Conversas com quem gosta de Atletismo III

De 19 de Agosto de 2004 até 10 de Setembro de 2004
Brasil, Rio Claro-SP.

Realização: UNESP - Rio Claro

http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/atleta/2004_conversa.html

Endereço

UNESP - Rio Claro
Instituto de Biociências da UNESP-Rio Claro Av. 24A, n. 1515,

Programa

Dia: de 19 de agosto a 10 de setembro de 2004

Exposição de imagens: Movimentos comoventes II.
Horário: de funcionamento da biblioteca.
Local: Anfiteatro da biblioteca/UNESP-Rio Claro.

Dia: 26 de agosto de 2004 - 5ª feira
Projeção do vídeo: 100 anos de glória olímpica.
Horário: das 12 às 14 horas.
Local: Anfiteatro da biblioteca/UNESP-Rio Claro.

Dia: 23 de setembro de 2004 - 5ª feira
Tema: Atletismo se aprende na escola: possibilidades e dificuldades.
Palestrantes: Profa. Dra. Suraya Cristina Darido - LETPEF - UNESP/Rio Claro e Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen - GEPPA - UNESP/Rio Claro.
Horário: das 18 às 19:30 horas.
Local: Anfiteatro da Matemática - UNESP/Rio Claro

Dia: 24 de setembro de 2004 - 6ª feira
Tema: Introdução ao atletismo em aulas de Educação Física.
Palestrantes: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen, Profa. Flórence Rosana Faganello, Adriano Percival Calvo, Augusto César Lima e Silva.
Horário: das 14 às 16 horas.
Local: Pista de atletismo da UNESP-Rio Claro.

Dia: 28 de setembro de 2004 - 6ª feira
Tema: Uma tarde na pista de atletismo.
Palestrantes: Profa. Flórence Rosana Faganello, Adriano Percival Calvo, Augusto César Lima e Silva e Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen.
Horário: das 14 às 16 horas.
Local: Pista de atletismo da UNESP-Rio Claro.

Dia: 29 de setembro de 2004 - 4ª feira
Tema: Iniciação aos saltos em aulas de Educação Física.
Palestrantes: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen e Augusto César Lima e Silva.
Horário: das 18 às 20 horas.
Local: Laboratório de Motricidade Humana - Educação Física.

Dia: 05 de outubro de 2004 - 3ª feira
Projeção do vídeo: Carroagens de fogo.
Horário: 18 às 20horas.
Local: Anfiteatro da biblioteca/UNESP-Rio Claro.

Dia: 22 de outubro de 2004 - 6ª feira
Tema: Jogos e materiais alternativos para o ensino do atletismo.
Palestrante: Profa. Dra. Irene Conceição Rangel.
Coordenadora: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen.
Horário: das 13:30 às 15:30 horas.
Local: Laboratório de Motricidade Humana - DEF/UNESP-RC

Dia: 26 de outubro de 2004 - 3ª feira
Tema: Introdução ao trabalho com corridas.
Palestrantes: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen e Profa. Flórence Rosana Faganello
Horário: das 15 às 18 horas.
Local: Anfiteatro da biblioteca e pista de atletismo da UNESP/RC.

Dia 10 de novembro de 2004 - 4ª feira
Tema: Introdução aos arremessos e lançamentos em aulas de Educação Física.
Palestrantes: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen e Adriano Percival Calvo.
Horário: das 18 às 20 horas.
Local: Laboratório de Motricidade Humana - DEF/UNESP-RC

Dia: 24 de novembro de 2004 - 4ª feira e Dia: 26 de novembro de 2004 - 3ª feira.
Horário: 18 às 20 horas. Horário: 11:00 às 15 horas.
Local: Sala 26 - Bloco didático. Local: Pista de atletismo da UNESP/RC.

Tema: Organização de competição de atletismo: provas de campo.
Palestrantes: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen, Augusto César Lima e Silva e Flórence Rosana Faganello.

