Resumo

Este artigo abordará as relações entre o esporte, a comunicação e a cultura por ocasião da Copa do Mundo da FIFA 2014, realizada no Brasil, entre junho e julho daquele ano. Analisaremos o discurso do jornal britânico The Guardian, a fim de identificar a maneira com que o periódico retratou esse evento em suas páginas. Procurar-se-á, aqui, verificar se um dos mais prestigiados jornais estrangeiros reproduz determinadas formas recorrentes de construção da identidade brasileira, as quais apontariam para a ideia de que o Brasil seria “o” “País do futebol” ou “a” “pátria de chuteiras”, lugares-comuns que vêm sendo estabelecidos simbolicamente, por uma perspectiva de brasilidade essencialista e homogeneizadora.

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