Resumo

Neste artigo, investigamos como o jogo e a brincadeira são apresentados na segunda proposta provisória para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na área de Educação Física (EF). Partimos do pressuposto de que há uma associação entre a política educacional mundial e a organização do sistema escolar brasileiro, com utilização de diversas ferramentas, incluindo a construção de um currículo comum como requisito de certas garantias de acesso ao conhecimento. Analisamos que a avaliação em larga escala pode mascarar essas garantias e que, desde a última década do século XX, os Parâmetros Curriculares Nacionais influenciaram o surgimento de diversas propostas curriculares no país, nas quais, predominantemente, a EF assumiu elementos da Cultura Corporal de Movimento, como a brincadeira e o jogo. Concluímos que a BNCC avança ao propor o tratamento pedagógico do jogo e da brincadeira como conteúdos, mas limita a presença destas temáticas à Educação Infantil e aos anos iniciais do Ensino Fundamental.

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