Resumo

Introdução: Os(as) praticantes de esportes coletivos precisaram de paciência, respeito e cuidado para superar os diferentes protocolos ao longo da pandemia. Hoje, dentro da “normalidade”, foi possível retomar um aspecto característico do programa SESC de esportes: a competição. Os adultos do futsal masculino voltaram a fazer amistosos. Como educador, não pude participar do primeiro (afastamento por sintomas gripais). Mas o retorno da turma foi uma importante medida. Objetivo: Relatar a experiência de autonomia, de uma turma de futsal, durante um amistoso. Desenvolvimento: A turma em questão é formada por 30 adultos homens, entre 16 e 59 anos. Dentro das particularidades da turma, o desafio sempre foi garantir que esses rapazes, ao praticarem futsal, tenham espaço de lazer, diversão e construção coletiva. Os conflitos verbais e físicos são bem comuns. Então, além dos aprendizados da técnica e da tática, sempre dialogamos sobre a importância do respeito ao outro, do conhecimento das regras e da necessidade de se reconhecerem enquanto equipe. A autonomia acontece na construção das propostas de aula, no posicionamento, na orientação das equipes. Fiquei feliz pois, após o amistoso, a turma concluiu que foi bem, que se entenderam nos aspectos técnico-táticos, que não tiveram punições por desrespeito a arbitragem, que tiveram apenas um conflito interpessoal, que o envolvido logo pediu desculpas e todos terminaram felizes com a vivência. O resultado ficou em segundo plano. Sugestões: Recomendo que, dentro das possibilidades, educadores(as) estimulem a comunicação, o cuidado com o(a) outro(a), retirem a sua figura do centro das conversas e permitam que os(as) adultos(as) participantes do curso, sejam protagonistas e desenvolvam autonomia. Assim, pode ser mais fácil conduzir a turma para resultados satisfatórios.