Atividades Físicas no Lazer em Diferentes Intensidades e Fatores Associados em Universitários
Por Thiago Sousa (Autor), Camilo Lourenço (Autor), Silvio Fonseca (Autor), Aline Barbosa (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 21, n 4, 2016. Da página 364 a 372
Resumo
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores sociodemográficos e de vínculo com a universidade associados às atividades físicas no lazer nas intensidades moderada, vigorosa, e moderada e vigorosa em universitários de uma instituição de ensino superior do estado da Bahia. A amostra foi estratificada, proporcional aos 30 cursos de graduação e representativa aos estudantes da instituição. A variável dependente foi a atividade física no lazer (AFL) praticada nas intensidades moderada; vigorosa; e moderada e vigorosa. As variáveis independentes foram os indicadores sociodemográficos (sexo; idade; situação conjugal; carga horária de estágio/trabalho) e de vínculo com a universidade (ano de entrada na universidade; período de estudo; e área de estudo). Adotou-se o Odds Ratio como medida de associação por meio da Regressão Logística Multinomial. As prevalências de prática de AFL, de acordo com as intensidades foram: 19,7% para moderada; 13,8% em relação à vigorosa; e, 15,4% para a prática de AFL moderada e vigorosa. Foram associados de forma positiva à AFL os homens, nas três intensidades, e associados com menor envolvimento na AFL moderada os universitários das áreas das Ciências Exatas e da Terra e Ciências Sociais e Aplicadas; e com menor associação à intensidade moderada e vigorosa àqueles com companheiro, vinculados as Ciências Exatas e da Terra, Ciências Agrárias e Linguística, Letras e Artes. As propostas de intervenção para a adesão às AFL em estudantes do ensino superior devem direcionar seus esforços às universitárias, aqueles que vivem com parceiro de áreas de ensino não vinculadas a Saúde.