Resumo

O mundo assiste a uma pandemia de obesidade. Diversas são as razões apontadas para o problema, mas os mais citados ão os avanços tecnológicos que aumentaram a automação, a súbita mudança de oferta de alimentos para uma espécie por milhões de anos procurou desenvolver sistemas de estoques de energia, a oferta de alimentos com pior valor calórico.No entanto sem dúvida a mais evocada é a mudança da relação de subsistência entre a ingestão de limentos e a atividade física, que era de 3:1 na fase pré-industrial passou para 7:1 nos dias atuais, onde embora se busque diminuir a ngestão, o que de fato acontece é uma diminuição dramática da prát ca de atividade física (SARIS et al., 2003 - International Association for the Study of Obesity 2003). Anteriormente confinado aos países desenvolvidos, o fenômeno alcançou de forma intensa os países em desenvolvimento, como resultado do que se chamou transição epidemiológica, onde populações comprometidas principalmente pela subnutrição mudaram rapidamente esse perfil, com progressivos ontingentes de pessoas com excesso de peso e obesidade (MONTEIRO & CONDE, 2000). O Brasil, por exemplo, ocupa o topo do pódio em um campeonato nada lisonjeiro: aumento de peso corporal por pessoa/ ano: 0,5 kg (POPKIN, 2005).