Dia: 03 de dezembro de 2004 - 6ª feira.
Tema: Sessão de pôster relacionados ao atletismo.
Horário: 13 às 14 horas.
Local: Sagão do Anfiteatro do IB- UNESP-Rio Claro.

Dia: 03 de dezembro de 2004 - 6ª feira.
Exposição de imagens: Movimentos comoventes II.
Horário: das 12 às 18 horas.
Local: Sagão do Anfiteatro do IB - UNESP-Rio Claro.

Dia 03 de dezembro de 2004 - 6ª feira.
Tema: Preparação de velocistas e barreiristas no atletismo
Palestrante: Profa. Marysol Gaudenzi.
Coordenadora: Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen.
Horário: 14 às 17 horas.
Local: Sala 15 do Instituto de Biociências e Laboratório de Motricidade Humana - DEF/ UNESP-Rio Claro.

SESSÃO DE IMAGENS

MOVIMENTOS COMOVENTES II. Sara Quenzer Matthiesen - Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Sinônimo de força e velocidade, beleza e rendimento, o Atletismo, rico em movimentos que se valem das habilidades de correr, marchar, saltar, arremessar e lançar, aguça nossa sensibilidade, comovendo-nos ...Um simples olhar, porém atento, para a cristalização de milésimos de segundos, eternizam imagens, muitas vezes, despercebidas de momentos de ação e graça. Provocar o olhar e, com isso, nossa percepção do quanto é belo e comovente o Atletismo! Eis o objetivo desta 2ª edição da exposição de imagens: "Movimentos Comoventes", misto de emoção e determinação, reunindo23 fotografias de rara beleza!

100 ANOS DE GLÓRIA OLÍMPICA.
O filme, de 113 minutos, retrata parte da história dos Jogos Olímpicos da Antiguidade e da Era Moderna, registrando imagens reais, depoimentos de atletas de diversos esportes, em especial, do atletismo em suas diferentes provas.

CARRUAGENS DE FOGO
O filme cujo título original é Chariots of fire de 1981 retrata, em seus 123 minutos, a história real de um missionário escocês e um judeu que participaram como corredores nos Jogos Olímpicos de 1924.

SESSÃO DE PALESTRAS E MESAS-REDONDAS
ATLETISMO SE APRENDE NA ESCOLA: POSSIBILIDADES E DIFICULDADES. Sara Quenzer Matthiesen - GEPPA/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Pautada em justificativas de diferentes ordens, a triste realidade da maioria das escolas brasileiras denuncia uma total negligência no que diz respeito ao ensino do atletismo, contribuindo, inevitavelmente, para que milhares de crianças praticamente o desconheçam. Contudo, a fragilidade inerente às justificativas que sustentam que o espaço físico da escola é inadequado; que o material específico é inexistente; que a complexidade técnica das provas é um impeditivo para a aprendizagem e que o interesse das crianças por esta modalidade esportiva é pouco comum, demonstram, paradoxalmente, que o "atletismo se aprende na escola" - ou ao menos, deveria. Não à toa, todo aquele que entende ser o atletismo um elemento cultural, em especial, um conteúdo clássico da Educação Física depara-se com as inúmeras possibilidades de ensiná-lo em locais diversos, com base em materiais adaptados e jogos pré-desportivos que garantem o interesse das crianças e sua possibilidade de realização, permitindo, como deveria ser, o seu ensino, conhecimento e difusão no âmbito escolar.

ATLETISMO SE APRENDE NA ESCOLA: POSSIBILIDADES E DIFICULDADES. Suraya Cristina Darido - LETPEF/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro
As Olimpíadas se constituem num dos principais eventos esportivos mundiais, mobilizando grande parte da população do planeta. Quais são as suas mensagens? Que valores transmitem? Como é possível tratar as Olimpíadas no contexto escolar? Nesta apresentação, de modo geral, pretendo discutir as últimas olimpíadas e, particularmente o Atletismo, sobretudo no que se refere às possibilidades de tratamento pedagógico destas temáticas no ambiente escolar. Serão temas de análise: - o desempenho do país, - as políticas públicas de esporte e a escola, - o discurso da mídia, - o uso de anabolizantes, o atletismo e seus valores subjacentes, além de outros.

