Resumo

Introdução: Atualmente há grande procura pela prática esportiva e consequente profissionalização de meninas e meninos. O voleibol vem ganhando espaço, conquistando crianças e jovens. Para tanto, novas perspectivas de treinamento surgem para evitar especialização precoce, melhorar o desempenho técnico, tático, físico e psicológico. No entanto, é necessário questionar a necessidade de algumas mudanças e o que está por trás dos critérios para diferenciar o modelo de treino entre os gêneros. Objetivo: Verificar as diferenças regulamentares da nova proposta de homogeneização do voleibol brasileiro, entre os gêneros para as mesmas categorias. Métodos: Análise qualitativa do documento da Proposta de Padronização das Categorias de Base do Brasil, sob a ótica das diferenças entre as categorias para cada gênero. Resultados: O documento apresenta diferenças entre os gêneros, tais como no masculino na altura da rede é sempre maior, o sistema de jogo no sub 17 é 5x1 e o feminino é livre; o jogo é de 3 sets de 25 pontos e o feminino 5 sets de 15; o saque no sub 13 é por baixo e o feminino é por cima; a recepção no mini 2 é duplas ou trios e o feminino é em duplas; no ataque do sub 14 não é permitida a cortada como no feminino; o bloqueio dos sub 14 e 15 é simples no meio e duplo nas extremidades e sendo livre no feminino; a defesa do sub 13 é duplas ou trios e livre para o feminino; no sub 19 os atletas podem participar de até duas categorias subsequentes e o feminino apenas uma; Há obrigatoriedade de substituir oito jogadores no sub 17 sendo livre no feminino. Conclusão: Observamos diferenciação regulamentar entre os gêneros nas categorias iniciais, contudo as mesmas precisam ser questionadas sobre as capacidades físicas e questões socioculturais que influenciam no desenvolvimento dos atletas.

Acessar