Autopercepção de saúde e associação entre perfil de estilo de vida em estudantes universitários
Por Alessandro Barreta Garcia (Autor), Aylton Figueira Junior (Autor), Aylton Figueira Junior (Autor), Gildeene Silva Farias (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Ao ingressar no ensino superior os estudantes podem sofrer mudanças de ordem social e/ou comportamental, contribuindo para alterações no estilo de vida. A prática regular de atividade física, alimentação adequada e outros comportamentos preventivos auxiliam na redução de fatores de riscos para doenças cardiovasculares, sendo consideradas como ações de baixo custo, ao se comparar com tratamentos medicamentosos. OBJETIVO: Analisar o perfil de estilo de vida e associação com a autopercepção de saúde de estudantes de graduação de uma universidade privada do estado do Piauí. MATERIAS E MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 966 universitário, avaliados por via questionário sobre os “Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida de Acadêmicos- ISAQ-A”. A análise dos dados foi realizada pelo programa estatístico SPSS 24.0. A estimativa da força de associação entre as características sociodemográficas e o estilo de vida e a autopercepção de saúde, foi calculada pelo odds ratio (OR) e medidas por regressão logística binária, com intervalo de confiança de 95% e significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência global da percepção de saúde positiva foi de 72,3%, sendo maior entre os estudantes, com até 25 anos, sem companheiro, quando comparados aos seus opostos. Em relação aos indicadores do estilo de vida, destaque para o nível de estresse, satisfação com a vida, fisicamente ativos e não consumo de álcool nos últimos 30 dias e tabagismo apresentaram maiores prevalências de percepção de saúde positiva. Em relação a análise bivariada percebeu-se associação significante com sexo (p=0,02); nível de estresse (p=0,003); sentir-se satisfeito com a vida (p<0,001) e consumo de álcool (últimos 30 dias) (p= 0,002). CONCLUSÃO: Houve associação em relação ao estilo de vida e percepção de saúde, com valores significantes em relação ao: sexo, nível de estresse, satisfação com a vida e consumo de álcool. Assim, poderíamos apresentar que ao longo do percurso acadêmico, houve alterações no estilo de vida de universitários de ambos os sexos, com maior impacto negativo para as mulheres.