SESSÃO DE OFICINAS PEDAGÓGICAS

INTRODUÇÃO AO ATLETISMO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Sara Quenzer Matthiesen, Flórence Rosana Faganello, Adriano Percival Calvo, Augusto César Lima e Silva. GEPPA/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
O trabalho com crianças, sobretudo no campo escolar é um bom começo para o ensino do atletismo, modalidade que envolve habilidades motoras por elas utilizadas cotidianamente. Não por outro motivo, essa oficina terá como intuito desenvolver parte do material registrado no caderno didático "Atletismo se aprende na escola" elaborado pelo GEPPA em 2003, divulgando uma série de atividades e jogos pré-desportivos envolvendo as habilidades motoras básicas de marchar, correr, saltar, lançar e arremessar. Pretendemos, com isso, motivar o profissional de Educação Física a buscar, por meio de atividades recreativas que mesclem um conhecimento geral sobre as habilidades motoras e um conhecimento específico acerca das provas oficiais, aproximar seus próprios alunos do universo do atletismo, levando-os a vivenciá-lo por meio do próprio corpo, promovendo-lhe uma base para um aprofundamento técnico futuro. Nossa preocupação básica será, portanto, uma introdução geral ao ensino do atletismo para crianças, lembrando que as atividades propostas não devem ser tomadas como meras receitas de êxito rápido, mas, compreendidas como uma orientação para a elaboração de novas atividades condizentes com o espaço físico, turma e objetivos da realidade de trabalho de cada profissional.

UMA TARDE NA PISTA DE ATLETISMO. Flórence Rosana Faganello, Adriano Percival Calvo, Augusto César Lima e Silva, Eduardo Eugênio de Toledo, Maria Joana Duarte Caetano, Michelle Harumi Matsushita, Yumi Sasa, Bruna Carvalho, Roberto Bacchi e Sara Quenzer Matthiesen. Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Tendo em vista a dificuldade de espaço físico disponível à prática do atletismo e visando a difusão desta bela modalidade esportiva, 70 crianças do Projeto ...... visitaram a pista de atletismo da UNESP-Rio Claro, participando de uma oficina pedagógica de 2 horas. Nessa oportunidade as crianças, além de conhecerem uma pista oficial de atletismo e alguns implementos, vivenciaram uma série de atividades introdutórias ao atletismo, como um estímulo ao conhecimento e à sua prática permanente.

INICIAÇÃO AOS SALTOS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Sara Quenzer Matthiesen e Augusto César Lima e Silva - GEPPA/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
O Atletismo, em especial os saltos, estão diretamente relacionados ao desenvolvimento global da criança. Quer sejam em projeção horizontal (salto em distância e salto triplo), quer em projeção vertical (salto em altura e salto com vara), os saltos correspondem, também, a uma das atividades preferidas das crianças no campo do atletismo, independentemente da idade. É nesse sentido que esta oficina terá como intuito divulgar o material elaborado pelo - GEPPA (Grupo de Estudos e Pesquisa em Atletismo) no caderno didático "Atletismo se aprende na escola" de forma a contribuir para a inclusão desse conteúdo em aulas regulares de Educação Física.

JOGOS E MATERIAS ALTERNATIVOS PARA O ENSINO DO ATLETISMO. Irene Conceição Andrade Rangel - LETPEF/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Tendo em vista a realidade de escassez de materiais em muitas escolas, públicas e até mesmo particulares, para a prática de Atletismo, a proposta desta oficina é a de confeccionar, juntamente com os professores, materiais alternativos. Após a confecção dos mesmos serão realizadas atividades em que o uso destes materiais seja possível, bem como procuraremos discutir com os professores o por quê da confecção dos materias, bem como quando e por quem eles podem ser confeccionados.

