Barreiras Percebidas Para a Prática de Atividade Física em Universitários da área da Saúde de Uma Instituição de Ensino Superior da Cidade de Fortaleza, Brasil
Por Tiago Nascimento (Autor), Felipe Alves (Autor), Evanice Avelino de Souza (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 22, n 2, 2017.
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a prática de atividade física e as principais barreiras percebidas, bem com investigar sua associação com variáveis sociodemográficas, em universitários da área da saúde. Estudo transversal realizado com 736 universitários (≤ 18 e ≥ 36 anos de idade) de ambos os sexos, de uma instituição de ensino superior da cidade de Fortaleza, Brasil. Foram coletadas informações sociodemográficas, prática de atividade (sim ou não) e barreiras percebidas. O teste do Qui-quadrado foi utilizado para associação das variáveis sociodemográficas com as principais barreiras percebidas e a prática de atividade física, adotando-se p≤0,05. As principais barreiras percebidas foram: jornada de estudos extensa (33,4%), falta de energia/cansaço (20,7%), falta de companhia (18,1%), jornada de trabalho extensa (17,8%) e falta de interesse (17,0%). Essas barreiras foram associadas ao semestre letivo (p≤0,001). A jornada de estudos extensa e jornada de trabalho extensa estiveram associadas ao sexo (p≤0,004) e a faixa etária (p≤0,001). A prática de atividade física esteve associada ao sexo, curso e semestre letivo (p≤0,001). Conclui-se que a jornada de estudos extensa foi apontada como a principal barreira para a prática de atividade física entre os universitários. Em geral as principais barreiras percebidas eram de cunho social, comportamental e físicas. As principais barreiras percebidas estiveram associadas ao semestre letivo.