Resumo

Neste artigo exploramos a capacidade de desafiarmos as nossas próprias premissas a respeito do ensino. O que nos mobilizou para este autoestudo foi compartilhar perspectivas sobre o trabalho coletivo e colaborativo que vem sendo realizado no estágio supervisionado em educação física escolar da Universidade Federal do Ceará. O objetivo é interpretar como emergem as assunções sobre o ensino de dois(as) professores(as) formadores(as). Para isso, utilizamos colaborativamente o autoestudo como pressuposto metodológico para investigar o ensino de modo crítico. Implementamos o processo formativo por pares, com a realização do estágio em grupos, e essa estratégia nos fez repensar a nossa perspectiva como formadores(as) de professores, bem como a reconfiguração do trabalho de cada estagiário(a). Registramos as ações por meio de reflexões sistemáticas sobre as narrativas (auto)biográficas e as assunções elaboradas pelos(as) alunos(as) em três turmas de estágio. Por meio das sínteses escritas por cada turma, buscamos compreender elementos críticos que fundamentam a intervenção e evidências para pensarmos além do que a epistemologia da prática engendra em si mesma. Consideramos que o autoestudo fornece dicas e pistas que não podem ser desconsideradas nos processos formativos.

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