Conversas com quem gosta de Atletismo IV
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/atleta/2005_trabalhos.html
Endereço
UNESP - Rio Claro
Programa
Abertura da exposição: MOVIMENTOS COMOVENTES II: NOVOS OLHARES. Sara Quenzer Matthiesen - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo - Departamento de Educação Física - UNESP/Rio Claro.
17: 30 horas - Abertura do evento: CONVERSAS COM QUEM GOSTA DE ATLETISMO: DE 2002 A 2005. Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen; Augusto César Lima e Silva - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo - Departamento de Educação Física - UNESP/Rio Claro.
18:00 às 19:30 horas
Mesa-redonda de abertura: "AS DIMENSÕES DOS CONTEÚDOS E O ATLETISMO EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA" - Anfiteatro do Instituto de Biociências.
Profa. Dra. Suraya Cristina Darido - Coordenadora do LETPEF do Departamento de Educação Física/UNESP-Rio Claro.
Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen - Coordenadora do GEPPA do Departamento de Educação Física/UNESP-Rio Claro.
DIA 21 DE OUTUBRO DE 2005 - 8:00 às 9:45 horas - MINI-CURSOS
Mini-curso 1 (teórico): - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PERFORMANCE DECURTA, MÉDIA E LONGA DURAÇÃO NA CORRIDA - Profa. Dra. Camila Coelho Greco - Departamento de Educação Física da UNESP-Rio Claro.
Mini-curso 2 (teórico): TRABALHANDO COM TEMAS TRANSVERSAIS NAS AULAS DE ATLETISMO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - Prof. Ms. Eduardo Vinícius Mota e Silva - Universidade Presbiteriana Mackenzie - LETPEF - Unesp - Rio Claro.
Mini-curso 3 (prático): INICIAÇÃO AO ATLETISMO - Profa. Flórence Rosana Faganello e Augusto César Lima e Silva - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo - Departamento de Educação Física -UNESP-Rio Claro.
DIA 21 DE OUTUBRO DE 2005 - MESAS-REDONDAS.
10:15 às 11:45 horas - Mesa-redonda 1: ATLETISMO NA ESCOLA: PROJETOS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES - Anfiteatro do Instituto de Biociências - Moderadora: Prof. Dra. Sara Quenzer Matthiesen.
ATLETISMO SE APRENDE NA ESCOLA: O PROJETO DO NÚCLEO DE ENSINO DA UNESP-RIO CLARO DE 2003 a 2005. Sara Quenzer Matthiesen; Augusto César Lima e Silva; Mellissa Fernanda Gomes da Silva - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo - Departamento de Educação Física - UNESP-Rio Claro - saraqm@rc.unesp.br.
O ATLETISMO NA ESCOLA EM UMA PROPOSTA TEMATICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Luiz Sanches Neto - Laboratório de Estudos Pedagógicos em Educação Física LETPEF da Unesp - Rede Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo - FIG - Unicastelo - UnG. luizitosanches@yahoo.com.
14:00 às 15:30 horas - MESA-REDONDA 2: O ATLETISMO NA UNIVERSIDADE: DA FORMAÇÃO À EXTENSÃO - Anfiteatro do Instituto de Biociências - Moderador: Prof. Ms. Eduardo Vinícius Mota e Silva.
O ATLETISMO COMO CONTEÚDO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: COMPARANDO DOIS ESTUDOS REALIZADOS COM UNIVERSITÁRIOS DA UNESP - RIO CLARO. Adriano Percival Calvo; Sara Quenzer Matthiesen - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo - Departamento de Educação Física - IB - UNESP - Rio Claro. adrianop@rc.unesp.br
UMA METODOLOGIA PARA CLASSIFICAR O RENDIMENTO ESPORTIVO DOS SALTADORES PRINCIPIANTES NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Germano - Inspetoria Regional de Limeira. Germanjl@widesoft.com.br.
PROJETO DE EXTENSÃO "ATLETISMO PARA CRIANÇAS E JOVENS" NA UNESP-RIO CLARO. Flórence Rosana Faganello; Sara Quenzer Matthiesen; Augusto César Lima e Silva; Roberto Bacchi - UNESP/Rio Claro. saraqm@rc.unesp.br
16:00 às 17:30 horas - MESA-REDONDA 3: EDUCAR PARA A VIDA: O ATLETISMO E OS PROJETOS SOCIAIS - Anfiteatro do Instituto de Biociências - Moderadora: Prof. Dra. Sara Quenzer Matthiesen.