INTRODUÇÃO AO TRABALHO COM CORRIDAS. Sara Quenzer Matthiesen e Flórence Rosana Faganello - GEPPA/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Como uma das mais tradicionais provas do atletismo, a corrida além de ser um movimento utilizado pelo homem desde sempre é uma das atividades preferidas das crianças, presentes, portanto, em grande parte de suas brincadeiras. Trabalhadas em suas diferentes formas (curtas ou longas; com e sem obstáculos e/ou barreiras) sem apresentarem grandes dificuldades em termos de execução, as corridas podem ser plenamente desenvolvidas durante as aulas de Educação Física. Com base neste objetivo, esta oficina procurará divulgar o material elaborado pelo - GEPPA (Grupo de Estudos e Pesquisa em Atletismo) no caderno didático "Atletismo se aprende na escola" de forma a contribuir para a inclusão dos diferentes tipos de corrida nas aulas regulares de Educação Física.

INTRODUÇÃO AOS ARREMESSOS E LANÇAMENTOS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Sara Quenzer Matthiesen e Adriano Percival Calvo - GEPPA/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
As provas do arremesso do peso e dos lançamentos de dardo/pelota, disco e martelo são passíveis de ensino no campo da Educação Física escolar ainda que este seja um desafio para muitos de seus profissionais. Com esta oficina, pretendemos ampliar a visão dos profissionais de Educação Física fornecendo-lhes idéias e sugestões para o desenvolvimento e criação de novas atividades e jogos pré-desportivos e/ou cooperativos relacionados a estas provas tendo como pressuposto seu próprio espaço de trabalho, sobretudo no campo escolar.

ORGANIZAÇÃO DE COMPETIÇÃO DE ATLETISMO: PROVAS DE CAMPO. Sara Quenzer Matthiesen, Augusto César Lima e Silva, Flórence Rosana Faganello - GEPPA/Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Bastante comuns no campo do atletismo, as competições esportivas envolvem uma série de normas e regras a serem seguidas. Com o intuito de promover uma introdução à organização de eventos de atletismo, tomaremos como base o "Festival Universitário de Atletismo: provas de campo" destinado a alunos de graduação e pós-graduação da UNESP-Rio Claro, discutindo, no campo teórico e prático, as especificidades de uma competição desse porte. Nessa ocasião, os participantes terão a oportunidade de atuarem na organização e arbitragem da competição, realizada em um dos dias da oficina.

PREPARAÇÃO DE VELOCISTAS E BARRERISTAS NO ATLETISMO - Profa. Marysol Gaudenzi - Franca, S.P.
O principal objetivo da preparação dos atletas está no alcance do resultado planejado o momento da principal competição da temporada. Para atingir o objetivo proposto é necessário observar as seguintes tarefas: determinar a condição inicial do atleta; determinar a condição especial que deve ser atingida pelo atleta; elaborar os programas das cargas de treinamento; controlar a condição de preparação do atleta, incluindo as correções nos programas de treinamento.

SESSÃO DE PÔSTER

1. ATLETISMO SE APRENDE NA ESCOLA: O PROJETO DO NÚCLEO DE ENSINO DA UNESP-RIO CLARO ENTRE 2003 E 2004. Sara Quenzer Matthiesen, Adriano Percival Calvo, Augusto César Lima e Silva, Flórence Rosana Faganello -Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Este trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto do Núcleo de Ensino 2003 e 2004 da UNESP-Rio Claro intitulado "Atletismo se aprende na escola" em suas duas versões: caderno didático e oficinas pedagógicas. A necessidade urgente de sistematização do ensino desta modalidade esportiva, sobretudo no campo escolar, levou-nos ao desenvolvimento de pesquisa que culminou na elaboração de caderno didático, a ser publicado como livro pela Editora Fontoura em 2004. Com base em pesquisa bibliográfica acerca do ensino do atletismo e da organização de referências bibliográficas nesse campo, procurou-se delinear orientações básicas aos professores de Educação Física, de modo a orientá-los na introdução das crianças no universo de movimentos próprios do atletismo, desmistificando as dificuldades de ensino que, aparentemente, lhe parecem inerentes. Nesse sentido e visando a difusão desse material, propusemo-nos, em 2004, a divulgá-lo por meio da realização de oficinas pedagógicas destinadas a professores da rede pública e alunos de graduação. APOIO: NE/PROGRAD/UNESP.

