Este estudo teve como objetivo analisar a síndrome de "burnout" e as estratégias de "coping" de jogadores de vôlei de praia. Participaram 93 atletas, das categorias sub-21 e "open" do circuito brasileiro de vôlei de praia. Como instrumentos foram utilizados uma ficha com dados de identificação, Questionário de "Burnout" para Atletas e Inventário Atlético das Estratégias de "Coping". Para análise dos dados utilizou-se teste de Kolmogorov-Smirnov, coeficiente Alpha de Cronbach, teste 'U' de Mann-Whitney, teste de Kruskal-Wallis e coeficiente de correlação de Spearman, adotando p < 0,05. Verificou-se correlação significativa e negativa entre as dimensões do "burnout" e estratégias de "coping". Para as dimensões do "burnout", apenas "ranking" obteve diferença significativa, enquanto para as estratégias de "coping", gênero, categoria, "ranking" e tempo de prática apresentaram diferenças significativas. Concluiu-se que quanto maior a síndrome de "burnout", menor é a utilização de estratégias de "coping" em atletas de vôlei de praia.