Resumo

O objetivo do artigo foi analisar a atuação e articulação da sociedade civil na resistência contra a remoção forçada das comunidades em localidades próximas às construções de equipamentos para os megaeventos esportivos. Tratou-se de uma pesquisa descritivo-interpretativa realizada em duas etapas: na primeira, coletaram-se dados nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo (Estadão); e, na segunda, no Portal Popular da Copa e das Olimpíadas. Constatou-se que o processo de remoção forçada de comunidades tem ocorrido em diversas cidades sedes dos megaeventos esportivos, atingindo as camadas sociais menos favorecida da população. A sociedade civil tem se organizado pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), que reúne as ações dos comitês populares de cada cidade sede, utilizando diferentes formas de ação na luta contra a violação dos direitos. Os repertórios centrais são ocupações de prédios públicos, práticas de protestos, criação de dossiês, abaixo-assinados e postagens de vídeos em redes sociais.

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