Resumo

As corridas de maratona se tornaram motivantes para os atletas africanos na busca de sucesso e independência econômica. Esse sentimento é mais evidente entre a comunidade negra, considerando que apresentaram melhores resultados do que atletas brancos. Analisar o ranking dos maratonistas mundiais nos últimos 15 anos considerando: 1) a nacionalidade; 2) comportamento dos tempos médios do 1º ao 100º (Top100), do 1º ao 50º (Top50), do 1º ao 25º (Top25), do 1º ao 10º (Top10), ou do 1º ao 3º (Top3). Analisou-se o ranking dos maratonistas disponível no site da International Association of Athletics Federations (IAAF), do ano de 2000 até o ano de 2014, analisando-se os 100 melhores resultados do mundo a cada ano de ambos os sexos, subdivido em grupos pela colocação (Top 3, 10, 25, 50 e 100), totalizando 15 anos de estudo e 3000 dados. Os africanos (quenianos e etíopes) dominam o ranking masculino com 70% do total de corredores no Top100, sendo essa proporção mantida até o Top3. O mesmo é observado para o sexo feminino, porém com percentual bem mais baixo (34%), tendo as japonesas entre as etíopes e quenianas (17%), e a recordista mundial uma inglesa. O tempo médio vem reduzindo entre os homens mais do que para as mulheres, principalmente para Top3 e 10, porém ainda distantes dos recordes mundiais.

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