Integra

Até a primeira metade do século XX, o artista circense era formado pelo próprio circo, seja por opção, seja por um "destino manifesto" de possuir pais circenses. No processo de ensinar e aprender, o circo garantia a continuidade de sua arte, estruturado em torno da família. Henriques compreende que (2006):

"o processo de trabalho no teatro pressupunha conhecimento da leitura e da escrita, além da criatividade gerada por um conjunto de saberes e práticas presentes no circo, garantiam ao circense a capacidade de encenar peças mesmo antes da entrada do palco de teatro no circo. Embora a transmissão dos saberes continuasse a ser oral, a escrita e a leitura foram definitivamente incorporadas à qualificação ‘verdadeira’" (s/p).

A partir de 1930-40, as primeiras escolas especializadas na formação de artistas e consequentemente o modelo clássico de circo sofre mudanças. A descentralização do conhecimento marca a mudança, já que, até esse momento o conhecimento era mantido no interior da lona, em "posse" da família, transmitido de geração em geração. O recrudescimento de uma formação amparada por uma matriz científica, ao mesmo tempo em que propiciava um maior intercâmbio de conhecimentos e disseminação de informações, provocou um choque cultural sobre como se deveria fazer circo.

A primeira experiência brasileira em ensino das artes circenses foi a Academia Piolin de Artes Circenses, fundada em 1978. A Academia teve o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, através de uma Comissão de Circo. O principal objetivo de se instituir tal iniciativa era resgatar uma formação que se diminuía, devido ao fato de que os filhos das famílias circenses não estavam mais optando por seguir a carreira no picadeiro. Apesar de a Academia ter encerrado suas atividades em 1983, a iniciativa se mostrou fundamental para germinar a idéia de se construir uma escola de circo. A criação do então Instituto Nacional de Artes Cênicas em 1981 foi o passo decisivo para que, no ano seguinte, a Escola Nacional de Circo (ENC) fosse fundada no Rio de Janeiro.

O princípio norteador da ENC é preservar a tradição da Arte Circense através de seu ensino regular e sistêmico, criando um espaço cultural legítimo, aberto à reflexão e à experimentação em articulação com instituições similares no Brasil e no exterior, e, apoiada nos valores que permeiam a Cultura Circense, contribuir com a formação do ser humano para o exercício da cidadania.

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ENC

A inserção regular da Educação Física na ENC ocorreu no final dos anos 80, por conta da lotação do Professor Francisco Aramburu Filho (conhecido como Chicão). O professor relata que "o início do trabalho foi difícil pela resistência que os circenses tinham com a Educação Física, como se nós fôssemos tomar o lugar deles no ensino da arte circense" (comunicação oral).

Aos poucos, o professor, com o apoio de alguns servidores, sistematizou um trabalho que incorporava a Educação Física no cotidiano da Escola, por meio da montagem da sala de musculação e condicionamento físico. Igualmente destacado por Chicão foi a formulação de um projeto pedagógico que "desse uma cara" à Escola, caracterizando o perfil de formação de seus alunos com uma progressão coerente com objetivos e metas traçadas e, por fim, buscando o reconhecimento oficial do Ministério da Educação.

Um fato novo ocorreu em 2006 por conta do primeiro concurso público realizado para o Ministério da Cultura, em que foram liberadas 215 vagas para um preenchimento parcial das necessidades de funcionamento do ministério e suas instituições e fundações vinculadas, resultado de um acordo com o movimento grevista de 2005, após uma paralisação de quase cinco meses em que se reivindicava a instituição de um Plano de Carreira e a alteração na tabela dos vencimentos dos servidores. O concurso contemplou diversas áreas do conhecimento, sendo que, três vagas estavam destinadas à efetivação de Professores de Educação Física.