2. O ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: PESQUISA COM UNIVERSITÁRIOS DA UNESP/RIO CLARO EM 2004. Adriano Percival Calvo, Sara Quenzer Matthiesen - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo, Departamento de Educação Física, UNESP-Rio Claro.
Tendo em vista os resultados encontrados em estudo realizado com graduandos do Curso de Educação Física da UNESP - Rio Claro matriculados na disciplina "Fundamentos do Atletismo" em 2002, que constatou deficiências em relação ao ensino do Atletismo no âmbito escolar, repercutindo num total desconhecimento sobre essa modalidade esportiva por parte dos alunos ao ingressarem no Ensino Superior, procuramos refazer este estudo em 2004 a fim de evidenciarmos, com mais clareza, a realidade do ensino do Atletismo na escola. Os dados foram coletados a partir de um questionário aplicado aos universitários matriculados na disciplina de "Fundamentos do Atletismo" em 2004, antes que os mesmos tivessem qualquer contato com esta modalidade dentro da disciplina. A análise preliminar dos dados indicou que dos 58 entrevistados, 36 (62%) não tiveram contato com o Atletismo no ensino fundamental e/ou médio, enquanto 22 deles (38%) tiveram contato, com este esporte, durante o mesmo período. Para 18 destes entrevistados, este contato ocorreu por meio de aulas de Educação Física; para 3 deles o contato ocorreu por meio da participação em equipes representativas da escola e para 1 entrevistado esse contato ocorreu por meio da participação em competições internas da escola. Notamos, também, que o conteúdo predominante esteve relacionado ao desenvolvimento de corridas de velocidade e resistência e/ou saltos em distância e em altura. Outro apontamento encontrado é que dos 58 entrevistados, 7 participaram de equipes de Atletismo sendo que desses, 5 tiveram Atletismo na escola, demonstrando, em parte, que a vivência de uma modalidade esportiva na escola pode estimular o aluno a procurar aprofundamento desta modalidade fora do ambiente escolar. Por fim, diríamos que os resultados apontam que a deficiência em relação ao ensino do Atletismo na escola é evidente, requerendo novos estudos e maior difusão.

3. ATLETISMO PARA JOVENS E ADULTOS. Flórence Rosana Faganello, Augusto César de Lima e Silva, Sara Quenzer Matthiesen - UNESP/Rio Claro.
Com base na estruturação de uma equipe de Atletismo, a Owens Corning em contato com a UNESP, reúne, às 3a e 5a feiras das 17:30 às 19:00 horas atletas interessados no treinamento de atletismo. Formado por atletas praticantes de pedestrianismo (alguns dos quais integrantes da Equipe Corra) universitários e colegiais, o grupo participa, desde 2003, de treinamentos elaborados com base em testes físicos periódicos, propiciando um melhor preparo para a participação em competições. Entre outras, os integrantes do grupo participaram de competições importantes como os Jogos Regionais, o Campeonato Master de Atletismo, que oferece várias competições ao longo do ano, a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro e a Corrida Integração de Campinas. Objetivando ampliar a equipe e, com isso, as possibilidades de patrocinadores, espera-se, num curto espaço de tempo, criar condições para a filiação da equipe, em diferentes categorias, junto a Federação Paulista de Atletismo, ampliando as possibilidades de competição e motivação dos atletas.