PROJETO "TALENTO OLIMPICO SOLIDARIO". Batista Ferreira Rodrigues Haddad; José Antonio Gazabin dos Santos; Pedro Balikian Júnior; Elisandro Araújo Miranda; Emerson Rodrigues dos Santos. Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente. batista_neto@ig.com.br.
PROGRAMA ESPORTE E AÇÃO. Equipe Esporte e Ação - Pé na Estrada Atividade Educativa. esporte_ação@yahoo.com.br
PROJETO ATLETISMO EM AÇÃO - O ATLETISMO PRESENTE EM ALFENAS E REGIÃO. Carlos Alberto Costa Teodoro; Noler Heiden Flausino. Escola Superior de Educação Física de Muzambinho - Associação Alfenense de Atletismo - Universidade Federal de Alfenas carlosalcote@yahoo.com.br noler@educacional.com.br.
DIA 21 DE OUTUBRO DE 2005 - 13:10 às 14:00 horas
SESSÃO DE VÍDEO
O ATLETISMO NOS JOGOS OLÍMPICOS: HISTÓRIA, IMAGENS E EMOÇÃO - Anfiteatro do Instituto de Biociências.
DIA 21 DE OUTUBRO DE 2005 - 13:00 às 14:00 horas
SESSÃO DE PÔSTER
1. ATIVIDADES DE LAZER E INICIAÇÃO ESPORTIVA NAS PISTAS DE ATLETISMO NA CIDADE DE FORTALEZA COM ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Carlos Américo Morais Ximenes. Universidade de Fortaleza - Fortaleza, CE. americo@unifor.br
O objetivo deste estudo, é verificar a existência ou não de atividades de lazer e/ou iniciação esportivas nas pistas de atletismo da cidade de Fortaleza com estudantes da rede de ensino básico de Fortaleza. Para tanto se visitou 8 (oito) pistas de atletismo de administração particular (12,5%), pública estadual (50%), municipal (12,5%) e federal (25%), onde se aplicou um questionário com perguntas fechadas e abertas ao responsável pela administração das mesmas. Os resultados evidenciam que apenas 62,5% são usadas regularmente, 75% estão abertas livremente para utilização ao público, 50% possuem algum trabalho sendo desenvolvido do qual, destes 75% na área da competição e 100% na área educacional envolvendo alunos da Educação Básica.. Em relação a existência de um projeto social em execução 50% respondem afirmativamente. Quanto a fonte de recursos financeiros para a melhoria e/ou manutenção da pista, houve uma predominância da constante falta de recursos para este fim. Em relação às características das pistas, 50% não são pistas com dimensões oficiais para a realização de eventos oficiais, haja visto que o número de pistas com raias acima de 5 (cinco) são 50% e quanto ao tipo de solo analisado 12,5%, são sintético, predominando o piso de areia ou barro com 87,5%. Na percepção dos administradores das pistas públicas de atletismo os três aspectos mais citados que entravam no trabalho, disse o esporte não ter verba, falta de interesse do órgão publico para um melhor aproveitamento da pista e a pouca ou ausência de divulgação deste lazer ou esporte. As sugestões dadas foram em ordem de prioridade: - destinar maior verba ao órgão, contratação de um maior número de profissionais e realização de atividades nesta pista. A análise dos dados permitem concluir que não existe uma política de atividade de lazer e/ou iniciação nas pistas públicas de atletismo de administração estadual e municipal. Já as de responsabilidade do governo federal e particular por haver uma relação com o ensino, desenvolve-se ações e projetos como parte de uma política de atividade física de lazer e iniciação esportiva de atletismo.
2. UMA MANHÃ NA PISTA DE ATLETISMO: A VISITA DA EMEIEF "PROFESSOR VICTORINO MACHADO". Sara Quenzer Matthiesen; Augusto César Lima e Silva; Flórence Rosana Faganello; Maria Helena Papesso Gimene; Moysés Eugênio Kfouri Priori; Rosângela Aparecida Vitti Priori; Valdecir José Sargaço - saraqm@rc.unesp.br; aucels@yahoo.com.br; florencefaganello@yahoo.com.br.