A intenção deste ensaio é explorar a reestruturação do projeto pedagógico das chamadas aulas "teóricas". Insistimos em colocar o termo teóricas em meio às aspas, já que a intenção é indissociar ou, ao menos, minimizar ao máximo a dicotomia teoria-prática. Todos os módulos previstos têm a pretensão de caminhar lado-a-lado com a prática circense. Foi denominado como Cultura Corporal o conjunto de módulos em que a Educação Física se insere nas disciplinas "teóricas".

REVISITANDO A CULTURA CORPORAL

Concordando com Gramsci (1978), de que o homem seria "uma série de relações ativas", no qual, se a individualidade tem sua importância, a análise não deve se esgotar nesse aspecto. Gramsci sugere que o indivíduo, os outros homens e a natureza seriam os elementos constitutivos da humanidade que se refletiriam em cada individualidade. Segundo o autor (1978) "o indivíduo não entra em relação com os outros homens por justaposição, mas organicamente, isto é, na medida em que passa a fazer parte de organismos, dos mais simples aos mais complexos" (p.39).

Assim sendo, o homem entraria em contato com a natureza por meio do trabalho e da técnica. Se a individualidade faz parte do contato com essas relações sociais, sua personalidade também vai tomando forma ao adquirir consciência das relações sociais nas quais participa. Para explicitar melhor a idéia, trabalhamos com a idéia gramsciana de que "todo indivíduo é não somente a síntese das relações existentes, mas também da história destas relações, isto é, o resumo de todo o passado" (idem, p.40). Desta maneira, empregamos a noção de que essas relações são ativas e dinâmicas, rejeitando que estas seriam estáticas e previamente determinadas como outrora o pensamento religioso e positivista procurou explicar o homem.

A proposta da pedagogia crítico-superadora desenvolvida pelo grupo que se autodenominou "Coletivo de Autores", é aquela em que se encontram contribuições na perspectiva de uma Educação Física que se proponha a construir a emancipação dos homens e que enxergue na História a matriz científica para a compreensão da sociedade. O Coletivo procura situar a Educação Física enquanto uma prática pedagógica que é realizada na escola. Para o exercício da reflexão pedagógica, a obra recupera Souza (1987) que entende esta através de algumas características específicas "diagnóstica, judicativa e teleológica".

A característica diagnóstica remete à constatação e leitura dos dados da realidade. Para interpretá-los, os sujeitos emitem um juízo de valor, o que já leva à judicativa, em que se entende que o homem julga a partir de uma ética que representa os interesses de sua classe.

Neste caso, seu julgamento é teleológico, já que visa um determinado fim sobre onde se quer chegar (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

Para o objetivo de estruturar o percurso do homem no seu processo de apreensão do conhecimento, tanto a escola como as universidades precisam elaborar um currículo adequado aos interesses daqueles a quem representam. A elaboração de um currículo que dê conta de uma reflexão pedagógica ampliada nos parece decisiva para que esteja comprometida com os anseios da transformação social. Entende que os eixos curriculares devem imprescindir da "constatação, interpretação, compreensão e a explicação da realidade social complexa e contraditória. Busca situar a contribuição do professor para explicação da realidade social e natural no nível do pensamento/reflexão do aluno" (p.28). Dessa maneira, a visão de totalidade do aluno se construiria a partir da contribuição das diferentes ciências inseridas nas disciplinas curriculares. Por isso, o conteúdo não deve ser disciplinarizado, mas articulado ao conhecimento sistematizado dos diferentes ramos da ciência que procurem explicar a realidade social.

Em relação aos princípios curriculares que devem perpassar os conteúdos a serem ministrados, fizemos uma breve síntese da contribuição trazida pelo Coletivo. Seriam eles: a) a relevância social do conteúdo: implica em compreender o sentido e o significado do mesmo para a reflexão pedagógica escolar, que deverá estar vinculado à explicação da realidade social concreta; b) contemporaneidade do conteúdo: o oferecimento do conhecimento mais moderno; c) adequação às possibilidades sócio-cognoscitivas do aluno: competência para adequar o conteúdo à capacidade cognitiva e à prática social do aluno; d) simultaneidade dos conteúdos: confronto contra o etapismo; e) espiralidade da incorporação das referências do pensamento: compreensão das diferentes formas de organização do pensamento sobre o conhecimento; f) provisoriedade do conhecimento: rompe com a idéia de terminalidade (COLETIVO DE AUTORES, p.30-4).

