Resumo
O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da variabilidade da intensidade e do exercício no treinamento de força nos ganhos de força e área de secção transversa (AST). Quarenta e nove sujeitos destreinados e do sexo masculino foram divididos em cinco grupos: intensidade constante exercício variado (ICEV), intensidade constante exercício constante (ICEC), intensidade variada exercício variado (IVEV), intensidade variada exercício constante (IVEC) e controle (C). Foi realizado treinamento de força para membros inferiores durante doze semanas. A força máxima foi avaliada por meio do teste de uma repetição máxima (1RM) no agachamento e a AST do músculo quadríceps femural aferida por ressonância magnética. Todos os grupos obtiveram ganhos significativos em relação à condição pré-treinamento tanto de força máxima quanto de AST (P < 0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos para ambas variáveis. A inclusão da variação do exercício isoladamente ou combinada com a variação da intensidade no estímulo do treinamento de força parece não trazer benefícios adicionais para o ganho de força e AST. Contudo, a variação da intensidade somente pode não ser a estratégia mais indicada quando o objetivo é gerar força em sujeitos destreinados em um período de doze semanas.