu no século XX , depois da criação Fédération Internationale des Échces (FIDE) em 1924, mesmo ano de criação da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). No Brasil, a prática do xadrez foi introduzida com os primeiros colonizadores, mas só realmente com a chegada da Corte de D. João VI, em 1808, a prática ganhou um grande impulso.

O xadrez vem tendo uma grande inserção nas últimas décadas na educação, pelos benefícios pedagógicos de sua prática, como elemento articulador de atividades multidisciplinares e em ações de integração social. O jogo colabora de forma significativa na conquista da autonomia – princípio alicerce da educação. Ele vem de encontro às atuais diretrizes educacionais ancoradas em concepções do aluno como sujeito histórico, interativo, ativo, produtor de aprendizagem e de cultura, capaz de criar, imaginar, pensar, raciocinar, analisar e agir com autonomia. Em 1986 a Fédération Internationale des Échces (FIDE) e a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) criaram o Committee on Chess in Schools (CCS) que tem um importante papel na divulgação do ensino e na democratização do xadrez enquanto instrumento pedagógico.

            Há vários projetos educacionais de municípios brasileiros (Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Londrina, Teresina, Rio de Janeiro, Niterói, Vitória, Quixadá, Guarapari, Passos, São Sebastião do Paraíso, Santa Maria de Jetibá e outros) que trabalham com o xadrez como tema transversal e/ ou como disciplina curricular obrigatória. Em especial com a disciplina de educação física,o esporte possui uma conotação ímpar, é exclusivamente de aporte intelectual, sendo assim não interfere, ou melhor, deve ser estimulado com outros esportes essencialmente físicos. Essa característica do xadrez possibilita aos professores de educação física uma grande flexibilidade de ensino e de prática, proporcionando a interação de alunos de diferentes faixas etárias.

 A oferta do xadrez como disciplina na grade curricular das instituições de ensino superior de Educação Física é praticante nula, exceções como a escola de educação física da UFMG são raras, ocasionadas um déficit de profissionais com capacitação para ensino e treinamento deste esporte. Em detrimento as estas afirmações vários profissionais tem buscado capacitações técnicas e elevando o nível das competições enxadrísticas.

Comentários

Por João Batista dos Reis Viana
em 10 de Julho de 2009 às 13:43.

Olá Charles, tudo bom?

Parabéns pelo trabalho com o Xadrez!!

Vamos ver se abraçamos juntos com o prof Laércio

as Olimpiadas de Xadrez, que ele já deve ter comentado

com você. De repente a gente pode conseguir mais

pessoas interessadas também.

Abraços!!

Por Charles Moura Netto
em 7 de Julho de 2009 às 15:20.

Xadrez é tema de palestra na Comissão de Educação da Ales

Segunda-feira, 6 de julho de 2009

 

Da Redação

Foto: Reinaldo Carvalho

 

16h05

A Comissão de Educação da Assembléia Legislativa (Ales) recebeu, nesta segunda-feira (6), o professor de Educação Física e coordenador do projeto “Xadrez Pedagógico”, Charles Moura Netto, para falar sobre a iniciativa implantada há dois anos na cidade de Santa Maria de Jetibá.

 

Professor Charles Moura Netto

 

A Comissão quer enviar a proposta ao governador Paulo Hartung (PMDB) e ao secretário estadual de Educação, Haroldo Corrêa, para que o Espírito Santo seja o primeiro Estado da Federação a implementar um projeto que inclua o xadrez como disciplina da grade curricular básica das escolas públicas. 

 

A deputada Luzia Toledo (PTB) avalizou a proposta. “Fiquei entusiasmada porque no torneio de xadrez realizado no município os alunos estavam com um comportamento fantástico, uma disciplina exemplar. Isso mexeu comigo e acho que podemos ter um torneio dessa modalidade no âmbito do Estado. Adotei a iniciativa do professor Charles”, contou.

 

Deputada Luzia Toledo (PTB)

 

 

Para o palestrante, a modalidade esportiva é pouco aprofundada no Brasil, mas uma série de pesquisas, a primeira datada de 1891 e publicada por Alfred Binet, comprova que o xadrez é um instrumento de ensino lógico, lúdico, de manifestação artística que estimula o pensamento coeso e crítico.

 

Palestra

 

 

 

“A condição de estar colocando para os alunos problemas que estimulam o senso crítico é muito importante para o desenvolvimento da inteligência, concentração e imaginação. Acredito que o xadrez é a arte de pensar. Você estimula a criança desde cedo a ter senso crítico, a pensar nos seus atos e nas conseqüências”, explica o professor.

 


 

 

 

Fonte :  http://www.al.es.gov.br/trabalho.cfm?ParId_noticia=20382

Por Ricardo Rogerio de Oliveira
em 13 de Julho de 2009 às 11:29.

Olá amigos, gostaria de poder colaborar com as Olimpiadas de xadrez, coloco-me à disposição!

Por Charles Moura Netto
em 14 de Julho de 2009 às 17:54.

Oi João Batista,

com certeza vamos avançar em todas as iniciativas com o xadrez e a olimpidas é uma delas.

Ficaremos em contato.

att,

Por Charles Moura Netto
em 14 de Julho de 2009 às 17:55.

Ricardo,

tudo bem?  Espero que sim... Toda ajuda é muito bem vida e principalmente no nosso grupo.

Ficaremos em contato.

abraços


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