O objeto de reflexão da Educação Física defendida pela pedagogia crítico-superadora é a cultura corporal. A Educação Física deve buscar a reflexão pedagógica sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, através de suas expressões corporais, tais como jogos, danças, lutas, ginástica, esporte, arte circense, dentre outros.
PROPOSTA PARA A ENC

Diante do desafio que é incorporar a Educação Física ao circo, sem subordinar um ao outro e compreendendo que há raízes históricas e conceituais que os diferem, apresentamos os seguintes conteúdos como forma de contribuirmos para a formação dos alunos da Escola Nacional de Circo:

• Anatomia Aplicada; Biomecânica Aplicada; Fisiologia do Exercício; Primeiros Socorros e Lesões; Nutrição e Saúde; e Corpo, cultura e sociedade.

Anatomia Aplicada

A Anatomia é o ramo das biociências que trata do estudo das estruturas e funções do corpo humano. Dentro deste enfoque a Anatomia Aplicada se concentra no estudo dos ossos, articulações e músculos responsáveis pelo movimento do corpo humano.

O profissional circense durante sua atuação está constantemente alcançando dos limites do corpo humano, desenvolvendo avançadas técnicas acrobáticas, contorções, levantamentos e quedas. Por isso, o conhecimento das estruturas do corpo envolvidas no movimento humano e seu funcionamento são fundamentais, para que o indivíduo que está envolvido com a atividade física possa identificar e corrigir problemas, aumentando seu rendimento.

Os objetivos do curso de Anatomia da Escola Nacional de Circo da Funarte são: habilitar os alunos a identificar as principais estruturas do corpo humano presentes no movimento; desenvolver o conhecimento do vocabulário básico da anatomia; identificar, analisar e resolver possíveis problemas que possam interferir na sua performance .

Ementa do curso:


- Estruturas (ossos, articulações e músculos)


- Movimento (localizações anatômicas, movimentos fundamentais, plano e eixos);


- Membros superiores (ombro, cotovelo, antebraço, punho e mão);


- Coluna vertebral, pelve e tórax;

- Membros inferiores (quadril, coxa, joelho, perna, tornozelo e pé).

Biomecânica Aplicada

O que é Biomecânica? Bio subentende-se algo a ver com Biologia ou sistemas vivos. Mecânica tem a ver com a Física, a analise das forças e seus efeitos. Assim, Biomecânica pode ser classificada como o estudo das forças e seus efeitos sobre sistemas vivos. Então, Biomecânica Aplicada é o estudo das forças e seus efeitos sobre o corpo humano em movimento.

Por que se estudar biomecânica na Escola Nacional de Circo? Primeiro, durante a prática da atividade circense, o aluno está envolvido em atividades que apresentam elevados riscos de lesões e contusões. Nesse sentido, o conhecimento da Biomecânica pode ser útil para que os alunos identifiquem possíveis forças que podem ocasionar lesões, estando apto a alterar sua técnica, seu equipamento e seu treinamento. O segundo motivo, e talvez o principal, seria a melhoria da técnica. Através do estudo da biomecânica, o aluno pode desenvolver novas técnicas que ou melhorar a execução de uma habilidade, como o equilíbrio do rola-rola ou a parada de mãos.

Com base nos argumentos acima expostos, o estudo da Biomecânica dentro da Escola nacional de Circo visa desenvolver os meios e as ferramentas necessárias, para que os alunos possam identificar e desenvolver técnicas, equipamentos e treinamentos, que possam melhoras a execução de determinada técnica e prevenir lesões e contusões.

