Aspectos fisiológicos do destreinamento e retorno ao treinamento durante e após a quarentena
Por Sara KelyLearsi da Silva Santos Alves (Autor), Victor José Bastos Silva (Autor), Higor Spineli (Autor), Alisson Henrique Marinho de Lima (Autor), Pedro Balikian Júnior (Autor), Filipe Antonio de Sousa (Autor), Gustavo Gomes de Araujo (Autor).
Parte de Atividade física, exercício e esporte no contexto da pandemia decorrente da Covid-19: reflexões, prognósticos acerca da prática em diferentes contextos de saúde e desempenho humano . páginas 150 - 160
Resumo
Desde que a COVID-19 foi considerada uma pandemia no início de 2020, medidas agressivas para prevenção contra infecções incluíram principalmente o distanciamento/ isolamento social para evitar aglomerações. Consequentemente, o esporte de elite foi fortemente afetado, uma vez que os clubes foram fechados impedindo que os atletas mantivessem um treinamento adequado, e os principais eventos esportivos nacionais e internacionais foram suspensos. Esse momento é um marco na história do esporte, porque desde a Segunda Guerra Mundial, esta é a primeira vez que todos os atletas de elite são obrigados a treinar em casa, muitas vezes sem supervisão (SARTO et. al., 2020). Várias são as consequências da quarentena para os atletas profissionais e amadores, como a falta de exposição solar adequada, nutrição insuficiente, má qualidade do sono e problemas psicológicos (JUKIC et. al., 2020). Mesmo com o advento da tecnologia, há falta de comunicação adequada entre atletas e treinadores e esse fator, associado às condições inadequadas de treino, também constituem as principais implicações do confinamento para o atleta, resultando em treinamento insuficiente e consequente destreinamento.