Resumo

Este trabalho procura discutir uma provocação formulada por Umberto Eco, professor e pensador italiano dos mais influentes no final do século XX, segundo o qual o discurso da imprensa esportiva desempenha o papel de uma falsa consciência por força de sua prática alienante e se compra apenas enquanto falação, enquanto discurso tornado fim em si mesmo. Para contrapor essa definição, procura-se mostrar como o esporte assumiu uma presença mítica na sociedade moderna e como o discurso sobre o futebol, no Brasil, assentou-se em uma realidade distinta, contaminando os discursos sociais e políticos e revertendo a lógica estipulada por Umberto Eco.

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