Resumo

Os padrões de morbidade e mortalidade no mundo vêm sofrendo uma transição, sendo que as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) ganharam destaque. Um dos principais fatores de risco associados à etiologia das DCNT é a inatividade física. Esse comportamento muito evidente na atualidade tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, se tornou um problema de saúde pública muito importante já que está estreitamente associado à crescente prevalência de sobrepeso e obesidade (SOBAL et al., 2003; MONTEIRO et al., 2007). As enfermidades crônicas cardiovasculares e cerebrovasculares já representam a maior mortalidade no mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, em 2005, as doenças cardiovasculares (DCV) foram responsáveis por 27,4% de todos os óbitos na faixa etária entre 35 e 64 anos e 35,9% do total de óbitos da população acima de 64 anos (ARAUJO et al., 2005). As doenças cardiovasculares juntamente com diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas e seus fatores de risco compartilhados tabagismo, inatividade física, alimentação inadequada e consumo prejudicial de álcool foram responsáveis por 58% das mortes no Brasil em 2007 (SCHMIDT et al., 2011).

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