Resumo
O presente estudo teve por objetivo analisar a autopercepção de competência em Educação Física e a resiliência profissional durante os períodos de estágios obrigatórios com estudantes e profissionais formados em período de isolamento social. A amostra foi constituída por 58 estudantes, sendo 33 mulheres (28,18 ± 6,22 anos) e 25 homens (27,32 ± 6,33 anos) do curso de educação física de cinco IES públicas do estado de Mato Grosso, e de modo a comparar o desfecho, participaram 100 profissionais formados em educação física, sendo 54 mulheres (33,80 ± 5,93 anos) e 46 homens (36,43 ± 7,86 anos). Como ferramenta auxiliar de coleta utilizou-se o Google Forms, contendo questões demográficas para fins de obtenção de variáveis independentes e também os instrumentos eleitos para a concretização do estudo. São eles: a Escala de Autopercepção de Competência Profissional em Educação Física e Desportos e a Escala de Resiliência-10 de Connor-Davidson para o Brasil – RISC-10. Os resultados revelaram que, entre os estudantes, as mulheres foram mais resilientes e entre os profissionais formados os homens apresentaram melhores resultados que as mulheres na autopercepção de competência e resiliência. Conclui-se que apesar do contexto de isolamento social e conforme a literatura vigente, os acadêmicos de ambos os sexos concluíram o estágio curricular supervisionado e os resultados das medianas na autopercepção de competência (2,97) e na resiliência (29) demonstram que os sujeitos têm autopercepção e resiliência.