Resumo

O esquema estava armado. Nome de boieiro, trajes de boleiro e um parceiro acima de qualquer suspeita. A ideia era simples: eu agora era "Breillerson", um volante raçudo que saiu cedo do Brasil para fazer carreira na Europa e acabava de retornar do futebol grego à procura de um clu-be. Vampeta, o pentacampeão que desceu a rampa do Palácio do Planalto a cambalhotas, seria meu cicerone na volta ao país. Com a cumplicidade dele, eu me passaria por boieiro por um dia. Quer dizer, por uma noite. Vampe-ta achou graça e topou o conchavo de primeira. 

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