Avaliação da Velocidade Crítica de Corrida em Pista e Esteira: Perfis Fisiológicos e Relações com o Desempenho em 3000 Metros.
Por Danilo Alexandre Massini (Autor), Renato Aparecido Caritá (Autor), Leandro Oliveira da Cruz Siqueira (Autor), Astor Reis Simionato (Autor), Benedito Sérgio Denada (Autor), Dalton Muller Pessoa Filho (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 20, n 5, 2018. Da página 432 a 444
Resumo
O presente estudo averiguou se as diferenças nas circunstâncias (esteira vs. pista) de avaliação da velocidade crítica (VC) interferem no valor e na relação com a desempenho em 3000 metros (v3000m) e, assim, indicar a especificidade de cada valor como parâmetro de treinamento para esta distância. Sete corredores (15,3±1,4 anos) submeteram-se a um teste progressivo máximo (incrementos de 1,0 km×h-1×min-1, até a exaustão) para avaliação do V̇O2 max e velocidade aeróbia máxima (vV̇O2 max). A seguir, a VC foi estimada a partir do desempenho de corrida em três diferentes intensidades do exercício, em cada ambiente de avaliação, registrando-se o tempo- -limite (tLim) nas distâncias de 900, 2100 e 3300 metros na pista, e à 90, 95 e 115% vV̇O2 max em esteira. Ajustes lineares, pelo método “stepwise”, forneceram os parâmetros VC em esteira (VCESTEIRA) e pista (VCPISTA), que foram comparados pelo teste de Mann-Whitney. O coeficiente de dispersão ajustado à amostra (R2 aj) averiguou a variância de v3000m com VCPISTA, VCESTEIRA e vV̇O2 max. Em todas as análises adotou-se P≤0,05. No teste progressivo, o V̇O2 max atingiu 54,2±5,2 mLO2 -