Ementa do curso:

- Formas de movimento;

- Conceitos e princípios fundamentais da mecânica;

- Biomecânica Externa (forças externas e seus efeitos no corpo e no movimento);

- Biomecânica Interna (forças internas e seus efeitos no corpo e movimento);

- Estudo das técnicas circenses.

Fisiologia do Exercício

O corpo humano depende de vários mecanismos regulatórios para manter em equilíbrio as condições de seu meio interno. Esse equilíbrio é chamado de homeostase, sendo o principal foco da Fisiologia. Durante a atividade física, inúmeras mudanças ocorrem no nosso corpo em relação ao repouso. O resultado da ação muscular é o aumento do gasto energético, acompanhado da elevação da freqüência cardíaca, afim de, suprir esse dispêndio de energia. Por isso, a Fisiológica do exercício é estudar os mecanismos de homeostase durante a atividade física.

Para a prática da atividade circense, o corpo humano é tão solicitado quanto de um atleta, apresentando um grande gasto energético, e necessitando de um treinamento adequado. Um mínimo de aptidões físicas, como a força, flexibilidade, resistência e potência, são fundamentais para iniciar a sua prática. À medida que o aluno se aprofunda na técnica circense, maior é a necessidade de melhoria da sua condição física. Modalidades como a parada de mãos, requerem do praticante grande quantidade de força muscular localizada e resistência à fadiga. Para os exercícios acrobáticos a potência e flexibilidade são fundamentais para a sua execução. Enfim, para o pleno desenvolvimento da técnica circense, tanto adaptações musculares, como adaptações cardiovasculares são necessárias.

O estudo da Fisiologia do Exercício na Escola Nacional de Circo é fazer com que o aluno compreenda as principais adaptações estruturais e bioquímicas decorrentes da prática sistemática da atividade física. Para isso, o curso terá como base o estudo da fisiologia do sistema cardiovascular, e as formas de obtenção de energia pelo músculo energético, relacionando-as com sua pratica circense.

Ementa:

- Sistema cardiovascular;

- Sistemas energéticos.

Primeiros Socorros e Lesões

A atividade circense em muitos momentos coloca o seu praticante bem próximo dos limites do seu corpo. Saltos olímpicos, giros, quedas e pegadas são continuamente executados, e podem apresentar risco se não forem realizados com segurança. Por isso, a ocorrência de lesões pode tornar-se corriqueira se algumas providências não forem tomadas. Algumas lesões podem ser decorrentes de choques e quedas, outras pela realização de uma técnica errada, outras pelo cansaço e outras por esforço repetitivo.

É necessário ao profissional que trabalha com os limites do seu corpo, compreender quais as maneiras de prevenir lesões, pois sua ocorrência pode incapacitá-lo de realizar sua prática profissional. Contudo, mesmo tomando-se algumas providências, lesões podem ocorrer.

Em função disso, sendo a Escola Nacional de Circo uma escola técnica, que visa preparar o profissional para a compreensão do mundo do trabalho, há necessidade de que o artista circense conceba e reflita sobre a segurança necessária para realizar sua atividade profissional. Assim, o objetivo da disciplina Lesões e Primeiros Socorros é fazer com que o aluno, e mais tarde o profissional, tenha o conhecimento necessário para evitar a ocorrência de lesões. Além disso, deverá estar apto a agir em socorro próprio, ou de outros, quando na ocorrência de acidentes.

Ementa:

- Tipos de lesões;

- Mecanismos para evitá-las;

- Primeiros socorros

Nutrição e Saúde

A nutrição humana é uma ciência que se ocupa do estudo dos processos relacionados à obtenção de nutrientes pelos seres humanos através da alimentação. Estes nutrientes são substâncias contidas nos alimentos que irão atuar no funcionamento das células (função energética), b) material de reconstrução (função plástica), c) regular o funcionamento do corpo (função reguladora).

