A presença da gestão do conhecimento em organizações estudantis em uma instituição de ensino superior interdisciplinar

Alunos de cursos universitários têm procurado mais atividades extracurriculares durante a sua graduação, a fim de complementar, possibilitar mais experiências, conhecimentos, e oportunidades para enriquecer assim a sua formação profissional (Oliveira; Santos; Dias, 2016; Peres; Andrade; Garcia, 2007). Essas atividades são capazes de aprimorar habilidades como comunicação, trabalho em equipe, gestão de projetos, além de ser um meio para criar laços sociais e contribuir com a qualidade das experiências universitárias, bem como melhorar o rendimento acadêmico dos estudantes (Buckley; Lee, 2018). Quinaud et al. (2019) destaca para a formação de gestores esportivos diferentes ambientes de aprendizagem, como o ambiente de aprendizagem educacional e o ambiente de aprendizagem no trabalho, que podem ser identificados nas atividades extracurriculares. Constata-se então o importante papel das Organizações Estudantis (OEs). As OEs são associações variadas, estruturadas por alunos, com objetivos diversos (Kampf, 2019). Entretanto, alguns problemas nas OEs surgem, como serem de gestão discente e muitas vezes sem uma devida orientação e gestão do conhecimento de suas ações. A Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da UNICAMP possui a proposta de ser interdisciplinar e de aplicação de conhecimentos, a instituição possui 6 curso de graduação das áreas de saúde, engenharias e administração. Em sua estrutura, as OEs possuem grande importância, participando até das discussões da instituição por meio de um conselho (FCA, 2020). Compreendendo a importância destas OEs suscitam alguns questionamentos quanto ao conhecimento dentro destas organizações, e como é realizada a gestão do conhecimento, entendendo que a gestão do conhecimento pode ser caracterizada como estratégias agrupadas a fim de formar, obter e compartilhar conhecimentos relevantes a organização e aos seus processos de atuação (Valentim, 2003).

Acessar