A Formação em Educação Física no Ensino à Distância
Por ângela Celeste Barreto de Azevedo (Autor), André Malina (Autor), Alexandra da Silva Santos (Autor), Caroline Arnaldo Ortiz (Autor), Jennifer Aline Zanela (Autor), Henrique Azevedo Goes (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
A oferta da EaD é assegurada no artigo 80 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A sua normatização e difusão pelo Brasil ganha destaque em instituições públicas com a criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 2006. Diversas Instituições de Ensino Superior (IES) Públicas do Brasil são integrantes do sistema UAB. Cabe compreender, no entanto, que propostas como o da UAB faz parte de um projeto societário que expressam um modelo produtivo do Estado capitalista e a EaD passa a ser utilizada como solução para suprir carências educacionais, universalizar o ensino, qualificar sujeitos para atender exigências de mercado. Diante da crescente oferta dessa modalidade de curso, especialmente em instituições particulares, fomos investigar os pressupostos curriculares de organização do curso de EaD em Educação Física de Instituições Públicas e Particulares (IPP) da Região Centro-Oeste. Para tanto, consideramos como objeto de análise as Matrizes Curriculares (MC) dos cursos de EF nas modalidades presencial e à distância. O objetivo é levantar similaridades e diferenças curriculares na proposta de formação humana trazida. A questão da formação é debatida por autores na Educação como Moreira (2006) e na EF em autores como Azevedo (2013). Até os dias atuais, a formação em EF se caracteriza por uma perspectiva técnico-biológica-esportivista. Na sequência, apresentamos nossa investigação com a exposição dos dados coletados e considerações interpretativas à luz de referências de Mèszaros (2002).