Contudo, compreendemos que, para se garantir uma alimentação saudável, faz-se necessária a discussão e a reflexão sobre o que vem a ser saúde, em que projeto histórico este conceito opera em suas políticas públicas, sua inserção nos hábitos corriqueiros da sociedade e quais as concepções de saúde vigentes que nos influenciam a construirmos estilos de vida saudáveis dentro e fora da escola.

Esta disciplina justifica-se por ser de total interesse que os alunos da Escola Nacional de Circo venham a conscientizar-se da importância de uma alimentação saudável para sustentar suas atividades corporais que exercem profundo desgaste calórico, apreender como organizar e escolher os alimentos em cada refeição promovendo assim uma melhor absorção de minerais, vitaminas e interpretar sinais de desgaste sofridos com a perda de líquidos no suor evitando o superaquecimento corporal, desidratação e outras complicações decorrentes da baixa ingestão de água durante as atividades circenses.

O conteúdo programático da disciplina será estruturado da seguinte maneira:

- Evolução dos conceitos de saúde e atividade física

- Concepções políticas de saúde e a indústria do culto ao corpo;

- Nutrição e obtenção de energia;

- Os componentes para obtenção de energia para a atividade humana;
- Recursos ergogênicos e riscos à saúde.

"Corpo, cultura e sociedade".

Na medida em que objetivamos que a Escola Nacional de Circo se proponha a formar artistas capacitados a conceber e elaborar seus números, forjando as competências necessárias para a consecução de suas apresentações e que, ao mesmo tempo, estes possam ser capazes de refletirem sobre os problemas e contradições oriundos do mundo do trabalho, compreendemos a necessidade da disciplina

corpo,cultura e sociedade

A história é a matriz científica que perpassa a construção do módulo. A escolha dos conteúdos está baseada em Pistrak (2000) que enfatiza a necessidade de que a escola se relacione com a "realidade atual". O autor entende que "a escola refletiu sempre o seu tempo e não podia deixar de refleti-lo; sempre esteve a serviço das necessidades de um regime social determinado e, se não fosse capaz disso, teria sido eliminada como um corpo estranho inútil" (p.29). Pistrak denominou essa escola como "escola do trabalho" e seu método de trabalho deve estar em plena sintonia com os fenômenos que estão acontecendo na realidade, entendendo-os como partes de um processo inerente ao desenvolvimento histórico geral. Assim, é impensável que o currículo apresente matérias e discussões estanques à concretude material de seus alunos. A produção das idéias estará assim muito mais vinculada às necessidades humanas.
Desse modo, o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula seria dividido em três itens:

- Conceitos da cultura corporal

- O corpo no mundo e a História do circo;

- Tópicos especiais sobre circo, corpo e sociedade (corpo, política e trabalho; corpo e minorias sociais; corpo, indústria da estética e ciência; corpo e violência, circo e inclusão social e circo e a espetacularização da arte).


Obs.
Os autores, professores Bruno Gawryszewski ( brunog81@yahoo.com.br), João Luiz Solano Cardia (solanocardia@hotmail.com) e Juliano Salomão Malheiros de Oliveira (julianosam@yahoo.com.br) são da Escola Nacional de Circo

REFERÊNCIAS

  • Aramburu Filho, Francisco. Comunicação oral. Entrevista em 22 de março de 2007.
  • Castro, Alice V. O elogio da bobagem. Rio de Janeiro: Família Bastos, 2005.
  • Coletivo de Autores. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
  • Faria Junior (et. al). Uma introdução à Educação Física. Niterói: Editora Corpus, 1999.
  • Gramsci, Antonio. Concepção dialética da História. 3a ed, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
  • Henriques, Claudia H. Picadeiro, palco e escola: a evolução do circo na Europa e no Brasil. Lectuas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, ano 11, n. 101, 2006.
  • Pistrak. Fundamentos da escola do trabalho. 4a ed, São Paulo: Expressão Popular, 2000.