Resumo

O estudo investigou a associação entre estágios de mudança de comportamento, motivação e autoconceito em praticantes de exercício físico. Fizeram parte do estudo 434 praticantes de exercício físico das academias afiliadas no NUSA (Núcleo Setorial de Academias e Escolas de Natação de Maringá) de ambos os gêneros, na faixa etária de 25 a 50 anos. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Regulação de Conduta no Exercício (BREQ-2), Algoritmo do Modelo Transteorético e Escala Fatorial de Autoconceito. A coleta de dados foi realizada individualmente nas academias e escolas de natação. Para análise dos dados foram utilizados: Shapiro-Wilk, Mann Whitney e Qui-Quadrado. Os resultados evidenciaram: diferenças significativas na comparação dos estágios de motivação e o autoconceito quanto ao gênero. Verificou-se que houve diferença estatisticamente significativa em relação à regulação introjetada e gênero (p=0,0001), no qual o comportamento feminino é influenciado pelas pressões externas e internas; quando comparados autoconceito com gênero houve diferença significativa entre a dimensão self ético-moral, somático e o fator autocontrole para o gênero feminino; as associações significativas dos estágios de mudança de comportamento foram encontradas quanto ao tempo de prática (acima de 6 meses), estágios de motivação (motivação intrínseca) e autoconceito (autocontrole, ético moral). Conclui-se: houve associação entre estágio de mudança de comportamento, motivação e autoconceito entendendo que para manter o comportamento desejado/ativo é necessário a construção gradativa e contínua de tal comportamento, levando em consideração a motivação intrínseca e os processos de mudança proporcionando experiências individuais e no meio ambiente direcionada a modificações do comportamento.

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