Resumo

O texto é um fragmento de um memorial acadêmico sobre a minha trajetória. Nele destaco apenas uma das suas dimensões, a formação inicial como professor de Educação Física. Considerando o binômio corpo-trabalho, observo como o campo acadêmico frequentemente ignora manifestações corporais que vão além da exercitação física-esportiva. Aquelas manifestações, que já caracterizei como corporalidade, ganharam ainda maior densidade a partir de uma experiência de estágio não supervisionado em uma instituição de educação social, aqui relatada. A prática me fez compreender a polissemia e a ambivalência dos corpos como vetor de formação, muitas vezes reafirmando a vida danificada. Aquele tipo de oportunidade, e outras que vieram depois, permitiram que eu desenvolvesse apreço pela ideia de tornar-me professor.

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