Atividades de aventura e transtorno do espectro autista: atual cenário científico
Por Lais Mendes Tavares (Autor), Nathália Maria Resende (Autor), Raoni Perrucci Toledo Machado (Autor).
Resumo
As pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem déficits nas habilidades de comunicação e interação social, com comportamentos restritos, repetitivos e estereotipados, o que influencia diretamente na vida cotidiana desses sujeitos. Nas últimas duas décadas estão sendo estudados tratamentos não medicamentosos que melhorem o desenvolvimento geral das pessoas com TEA, sendo a prática regular de atividades físicas um deles. As atividades de aventura podem ser desenvolvidas de forma individual e/ou em conjunto, estimulando assim, o convívio social, bem-estar, imprevisibilidade e o risco controlado, a qual, os praticantes podem se superar e vencer os seus próprios desafios. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sistematizada sobre programas de intervenções envolvendo atividade de aventura em crianças com TEA. Mais especificamente, identificar o atual cenário científico sobre esta temática e compreender as potencialidades das atividades de aventura para crianças com TEA. Tratase de um estudo de análise bibliométrica sistematizada e foram utilizados os bancos de dados: PUBMED (US National Library of Medicine National Institutes of Health), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Para isto, foram usados os cruzamentos dos seguintes descritores, em idioma português e seus respectivos termos em inglês: Autismo e Atividade de Aventura, Autismo e Atividade ao ar livre, Autismo e Escalada Indoor, Autismo e Slackline, Autismo e Caminhada Ecológica e por fim, Autismo e Atividade Física.