Editora Objetiva. None 2003. 200 páginas.

Sobre

Em A Ginga e o Jogo, o leitor vai se emocionar com os bastidores do esporte e seus ícones. Vai relembrar momentos cruciais de grandes atletas brasileiros - como Paula, Guga, Rodrigo Pessoa - e vai se divertir com os textos daquele que, ao lado de Mario Filho e Nelson Rodrigues, forma a santíssima trindade da crônica esportiva brasileira. Os 78 textos apresentados neste livro, transcendem o ofício do cronista esportivo. São pequenas confissões, comentários críticos, histórias curiosas e divertidas. É a verve do jornalista que se tornou uma referência neste universo de saques, dribles, toques e pênaltis. O fascínio de 14 Copas do Mundo, a raça do torcedor, a disputa dos clubes, a grandiosidade das Olimpíadas. Da Copa do Mundo de 1950 ao último mundial em 2002, Armando testemunhou as grandes conquistas e decepções do futebol brasileiro. Como escreve o jornalista Sergio Augusto no prefácio do livro "à exceção de Domingos da Guia, o Machado de Assis da grande área teve o privilégio de apreciar ao vivo e de perto os maiores craques do futebol das últimas seis décadas. De Heleno a Zizinho, de Ademir a Nilton Santos, de Puskas a Di Stéfano, de Garrincha a Pelé, de Gerson a Tostão, de Zico a Romário, de Cruyff a Beckenbauer, de Ronaldo a Robinho." Alguns textos do livro apresentam um tom confessional onde o cronista revela seu prazer em voar de ultraleve, sua eterna admiração por Otto Lara Resende "com quem aprendi um pouco a arte cristã de conviver", o gosto pelos poetas e pelas palavras. Mas nada que se compare à paixão por um time de futebol. "Amar um clube é muito mais que amar uma mulher." Assim começa o texto da crônica "O Botafogo e eu" em que Armando revela o amor pelo seu time de coração. "O Botafogo tem tudo a ver comigo: por fora, é claro-escuro, por dentro, é resplendor: o Botafogo é supersticioso, eu também sou" e conclui "o Botafogo é bem mais que um clube - é uma predestinação celestial."

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