Aspectos fisiológicos do destreinamento e retorno ao treinamento durante e após a quarentena

Por Sara KelyLearsi da Silva Santos Alves (Autor), Victor José Bastos Silva (Autor), Higor Spineli (Autor), Alisson Henrique Marinho de Lima (Autor),

Parte de Atividade física, exercício e esporte no contexto da pandemia decorrente da Covid-19: reflexões, prognósticos acerca da prática em diferentes contextos de saúde e desempenho humano . páginas 150 - 160

Resumo

Desde que a COVID-19 foi considerada uma pandemia no início de 2020, medidas agressivas para prevenção contra infecções incluíram principalmente o distanciamento/ isolamento social para evitar aglomerações. Consequentemente, o esporte de elite foi fortemente afetado, uma vez que os clubes foram fechados impedindo que os atletas mantivessem um treinamento adequado, e os principais eventos esportivos nacionais e internacionais foram suspensos. Esse momento é um marco na história do esporte, porque desde a Segunda Guerra Mundial, esta é a primeira vez que todos os atletas de elite são obrigados a treinar em casa, muitas vezes sem supervisão (SARTO et. al., 2020). Várias são as consequências da quarentena para os atletas profissionais e amadores, como a falta de exposição solar adequada, nutrição insuficiente, má qualidade do sono e problemas psicológicos (JUKIC et. al., 2020). Mesmo com o advento da tecnologia, há falta de comunicação adequada entre atletas e treinadores e esse fator, associado às condições inadequadas de treino, também constituem as principais implicações do confinamento para o atleta, resultando em treinamento insuficiente e consequente destreinamento.

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