Resumo

O primeiro problema deste estudo é o Ser, e o segundo é o Jogo. Aliás, o Ser e o Jogo em si mesmos não constituem o real problema, pois basta ser e jogar. Eles escaramuçam pela psicologia, pela filosofia, pela política, pelo teatro, pela literatura, pela dança, pela guerra, pela música, pelo esporte. Isto acontece porque o Jogo é... parece ser... enlouquece... seduz... erotiza. Assim como o Ser, a universalidade dos conceitos do Jogo, não tornou mais claro o seu sentido, e apesar de sua factilidade, continua como uma entidade de difícil definição. O Ser tem sentido, sentidos, mais-sentidos e não-sentidos e sua revelação pode ser uma não revelação. Em vez de mostrar-se, transmuta-se. A máscara em vez da face! O Jogo pode ser, não-ser, ser-mais e vir-a-ser. Parece ser mais fácil aceitar ou refutar o Jogo do que defini-lo, graças à intangibilidade concreta do seu lúdico e do seu não-lúdico.