Resumo

O esporte paralímpico tem crescido e se desenvolvido, tornando-se um fenômeno esportivo relevante e posicionando as Paralimpíadas como o terceiro maior evento do mundo, ficando atrás apenas das Olimpíadas e da Copa do Mundo (Beckman et al., 2014). Diversos grandes eventos esportivos ocorreram no país, como a Copa do Mundo de Futebol 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e os Jogos Paralímpicos de 2016, gerando uma tendência de possíveis melhorias e evoluções no contexto do esporte brasileiro, especialmente no que diz respeito à gestão esportiva (Mazzei & Rocco Junior, 2017). Com o desenvolvimento do esporte paralímpico, as exigências aumentam e, consequentemente, o aspecto profissional demanda maior conhecimento e qualificação. A definição de gestão do esporte não é simples, abrangendo várias áreas do conhecimento, como esporte, gestão e administração. Além disso, pode ser executada por diversos profissionais e organizações (Freire, 2020). Os campos de aplicação da gestão esportiva são amplos: alto rendimento, entretenimento, recreativo, fitness, participativo (Nascimento, 2021). Nesse sentido, compreender o espaço de atuação é primordial para o desenvolvimento do setor. Assim, é necessário um olhar aprofundado sobre as diferentes ações que envolvem o esporte paralímpico e os modelos de gestão em curso no país, para que possamos atuar e intervir com maior potencial de desenvolvimento na gestão dos esportes paralímpicos. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar os modelos de gestão das equipes de natação paralímpica e comparar esses modelos com os resultados e conquistas obtidos pelas respectivas instituições. Metodologia: A proposta desta pesquisa está baseada na análise dos modelos de gestão dos clubes participantes do Campeonato Brasileiro de Natação Paralímpica, considerada a principal competição do cenário nacional.