Resumo

Analisa a complexidade das brincadeiras na Educação Infantil, sobretudo, das brincadeiras lúdico-agressivas. Adota a etnografia, desenvolvida com 40 crianças e uma professora de EF de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) de Vitória/ES, como método. Os dados foram produzidos por meio da observação participante em aulas de EF e do recreio, em que as narrativas, enunciações e episódios brincantes foram sistematizados em diário de campo e em vídeo. Constata-se que as (re)invenções cotidianas das crianças na produção de brincadeiras lúdico-agressivas, de maneira velada e astuciosa, conferem sentidos às suas práticas brincantes. Busca desconstruir representações pejorativas sobre esse tipo de manifestação lúdica, sinalizando para a sua importância no processo de socialização das crianças e na reorientação das práticas pedagógicas na Educação Infantil.

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