Em função do Projeto da UNESCO "Esporte - Festival de Atletismo" do qual faz parte a EMEIEF "Professor Victorino Machado" e dos Projetos da UNESP de Extensão: "Atletismo para crianças e jovens" e do Núcleo de Ensino "Atletismo se aprende na UNESP: aplicação na realidade escolar" realizou-se na pista da UNESP, no dia 14 de maio de 2005, das 9 às 10:30 horas, um evento destinado ao conhecimento e difusão do atletismo. Participaram desta atividade 2 coordenadoras, 5 professores de Educação Física, sendo quatro deles da escola e um colaborador do Projeto de Extensão da UNESP, 21 alunos do Curso de Graduação em Educação Física, sendo um deles bolsista do Projeto do Núcleo de Ensino e cerca de 133 crianças matriculados na referida escola de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. A atividade composta por um circuito envolvendo estações, tais como: salto em altura, lançamento da pelota, conhecimento do atletismo, corrida de velocidade e salto em distância, foi realizada pelas crianças com grande entusiasmo comprovando, mais uma vez, a importância do atletismo para essa faixa escolar. Vale destacar, que esta atividade foi o estopim para o desenvolvimento do Projeto do Núcleo de Ensino "Atletismo se aprende na escola: aplicação na realidade escolar", desenvolvido com os alunos da 2ª série do Ensino Fundamental daquela escola, como forma de difusão do atletismo.
3. PAAVO NURMI, EMIL ZATOPEK E VANDERLEI CORDEIRO DE LIMA: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS NO TREINAMENTO DE ATLETISMO AO LONGO DOS TEMPOS. Yumi Sasa; Sara Quenzer Matthiesen - Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo - Departamento de Educação Física da UNESP - yumisachs@yahoo.com.br.
Recordes são quebrados a todo o momento, mostrando assim, a realidade de que a cada ano, surgem atletas guiados por técnicas mais avançadas e específicas - melhores? - de treinamento recém descobertas e que são aplicadas sobre os atletas e praticantes de esportes. Neste sentido, esta pesquisa teve como intuito confrontar os treinamentos de fundistas em diferentes épocas a fim de evidenciar se os métodos "antigos" de treinamento ainda são utilizados na atualidade ou se foram descartados totalmente em função da evolução científica e tecnológica crescente no campo esportivo. Com base em pesquisa bibliográfica, de caráter histórico, comparamos o método de treinamento de três atletas de fundo do atletismo mundial, pertencentes a períodos distintos da evolução do Treinamento Desportivo, quais sejam: Paavo Nurmi da Finlândia, que liderou as provas de fundo na década de 20; Emil Zatopek da Tchecoslováquia, atleta que teve sua supremacia nas décadas de 40 e 50 e Vanderlei Cordeiro de Lima, atual atleta brasileiro destaque nas provas de fundo do atletismo mundial. Os resultados provenientes da análise do histórico das atividades desenvolvidas por Nurmi revelou que seu treinamento estava centrado basicamente em sessões curtas e numerosas de alta intensidade, dando ênfase ao esforço. Zatopek, por sua vez, utilizou, durante toda a sua carreira, quase que integralmente, o método de Treinamento intervalado rudimentar em suas sessões de treinamento, enquanto Vanderlei Cordeiro de Lima, possui em seu repertório de atividades, vários métodos de treinamento esportivo, que se mesclam, formando seu treinamento integral. A análise dos dados coletados nos levam a concluir que o que ocorreu não foi o abandono dos métodos de treinamento utilizados no passado por atletas fundistas como Paavo Nurmi e Emil Zatopek , mas sim, transformações que levaram ao aperfeiçoamento do treinamento de corredores de longa distância, tais como, Vanderlei Cordeiro de Lima, com base na mistura destes métodos na dosagem correta.
4. ENSINAR ATLETISMO NA ESCOLA: AS DIMENSÕES DOS CONTEÚDOS - Mariângela Regina Gallina; Luís Fernando Rosário Rocha; Suraya Cristina Darido - Departamento de Educação Física - UNESP/ Rio Claro. mellylimeira@hotmail.com.
