Autoeficácia de Estudantes Universitários de Educação Física: Associação com Características Pessoais, Acadêmicas e Profissionais
Por Alexandra Folle (Autor), Larissa Cerignoni Benites (Autor), Paloma Cidade Cordeiro dos Santos (Autor), William das Neves Salles (Autor), Juarez Vieira do Nascimento (Autor), Vinícius Plentz de Oliveira (Autor).
Resumo
Este estudo buscou analisar as percepções de autoeficácia (AE) de estudantes universitários de Educação Física de uma instituição pública de Ensino Superior, relacionando-as com as características pessoais, acadêmicas e profissionais. Participaram da investigação 246 estudantes regularmente matriculados nos cursos de Licenciatura e de Bacharelado em Educação Física. Os resultados obtidos na ficha de caracterização e na Escala de Autoeficácia no Ensino Superior foram analisados no programa SPSS, por meio de estatística descritiva (frequências absoluta e relativa, mediana) e inferencial (Qui-quadrado, Resíduos Ajustados, V de Cramer). Em geral, as evidências revelaram associações entre as dimensões da AE discente (geral, acadêmica, regulação, proativa, social e gestão) e o recebimento de bolsas de pesquisa e de monitoria (não bolsista<bolsista), o sexo (masculino<feminino) e a presença de vínculo empregatício (sim>não). A predominância de menores escores de AE, independentemente da etapa da formação em que o estudante se encontra e a aparente falta de impacto das bolsas de extensão sobre os níveis de AE discente indicam a necessidade de aprofundar o desenvolvimento dos estudantes ao longo do curso, bem como a implementação dos projetos e atuação dos estudantes bolsistas de extensão na instituição investigada.