Aqui é Todo Mundo Igual: Relatos de Uma Professora de Educação Física Iniciante e Sua Relação com a Cultura Escolar na Cidade de Criciúma – Sc.
Por Camila da Rosa Medeiros (Autor), Victor Julierme Santos da Conceição (Autor).
Em XIX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VI Conice - CONBRACE
Resumo
Entendemos queas vivenciasno início da carreiradocente,podemauxiliara legitimar apráticaeducativa frente a culturaescolar.No entanto, tais vivenciastornam-se apenas açõesparadar conta de fatos isolados do cotidiano, mas não possibilitam a criação de atitudes que modifiquem e dêem sentido à práticaeducativa.Inicialmente procuramos compreender em que se constitui esse emaranhado chamado cultura.Assim concordamos comGeertz(2008), aoapresentar diversos conceitos de cultura e tecer análises sobre eles,defendendoque o homem é um animal preso a um conjunto de teias que ele ajudou a tecere que nesse sentido, a cultura se caracteriza como essas teias e seus significados. Esses significados sociais se incorporam ao modo de ser, agir e pensar do sujeito, através do processo socializatório (DUBAR,1997), constituindoa identidade do individuo. Essa identidade está em constante transformação ao passo que a cada relação estabelecida com uma nova cultura, o sujeito transforma, mastambém é transformado, no processo dialético entre culturas.Para Dubet (1994) a experiência é o que toca o sujeito a partir da sua subjetividade,da relação entreo seu processo de construção, os outros sujeitose as relações sociais que ele estabelece com o meio.Dado expostocontribuiupara construção do seguinte objetivo: compreendercomoexperiências com a cultura escolar assumem protagonismo no processo de construçãodo ser docente em narrativas de umaprofessorade Educação Física no início de carreira na Rede Municipal de Criciúma-SC.