Vários fatores são encontrados na escola dificultando a aprendizagem do atletismo, como a falta de espaço adequado, materiais, e a formação dos professores. Mas esses fatores não devem impossibilitar a inclusão dessa prática. Para isso, o professor deve ter condições de elaborar materiais alternativos e saber adequar o espaço que a escola possui para esta importante prática da cultura corporal.O presente estudo teve como objetivo elaborar e implementar um programa de atletismo que trabalhasse as três dimensões dos conteúdos numa escola pública de Rio Claro com turmas de 5ª série. Para atingir os objetivos dessa pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica nas temáticas: dimensões dos conteúdos, atletismo e Educação Física Escolar. Além disso, foi implementado um programa de atletismo na escola, constituído de sete aulas práticas e teóricas, com os seguintes temas: corridas, corridas de revezamento, salto com vara, salto triplo e arremesso do peso. Este estudo constatou que a implementação desse programa de atletismo na escola foi possível, mesmo com a falta de espaço, bastando apenas adequar o espaço que a escola possui, em relação aos materiais necessários para a realização das aulas, foram utilizados materiais alternativos que deram ótimos resultados para a aprendizagem dos alunos. Assim, concluímos que o aprendizado do atletismo na escola é possível e desperta o interesse dos alunos que até então, não dispunham de acesso a estes conhecimentos.
5. DE 1999 A 2005: RELEMBRANDO O FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE ATLETISMO - PROVAS DE PISTA E CAMPO NA UNESP/RIO CLARO. Sara Quenzer Matthiesen; Roberto Bacchi - UNESP/Rio Claro. saraqm@rc.unesp.br; rbacchi@rc.unesp.br.
Desde 1999, realiza-se na pista de Atletismo da UINESP/Rio Claro o Festival Universitário de Atletismo cujo objetivo é despertar o interesse nos graduandos e pós-graduandos desta instituição à prática do atletismo. No primeiro semestre, ocorrem as seguintes provas de pista: 100 metro rasos, 3000 metros rasos, 5000 metros rasos, nas categorias masculina e feminina e no segundo semestre, ocorrem as provas de campo: salto em distância, salto em altura, lançamento do martelo, lançamento do disco e arremesso do peso, também em ambas as categorias. Atrelado à disciplina de "Fundamentos do Atletismo" no primeiro semestre e à disciplina "Estudos Avançados em Atletismo" no segundo semestre, o Festival hoje em sua 11a edição, conta com a participação de alunos e estagiários na organização e arbitragem. Dentre outros, é preciso destacar os apoios concedidos nos últimos anos e que garantiram o sucesso desta competição universitária: Departamento de Educação Física; Instituto de Biociências; PROEX e UNIMED. No dia 25 de outubro estaremos realizando a versão "provas de campo" e esperamos ampliar a participação dos alunos, que tem sido crescente nos últimos anos, reunindo representantes dos diferentes cursos do campus. Além disso, o Festival certamente se constitui em um espaço garantido para a integração e troca entre aqueles que gostam e desejam conhecer ainda melhor o atletismo. APOIO: PROEX.
6. ATLETISMO: UMA EXPERIÊNCIA ESCOLAR. Fernando Paulo Rosa de Freitas. E.E. Prof. Odilon Corrêa. frepa66grunt@ig.com.br
O objetivo deste pôster é mostrar alguns aspectos da modalidade do Atletismo desenvolvido em aulas, turmas de treinamento e competições pelos alunos das escolas Antonio Perches Lordello (Limeira), Roberto Garcia Losz e Odilon Corrêa (Rio Claro), a partir do ano de 2000, acompanhados por este professor. Tópicos: o inicio: Motivação baseada na competição; falta de estrutura e materiais: o espaço físico, adaptações/possibilidades; resultados; objetivos atuais: inclusão, diversificação.
7. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO DO ATLETISMO PARA A TERCEIRA IDADE. Leonardo Pierrobon Caritá; Raquel Yamashita de Moura; Lilian de Cássia Ruberti; Manuella Colin Brazão - Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento - UNESP/Rio Claro leonardocarita@yahoo.com.br.
