Alterações Morfológicas Após Uma Expedição a Mais de 6500 Metros de Altitude: Um Estudo de Caso.
Em Motricidade v. 2, n 2, 2006. Da página 123 a 133
Resumo
Resumo Com o presente estudo pretendemos avaliar as alterações morfológicas e hematológicas num único montanheiro que fez uma expedição a mais de 6500 metros de altitude. O sujeito da nossa amostra é adulto jovem (34 anos de idade), do sexo masculino, não-fumador, com profusa prática desportiva. Foram avaliados as seguintes componentes:
- Composição corporal – peso, estatura, 13 pregas de adiposidade subcutânea (queixo, bicipital, tricipital, antebraço, subescapular, peitoral, midaxilar, abdominal, suprailíaca, supraespinal, crural, suprapatelar e geminal), 7 circunferências musculares (braço relaxado, braço em máxima contracção, expansão torácica, cintura, anca, coxa e geminal).
- Indicadores hematológicos – eritrograma, leucograma e plaquetas. Constatámos as seguintes alterações:
- Diminui da espessura das pregas adiposas e da maior parte das circunferências musculares.
- Aumento da circunferência torácica.
- Diminuição do peso corporal.
- Diminuição da quantidade de tecido adiposo, reduzindo os valores absoluto e relativo.
- Aumento da densidade corporal.
- Aumento dos indicadores do eritrograma.
- Aumento dos leucócitos, linfócitos e do número de plaquetas sanguíneas.
- Diminuição dos neutrófi los.