A Teoria do Se-movimentar Humano em Questão - Limites e Possibilidades Para Uma Teoria da Educação Física
Por Filipe Ferreira Ghidetti (Autor).
Em XVII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IV Conice - CONBRACE
Resumo
A “crise de identidade” originada no século passado abriu espaço para questionamentos epistemológicos importantes no campo da Educação Física (EF). Mesmo se constatamos a impossibilidade de transformar a EF em uma ciência autônoma, a necessidade da construção de uma teoria que fundamente a intervenção pedagógica parece se configurar como um desejo de parte da comunidade acadêmica da EF. Uma conceituação sobre o movimento humano, tal qual é oferecida pela Teoria do “Se-movimentar” Humano (TSMH), desenvolvida por A. H. Trebels e difundida no Brasil por E. Kunz, coloca-se como possibilidade para aquela pretensão. Portanto, é potencialmente constituidora de uma teoria pedagógica para a EF. Entretanto, podemos ver que essa teoria pouco foi discutida no campo da EF. Essa pesquisa, deste modo, propõe um diálogo com a TSMH. Para tanto, visa, inicialmente, compreender a TSMH a partir de sua fundamentação na tradição fenomenológica e também de um diálogo direto com o seu principal difusor no Brasil, E. Kunz; em um segundo momento, levantamos questionamentos acerca de pontos que carecem de mais debate. Trata-se de um trabalho introdutório acerca do projeto de pesquisa que estamos desenvolvendo na dissertação para o curso de Mestrado em Educação Física.