Associação Entre Comportamento Alimentar, Imagem Corporal e Esquemas de Gênero do Autoconceito de Universitárias Praticantes de Atividades Físicas
Por Mara Laiz Damasceno (Autor), Alexandre Schubert (Autor), Ana Paula de Oliveira (Autor), Christi Noriko Sonoo (Autor), José Luiz Lopes Vieira (Autor), Lenamar Fiorese (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 16, n 2, 2011.
Resumo
Este estudo investigou a associação entre comportamentos de risco para transtornos alimentares (TA), imagem corporal e esquemas de gênero relacionados ao autoconceito em universitárias praticantes de atividades físicas. A amostra foi estratificada por conveniência e composta por 89 jovens universitárias que frequentavam atividades de academias de duas universidades. Foram utilizados como instrumentos de medida o Questionário de Imagem Corporal (BSQ), o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e o Inventário Feminino de Esquemas de Gênero do Autoconceito (IFEGA). Para a análise dos dados foram utilizados estatística descritiva, o teste qui-quadrado e a regressão de Poisson. Os resultados indicaram 47,1% das estudantes apresentavam insatisfação com a imagem corporal e 12,4% delas apresentaram transtornos alimentares. As estudantes que apresentaram insatisfação com a imagem corporal em graus moderados e graves demonstraram ter comportamentos sugestivos de transtorno alimentar (P<0,05). Os componentes de autoconceito egocentrismo e inferioridade apresentaram prevalência aumentada quando associados aos comportamentos alimentares de risco e permite concluir que as variáveis analisadas demonstraram relação quando se trata do acometimento de comportamentos alimentares anormais entre universitárias.