4. ATLETISMO PARA CRIANÇAS E JOVENS: RELATO DO PROJETO DE EXTENSÃO DESENVOLVIDO NA UNESP-RIO CLARO. Sara Quenzer Matthiesen, Flórence Rosana Faganello, Augusto César de Lima e Silva - UNESP/Rio Claro.
O Projeto de Extensão: "Atletismo para crianças e jovens", desenvolvido na pista de atletismo da Unesp - Rio Claro desde 1999, acontece às 3ª e 5ª feiras, das 16:00 às 17:30 horas na pista de atletismo da Universidade. Objetivando uma prática educativa, através de jogos pré-desportivos envolvendo as habilidades motoras básicas de marchar, correr, saltar, lançar e arremessar, as crianças e jovens participantes do projeto, entraram em contato com o atletismo, conhecendo a especificidade técnica e normativa de suas regras e movimentos básicos. Contando com a participação de alunos colaboradores do Curso de Educação Física da UNESP/Rio Claro, de uma professora colaboradora e uma coordenadora geral, o Projeto conta com o apoio da empresa Owens Corning, para o desenvolvimento de melhores oportunidades de atividades vinculadas ao atletismo.

5. RELEMBRANDO O FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE ATLETISMO: PROVAS DE PISTA E CAMPO DA UNESP/RIO CLARO ENTRE 1999 e 2004. Sara Quenzer Matthiesen e Augusto César de Lima e Silva - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Voltado a graduandos e pós-graduandos da Unesp-Rio Claro, o Festival Universitário de Atletismo visa despertar o interesse pela prática do atletismo no âmbito da Universidade. Atrelado à disciplina de "Fundamentos do Atletismo" no primeiro semestre e à disciplina "Estudos Avançados em Atletismo" no segundo semestre, o Festival hoje em sua 9a edição, concentra provas tais como: 100 metro rasos, 3000 metros rasos, 5000 metros rasos, salto em distância, salto em altura e arremesso do peso, lançamento do disco e lançamento do martelo. Assim, em suas versões: prova de pista e provas de campo, o Festival, que ocorre desde 1999, tem ampliado o número de participantes, alguns dos quais começam a praticá-lo com maior freqüência durante todo o ano.

6. MEMÓRIAS DO SALTO TRIPLO: REGISTRO DE UMA "HISTÓRIA QUE NÃO SE CONTA" - Augusto César Lima e Silva, Sara Quenzer Matthiesen,- Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Compactuando de várias regras com o salto em distância, o salto triplo hoje corresponde a uma prova oficial do atletismo tanto masculino como feminino que para além da normatização das regras e movimentos próprios que garantem a sua especificidade técnica, tem uma história que deve ser resgatada e ensinada para os alunos dentro da escola, em especial em aulas de Educação Física. Ainda que esse seja um processo de difícil reconstrução, há muito, nesta perspectiva, a ser ensinado sobre o atletismo. Ainda que poucos conheçam as particularidades de uma "história que não se conta", nomes como os de Adhemar Ferreira da Silva, Nelson Prudêncio e João Carlos de Oliveira são capazes de nos trazer belas lembranças. Não à toa, este trabalho procurou deter-se no registro de uma história pouco conhecida e que merece ser resgatada e difundida, sobretudo no campo escolar. Nesse sentido, procuramos registrar parte de uma entrevista gentilmente concedida por Nelson Prudêncio, em março de 2002, procurando resgatar detalhes que nos ajudam a compreender as particularidades desta modalidade esportiva, em especial, do salto triplo, responsável pela revelação de grandes nomes do atletismo brasileiro e mundial e que deve ser de conhecimento comum, sobretudo no campo escolar.

7. OS MÉTODOS DE TREINAMENTOS "ANTIGOS" DE CORRIDAS DE FUNDO FORAM DESCARTADOS ABSOLUTAMENTE NA ATUALIDADE? Yumi Sasa e Sara Quenzer Matthiesen. Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Por meio deste trabalho procuraremos caracterizar os principais métodos de treinamento adotados por corredores de fundo no decorrer da história dos Jogos Olímpicos comparando-os com os utilizados atualmente pelos principais nomes do atletismo mundial. Ao confrontarmos os treinamentos de fundistas em diferentes épocas esperamos evidenciar se os métodos "antigos" de treinamento ainda são utilizados na atualidade ou se foram descartados em função da evolução científica e tecnológica crescente no campo esportivo.

