Resumo

Este estudo investigou a associação entre comportamentos de risco para transtornos alimentares (TA), imagem corporal e esquemas de gênero relacionados ao autoconceito em universitárias praticantes de atividades físicas. A amostra foi estratificada por conveniência e composta por 89 jovens universitárias que frequentavam atividades de academias de duas universidades. Foram utilizados como instrumentos de medida o Questionário de Imagem Corporal (BSQ), o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e o Inventário Feminino de Esquemas de Gênero do Autoconceito (IFEGA). Para a análise dos dados foram utilizados estatística descritiva, o teste qui-quadrado e a regressão de Poisson. Os resultados indicaram 47,1% das estudantes apresentavam insatisfação com a imagem corporal e 12,4% delas apresentaram transtornos alimentares. As estudantes que apresentaram insatisfação com a imagem corporal em graus moderados e graves demonstraram ter comportamentos sugestivos de transtorno alimentar (P<0,05). Os componentes de autoconceito egocentrismo e inferioridade apresentaram prevalência aumentada quando associados aos comportamentos alimentares de risco e permite concluir que as variáveis analisadas demonstraram relação quando se trata do acometimento de comportamentos alimentares anormais entre universitárias.

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