A Prática dos Programas de Educação Ambiental Através dos Jogos Cooperativos: Uma Experiência no Planetário do Pará
Por Cristilene Gonçalves de Souza (Autor).
Integra
INTRODUÇÃO:
Compreender os Jogos Cooperativos como componente fundamental dos Programas de Educação Ambiental no Planetário do Pará: "Sebastião Sodré da Gama" em Belém - Pará, foi o fato que me impulsionou à realização deste trabalho. Os jogos fazem com que os participantes aprendam brincando, e quando bem aplicados permitem que os jogadores formulem seus próprios conceitos sobre o tema abordado. Além de tudo, estimulam o desenvolvimento motor, intelectual, perceptivo, a sociabilidade e dentre outros. Os Programas de Educação Ambiental, desenvolvidos demonstram que as ações individuais atingem sempre o coletivo. Característica esta que se estabelece nos jogos cooperativos, que também se enfatiza na busca da solução de um problema comum. É desta forma que a educação ambiental vem contribuir valendo-se de um processo participativo e crítico para o surgimento de uma nova ética social.
METODOLOGIA:
O desenvolvimento deste trabalho partiu da revisão bibliográfica referentes à prática dos Programas de Educação Ambiental e dos Jogos Cooperativos, e também do relato da observação participante das atividades executada no ambiente Arte e Corporeidade (Planetário do Pará), com o objetivo de analisar e reforçar a utilização dos jogos cooperativos como meio para a integração social, contribuindo para a prática da Educação Ambiental.
RESULTADOS:
A utilização dos jogos cooperativos nas ações educativas, além do divertimento, trouxe um maior conhecimento sobre a Educação Ambiental, como também o modo de como deveríamos começar a nós comportar na sociedade, pois é a partir das relações interpessoais que começamos a trabalhar um dos pontos fundamentais da Educação Ambiental, que é a socialização. Sendo que este conhecimento muitas das vezes foi encarado pelos alunos como uma coisa nova, a qual abrange a sociedade como um todo. Portanto, muitos alunos, a partir da realização das atividades, enfatizaram que iriam repassar os conhecimentos que tinham obtido, pois apenas algumas centenas, de milhões de estudantes participam deste tipo de atividade; logo, é a partir destes que podemos estender ainda mais os Programas de Educação Ambiental.
CONCLUSÕES:
A experiência mostrou que os jogos cooperativos podem contribuir de forma significante para o estudo dos Programas de Educação Ambiental. Tendo em vista o seu aspecto coletivo / cooperativo, que vem possibilitar a integração entre os participantes do grupo e destes com a sociedade. Dados enfatizados tanto na revisão bibliográfica quanto no relato da observação participante. O exercício da liberdade no jogo considera o outro como uma categoria básica para o reconhecimento dos jogadores, das suas jogadas, do que é jogado, como, por quê e para que acontece o jogo, recriando valores, papéis e funções sociais, cenários, objetivos e momentos. Características estas que facilitam a prática da Educação Ambiental no âmbito da integração social.