Análise do Atendimento Profissional dos Usuários do Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência - Capsi em Macapá - Ap
Por Jaqueline Barbosa Campos (Autor), Fabiana Renata Ramos Leite (Autor), Dilson Rodrigues Belfort (Autor), Demilto Yamaguchi da Pureza (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: O Centro de Atenção Psicossocial da infância e adolescência - CAPSi, tem como finalidade acolher crianças e adolescentes que apresentam sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas e oferecer atendimento através da equipe multiprofissional para o devido transtorno que o usuário apresenta. Objetivo: Analisar o atendimento profissional dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial da infância e adolescência - CAPSi em Macapá - AP. Materiais e Métodos: O estudo apresentado se caracteriza como uma pesquisa de cunho quantitativo. Foram coletadas as informações de 714 prontuários disponíveis no CAPSi no período de janeiro a dezembro de 2016 e analisados dados como: sexo, idade, escolaridade, transtornos mentais e os profissionais pelos quais os usuários foram atendidos. Resultados: O perfil dos usuários do CAPSi foram indivíduos do sexo masculino (71%), com idade entre 13 a 19 anos (49%), não eram usuários de drogas (74%), foram encaminhados para o Centro (73%) e estudavam (76%). Os transtornos mais apresentados foram o autismo infantil (41%) e o retardo mental leve (37%). Em relação ao atendimento por transtorno o enfermeiro foi um dos profissionais que se destacou nos transtornos como o autismo infantil (20%), retardo mental leve (21%) e TDAH (22%). Quanto ao psiquiatra, foi mais presente no autismo infantil (32%), autismo atípico (25%), esquizofrenia (50%), retardo mental leve (29%), retardo mental moderado (44%) e TDAH (27%). Os profissionais que mais atenderam os diferentes tipos de transtornos mentais foi o enfermeiro (26%) e o psiquiatra (25%). Conclusões: Com base nos resultados obtidos, é possível atendimento e acompanhamento profissional de acordo com o transtorno mental de cada usuário e planejar estratégias de políticas públicas que incentivem e promovam permanentemente o cuidado em saúde.