Aptidão Funcional de Mulheres de Meia-idade e Idosas Ingressantes em Um Programa de Atividades Físicas em Unidades de Saúde
Por Vinícius Machado de Oliveira (Autor), Marcos Roberto Brasil (Autor), Timothy Gustavo Cavazzotto (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 8, n 1, 2016. Da página 1 a 16
Resumo
OBJETIVO: Comparar a aptidão funcional entre mulheres de meia-idade e idosas ingressantes em um programa de atividades físicas. MÉTODOS: Participaram do estudo 64 mulheres, divididas em dois grupos, sendo Grupo da Meia-Idade (G1: 46,8±9,0 anos) e Grupo Idoso (G2: 66,3±4,3 anos). Os componentes da aptidão funcional foram verificados através da bateria de testes da American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), depois analisados estatisticamente e por normatizações propostas na literatura. RESULTADOS: Os resultados demonstraram diferenças significativas em três parâmetros da aptidão funcional, a resistência aeróbia (G1: 525,3±64,3seg; G2: 577,4±91,1seg; p<0,01*), a agilidade (G1: 28,1seg±5,4seg; G2: 31,6±6,1seg; p<0,01*) e a coordenação (G1: 16,8seg±8,4seg; G2: 21,5seg±10,7seg; p<0,01*), os quais se apresentaram melhores no grupo da meia-idade. Entretanto, quando comparados por meio de valores normativos, ambos os grupos foram classificados com aptidão funcional como fraca. CONCLUSÕES: Os dados presentes neste estudo revelam que o comprometimento da aptidão funcional pode ocorrer mais cedo, principalmente em função da insuficiência da atividade física, que pode acelerar o processo de envelhecimento. Os resultados indicam que ambos os grupos são insuficientemente ativos fisicamente.