Resumo

A incidência da Doença de Alzheimer (DA) vem crescendo devido ao processo de transição demográfica, que resultou num aumento da longevidade e, veio acompanhado de alterações no perfil epidemiológico, em que as doenças crônico degenerativas passaram a ocupar um lugar de destaque em detrimento às condições infectocontagiosas. Há evidências que sugerem a importância da atividade física para funções cognitivas e do cérebro, porém existem poucos estudos que relacionem essas adaptações. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, e a seleção do material teve como critérios de inclusão artigos que tinham relação e relevância com o tema. Foram selecionados estudos longitudinais, randomizados; amostras constituídas por indivíduos com diagnóstico provável de DA e indivíduos cognitivamente preservados em que se utilizava a atividade física como variável, e tem como objetivo revisar os mecanismos inflamatórios precursores da doença de Alzheimer, e destacar a importância do exercício físico como estratégia de proteção e prevenção, através de análise de trabalhos já publicados e descrever as evidências encontradas da literatura. O estudo concluiu que a prática regular de exercícios físico de maneira sistematizada, parece contribuir para a proteção de mediadores inflamatórios que contribuem para o avanço da Doença de Alzheimer, e pode proporcionar melhora na preservação das funções cognitivas nos pacientes com DA, nos sintomas neuropsiquiátricos, na capacidade funcional, capacidade cardiorrespiratória, além de aumento na longevidade.

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