A Influência da Prática de Corrida de Rua na Composição Corporal, Mobilidade Funcional e nas Concentrações Plasmáticas de BDNF em Idosos
Por Maristela Padilha de Souza (Autor), Anelise Ineu Figueiredo (Autor), Ivy Reichert Vital da Silva (Autor), João José Cunha da Silva (Autor), Laura Luna Martins (Autor), Gustavo Pereira Reinaldo (Autor), Andreia Bard (Autor), Viviane Elsner (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: A prática regular de exercícios físicos ao longo da vida está associada a diminuição da incidência de doenças crônicas não transmissíveis e manutenção de qualidade de vida. O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) está relacionado a função cognitiva assim como ao controle do metabolismo energético. Objetivo: avaliar a influência da prática de corrida, na composição corporal, mobilidade funcional e nas concentrações plasmáticas de BDNF em idosos. Metodologia: foram avaliados 15 idosos (64,0 ± 4 anos) divididos em dois grupos: idosos corredores (IC) e idosos sedentários (IS). A composição corporal foi avaliada através do protocolo de dobras cutâneas (%G) e da relação cintura quadril (RCQ), a mobilidade funcional através do teste de “timed up & go” (TUG) e as concentrações de BDNF em plasma. Resultados: o grupo IC apresentou valores significativamente menores nas variáveis %G (20,6 ± 1,9; p<0,03) TUG (6,9 ± 1,1; p<0,01) e BDNF (4,1± 1,1; p<0,007) quando comparado ao grupo IS (%G = 23,0 ± 2,6; TUG= 8,4 ± 0,9 e BDNF=2,5 ± 0,5). Também houve uma correlação positiva entre a RCQ e o TUG (p=0,009) e entre o BDNF e ao tempo de prática de corrida do grupo IC. Conclusão: Nossos resultados sugerem que a prática regular de corrida é capaz de promover modulações positivas na composição corporal, aprimoramento na velocidade de reação e equilíbrio e níveis circulantes de BDNF. Em conjunto, estas respostas podem aprimorar a qualidade de execução das atividades de vida diárias de idosos e diminuir o risco de doenças.