Resumo

A presente tese buscou explorar a interação aguda e crônica entre exercícios de alongamento estático (AE) e o desempenho do sistema neuromuscular em idosas. Para tanto, três estudos foram conduzidos para atender os seguintes objetivos: a) analisar o efeito da idade e volume de AE (60 e 120 segundos) no comportamento da taxa de desenvolvimento de força (TDF), contração voluntária máxima (CVM), retardo eletromecânico e atividade eletromiográfica (EMG) em diferentes ângulos; b) analisar o efeito de oito semanas de treinamento de flexibilidade nas respostas agudas da TDF e CVM após um protocolo de AE em idosas; c) analisar o efeito do AE na resistência muscular, volume total do exercício Leg-Press e recuperação neuromuscular de idosas. Os resultados mostram que diferentes volumes de AE (60 e 120 segundos) não levam a alterações significativas nas variáveis EMG, retardo eletromecânico, desempenho de força isométrica em diferentes ângulos (50°, 70°, 90°) e faixas etárias. O treinamento da flexibilidade não alterou o comportamento agudo da TDF e CVM após o emprego de uma rotina de AE ou promoveu mudanças crônicas. A realização de exercícios de AE para os principais grupos musculares de membros inferiores promove decréscimo no número de repetições na primeira de três séries a 15 RM no exercício Leg-Press horizontal e no volume total. Em conclusão, apenas o desempenho agudo de força dinâmica parece ser negativamente influenciado pelo AE em idosas. Volumes de AE com até 120 segundos não alteram o comportamento da força muscular isométrica ou atividade EMG em jovens e idosas

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