Conquanto existem métodos já bem definidos e utilizados para o aprendizado do atletismo no ensino fundamental, o mesmo não ocorre para a população da terceira idade. Nesse sentido, buscamos verificar se a mesma estratégia pedagógica utilizada para o ensino do atletismo para crianças pode ser utilizada em idosos. Foram ministradas 4 aulas: 1 aula de marcha e corrida, 1 aula de corrida com obstáculos e salto, 1 aula só de salto e 1 aula de arremesso e lançamentos. A aula de marcha e corrida foi iniciada com um longo período de alongamento, principalmente, em membros inferiores. Depois trabalhamos a marcha no aquecimento e ensinamos os dois tipos de saída onde foi praticada somente a alta no revezamento. Na aula de corrida com obstáculo e saltos, voltamos a trabalhar o revezamento, agora com o material, no caso, o bastão e posteriormente a corrida com obstáculos saltando as cordas que começaram no chão e eram aumentadas gradativamente. Na aula de saltos foram desenvolvidos o salto em distância com cordas sendo afastadas aos poucos e o salto triplo com arcos para a marcação das passadas. Estas aulas foram ministradas no ginásio poliesportivo. Para a última aula deixamos os lançamentos e o arremesso que foram realizados na pista de atletismo. Iniciamos a aula com um alongamento visando especialmente os membros superiores e logo em seguida começamos a prática dos educativos. Estes foram feitos a partir do movimento básico com materiais alternativos até o movimento mais complexo com os materiais oficiais. Para estas aulas, todas as atividades envolveram algum tipo de competição, pois a população envolvida gosta e se sente bastante estimulada com este tipo de prática. Das diversas atividades ministradas, foram necessárias adaptações apenas nos exercícios do salto triplo pela freqüente queixa de dores no joelho pelos idosos. Assim, podemos concluir que a estratégia, geralmente utilizada em crianças, mostrou-se eficaz e possível de ser utilizada para o ensino do atletismo em idosos.
8. JOGOS ESCOLARES BRASILERIOS X JOGOS DA JUVENTUDE. Fernando Franco Ferreira. Centro de Estudos de Atletismo. atletismofranco@hotmail.com.
É perfeitamente compreensível e cientificamente notório afirmar que fatores intervenientes como a alimentação e a desnutrição alteram, negativamente, resultados da prática competitiva numa atividade desportiva.Levando-se em consideração o tempo de 25 anos de análise e apreciações, tais fatores têm peso relativo não tão consideráveis, se buscarmos sustentação na afirmativa dos órgãos oficiais de pesquisa de que o brasileiro está mais bem alimentado e a sua estatura média aumentada. Estamos falando de um estudo comparativo entre os famosos JOGOS ESCOLARES BRASILEIROS - JEBs e os atuais JOGOS DA JUVENTUDE. No ano de 1991, o livro "Jogos e Campeonatos Escolares Brasileiros - Dados Estatísticos e Informativos -1980 a 1990, de minha autoria, transformou-se num instrumento, absolutamente, fundamental para um estudo comparativo de resultados nas competições de atletismo escolar, observados os índices dos antigos JEBs (1980 a 1989) e os atuais JOJUV(1995 a 2004). É absoluta e indiscutivelmente notório afirmar que, apesar da evolução tecnológica, do aperfeiçoamento de recursos humanos, da melhoria da qualidade de vida, entre outros, os JEBs revelavam número mais expressivos de talentos. A título de amostragem, podemos verificar que na categoria masculina, em 10 provas observadas e possíveis de comparação em apenas duas delas os Jogos da Juventude foram superiores, o que não significa dizer que tenham sido mais expressivos. No salto triplo (1980 a 1989) a média dos atletas classificados em primeiro lugar foi de 14,47 metros contra 14,64 metros do período de 1995 a 2004, no lançamento do dardo no período(1988 a 1989) 48,37 metros, contra 50,24 metros do período de 1995 a 2004. Já na categoria feminina, os resultados se nos mostraram estáveis. Nos dois períodos, dois resultados semelhantes e cinco vitórias para os JEBs e quatro resultados melhores para os JOJUV. Assim, se nos fosse permitido buscar relação de causa e efeito, poderíamos afirmar como causa, a precariedade das aulas de Educação Física, nos estabelecimentos de ensino médio e fundamental da rede publica e particular, no tocante específico à atividade de atletismo. O resíduo hoje observado é fruto da prática da modalidade em questão nas raras e carentes instituições afins e, do profissionalismo e abnegação de poucos professores de Educação Física. Entusiasta do assunto há aproximadamente 15 anos, não vislumbro resultados promissores, considerada a geração atlética atual, o que nos limitará aplausos nas fases finais das diversas competições internacionais, tais como Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos. O atletismo é a modalidade básica. Há que se refletir sobre a Política atual.
Um abraço para todos os participantes e até a próxima edição do evento!
Comissão Organizadora.
Realização: UNESP - Rio Claro