Resumo

Objetivamos analisar a cobertura jornalística do grupo Globo sobre as seleções brasileiras na Copa do Mundo de Futebol Feminino e na Copa América de Futebol Masculino, ambas as edições de 2019. Desenvolvemos uma análise de produto midiático, com abordagem quanti-qualitativa dos dados. Como ferramenta analítica, utilizamos a teoria do enquadramento, subsidiada pelo modelo analítico dos 5 E´s do esporte. Analisamos também o volume da produção noticiosa, autoria das notícias, sexo dos autores e autoras, fontes de entrevistas e o sexo dessas fontes. Os resultados reforçam a ideia de que o processo de midiatização do futebol de mulheres está restringindo-se a sua entretenimização e, por conseguinte, isto não tem lhe agregado valor a ponto de se transformar em notícia.

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