8. CONVERSAS COM QUEM GOSTA DE ATLETISMO I e II. Sara Quenzer Matthiesen e Roberto Bachi - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Entre maio e outubro de 2002 e nos dias 02 e 03 de outubro de 2003 realizamos, inspirados nas "Conversas com quem gosta de ensinar" de Rubem Alves, o evento "Conversas com quem gosta de atletismo" na UNESP-Rio Claro. De forma mensal, na 1ª edição do evento em 2002 e de forma concentrada em dois dias, na 2ª edição em 2003, recebemos convidados experientes para a realização de palestras e mesas-redondas sobre temas diversos no campo do atletismo, dentre os quais destacaríamos: "Caminhada e a Power walking"; "Memórias do salto triplo", "Estrutura e metodologia do treinamento de corridas de fundo", "Performance de atletas brancos e negros em provas de corridas de fundo", "Comparação entre a aprendizagem dos estilos Fosbury-flop e Hay de salto em altura em escolares de 15 e 17 anos", "Aspectos metodológicos e fisiológicos do treinamento de corridas de velocidade" na edição de 2002. No segundo encontro, em 2003, realizamos uma exposição de imagens intitulada: "Movimentos Comoventes II", assistimos à performance "Dançando o atletismo" e às mesas-redondas: "Atletismo se aprende na escola", "Especificidades do treinamento de corridas de velocidade", "Especificidades do treinamento de saltos", Especificidade do treinamento de arremessos e lançamentos", "Especificidades do treinamento de corridas de meio fundo e fundo", além da sessão de pôster que contou com a apresentação de 18 trabalhos de pesquisa e/ou relatos de experiência no campo do atletismo. O entusiasmo dos participantes e a certeza de que é preciso discutir cada vez mais o atletismo de modo a contribuirmos com a sua difusão, motivou-nos à realização da terceira edição do evento, entre setembro e dezembro de 2004, sobretudo, como forma de divulgação do trabalho do Núcleo de Ensino da UNESP e do Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo realizado nos últimos anos. Apoio parcial: PROGRAD.

8. ATLETISMO PARAOLÍMPICO - Márcio Alves e Sara Quenzer Matthiesen - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
No Brasil e no Mundo, há poucas oportunidades para a prática de esportes por portadores de deficiência ainda que países, como a Espanha, por exemplo, possuam programas específicos destinados a este público. Entretanto, vários países, dentre os quais o Brasil, participam dos Jogos Paraolímpicos (paraolimpíadas) cuja participação dos atletas ocorre em função do grau de deficiência. É neste sentido que este trabalho tem como objetivo verificar, por meio de revisão bibliográfica, como a modalidade esportiva atletismo tem sido desenvolvida nos Jogos Paraolímpicos, identificando as principais provas, categorias, classes, sistemas de classificação, recordes e principais representantes brasileiros. Com isso pretendemos ampliar o leque de informações referentes ao atletismo paraolímpico reunindo subsídios para um aprofundamento específico em estudos futuros.

9. OS MÉTODOS DE TREINAMENTOS "ANTIGOS" DE CORRIDAS DE FUNDO FORAM DESCARTADOS ABSOLUTAMENTE NA ATUALIDADE? Yumi Sasa e Sara Quenzer Matthiesen. Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo do Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Por meio deste trabalho procuraremos caracterizar os principais métodos de treinamento adotados por corredores de fundo no decorrer da história dos Jogos Olímpicos comparando-os com os utilizados atualmente pelos principais nomes do atletismo mundial. Ao confrontarmos os treinamentos de fundistas em diferentes épocas esperamos evidenciar se os métodos "antigos" de treinamento ainda são utilizados na atualidade ou se foram descartados em função da evolução científica e tecnológica crescente no campo esportivo.
Entrega de certificados aos participantes.


Realização: UNESP - Rio Claro